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O Espírito da Descoberta

Terminou hoje o 1º Evento da Fundação para as Artes, Ciências e Tecnologias – Observatório – “O Espírito da Descoberta”, que teve lugar na cidade de Trancoso. Contou com a presença de personalidades das mais variadas disciplinas e de diferentes países, tais como: EUA, Hungria, Itália, Holanda, Polónia, Inglaterra, Suíça, Portugal e Brasil.

Entre estes os oradores, estiveram René Berger, Joseph Brenner, Gonçalo Furtado, Alex Adriaaseen, Roy Ascott, Marcos Novak, Gyorgy Darvas, Giorgio Alberti e António Cerveira Pinto

Para além das conferências, tiveram ainda lugar três exposições de importância internacional: Dove Bradshaw de Nova Iorque, cujos trabalhos integram os acervos de Metropolitan Museum MOMA Whitney entre outros; Monika Weiss, nascida na Polónia, celebre artista, actualmente professora na Universidade de Washington; Francesco Mariotti, Suíço, cujos trabalhos têm estado presentes em eventos como bienal de Veneza, Documenta de Kassel, Bienal de São Paulo entre outros, há mais de 40 anos...


Nessa ocasião foi ainda apresentado o projecto de arquitectura do Museu do Design do Tempo, da autoria do Arqº Emanuel Dimas de Melo Pimenta
A planteia foi preenchida por artistas, filósofos e cientistas.

Estas iniciativas surgem na continuidade da constituição da Fundação para as Artes, Ciências e Tecnologias – Observatório, em Dezembro 2005, entre a Câmara Municipal de Trancoso e o Arqº Emanuel Dimas Melo Pimenta. O objectivo desta fundação é o de tornar Trancoso num centro planetário para a reflexão sobre artes, descobertas cientificas e filosofia.












Viagem a Lisboa

Estive na passada semana em Lisboa para realizar um conjunto de reuniões.
A primeira surpresa é que a conversa com a Presidente da empresa foi por video-conferência porque está a viver em Serpa.
Depois, para os vários interlocutores a preocupação era em saber como é que poderiam fazer como eu, isto é, trabalhar nas suas organizações apartir da sua terra no interior do país...

Quando sai de uma reunião, estive 30 minutos para andar 5 kms. Depois disso tive uma operação stop onde fiquei retido 10 minutos. A seguir, já na IC 19, fui o primeiro carro a livrar-se de um choque em cadeia que envolveu 10 viaturas.

Para quê palavras! É o resultado de um mau planeamento naquela terra mal frequentada...

Aumento dos combustiveis

Os combustiveis não param de aumentar.
Uma importante percentagem do salário de todos nós vai direitinho para as gasolineiras.
E, não sendo Portugal produtor de petróleo, o défice da balança comercial aumenta de cada vez que um português "enche o depósito"!

A pergunta que se segue é: O que estamos a fazer para reduzir essa dependência? O que estamos a fazer para melhorar o ar que respiramos?

"Nada" é a resposta certa.

...E será que não existe solução?!

Deixo o link para uma entrevista de Jorge Nascimento Rodrigues, onde julgo estar um MOTIVO PARA DEBATE EM TODAS AS ESCOLAS.

Intercidades (novamente)!


Há 4 meses atrás que o meu admirado intercidades falhou comigo. Deixou-me no destino com 1h30m de atraso. Fiz na altura a respectiva reclamação de reembolso a que tinha direito.
Creio que tal atraso mereceria uma ideminização superior aos 30% que efectuaram. Mas em todo o caso lá chegou o cheque...

Ernani e o Turismo


Na véspera do colóquio da AENE Beira sobre Comércio Tradicional, venho transcrever o artigo de Sérgio Figueiredo do Jornal de Negócios.

"Ouve-se, há pelo menos meia década, dizer que o modelo económico português está esgotado. Que não é possível competir a partir de baixos salários. Que é preciso subir na cadeia de valor. Que pata-ti-patata... Mas, quando uma empresa têxtil fecha para abrir na Roménia, o pessoal espanta-se de surpresa.

Quando se constata que, dos grandes projectos, da grande indústria, da produção em grande escala, nem um único parou por cá na última década, é como se fosse uma maldição inexplicável.

Não é. Ou melhor, pode ser uma maldição, mas não é nada inexplicável. Nem sequer de imprevisível. Nada do que está a acontecer à nossa economia é surpreendente. Só que quem foi capaz de perceber o «esgotamento do modelo» recusa, agora, aceitar as consequências.

O país, a Europa, afinal, chegou ao fim de uma linha e não adianta ignorar o significado disso. Menos ainda iludir-nos com a conjuntura, dizendo que o pior já passou. É mentira. Mal começou. Aliás, se alguma coisa segura pode ser dita em relação aos próximos anos, é que vai piorar.

A deslocalização industrial para a Ásia vai continuar. O desemprego industrial, no velhinho sector secundário, continuará a subir. Um país não vai à falência. Mas pode empobrecer. É esse processo que está em curso. Para reverter isso, não há outra alternativa: criar riqueza.

É uma verdade de La Palice, mas às vezes parece que ninguém se lembra disso: temos de procurar aquilo em que o país tem possibilidade de gerar valor, criar riqueza, regressar à prosperidade.
É aqui que entra o turismo e Ernâni Lopes.

O economista, porque apresentou ontem o melhor e o mais completo estudo até agora feito sobre este sector. E o sector porque, no estudo do economista, surge como uma dessas apostas, indiscutíveis, fundamentadas, que o país tem de fazer, neste processo de descontinuidade que a economia portuguesa está a sofrer.

O Turismo. O Ambiente. As Cidades e o Desenvolvimento. Serviços de valor acrescentado. E, acrescenta Ernâni Lopes, provavelmente a economia do mar.

«Reinventando o turismo em Portugal» é um calhamaço de 900 e tal páginas, o produto de dois anos de trabalho de uma equipa de três dezenas de pessoas. Não deve ser lido, mas estudado.

Porque foge às banalidades de sempre. Porque coloca o turismo no lugar em que ele deve estar – não um «caso à parte» do sistema, o alfa e o omega do nosso futuro, a resposta a todos os nossos problemas, que, como se sabe é a melhor maneira de não responder a coisa alguma.

Há dois anos, quando me falaram desta intenção da Confederação do Turismo, torci o nariz. Um mega-estudo, com aquela mega-visão do autor, uma mega-missão, para tudo acabar como o socialismo: dentro da gaveta. Se o inferno está cheio de boas intenções, os nossos cemitérios estão repletos de grandes estudos sobre a economia.

Só que «este» está vivo. E «este» dá-nos uma agenda para uma geração. As carpideiras do regime que parem de chorar o que está condenado, aquilo que não depende da nossa vontade: o têxtil que sai, o IDE que não vem. É um país novo, aquele que Ernâni propõe. Era bom que saísse do livro."

Promoção Regional



A publicidade em atrelados de grandes dimensões não é nova. Antes pelo contrário, faz parte da tradição que "digam" algo do género "Sociedade Portuguesa de Mudanças e Tranportes - Viúva Nascimento" "Transportes Nacionais e Internacionais"!
O inovador nesta campanha de Óbidos é que se trata da promoção regional apoiada por agentes empresariais locais. São as sinergias a funcionar, entre interesses públicos e privados, que podem potenciar resultados inovadores para um concelho marcadamente Turístico.

"O melhor do mundo são as pessoas": Competitividade



Raio de título este!
Vem a propósito de uma iniciativa do Iapmei para financiamento da modernização do comércio tradicional.
E a pergunta que se coloca é a seguinte: "Que percentagem desse fundo se vai destinar à formação dos diversos "actores" do comércio tradicional?"

Num país marcadamente turístico, a compreensão e a expressão na lingua inglesa é fundamental. A par dessa necessidade, formação na àrea do "atendimento" e conhecimento dos "direitos do consumidor" são igualmente incontornáveis.

No final, exames nacionais para aferir a capacidade das empresas formadoras para que o PAGODE dos anos 90 não se repita.

...Porque todo o país perdeu o "barco da competitividade" para beneficio instantaneo de umas centenas de PATOS BRAVOS.

InterRail

Há iniciativas cujos resultados são notoriamente visiveis com uma a duas décadas de "atraso".
Refiro-me neste caso ao InterRail.
Julgo que milhões de jovens têm actualmente uma noção geográfica e cultural da europa, graças à oportunidade desta iniciativa da associação de exploradores europeus de transportes ferroviários.
Hoje, numa economia global, são poucos os quadros superiores de empresas que não são capazes de difinir geográfica e culturalmente os diversos povos europeus.

Seja num objectivo de internacionalização ou de aproveitamento da mobilidade dentro do espaço europeu, essa experiência foi sem dúvida tão importante como o ensino de linguas estrangeiras para os respectivos estudantes.

Poluição



O diário público publicou hoje um artigo sobre os niveis de poluição em Lisboa.

Tenho insistentemente defendido que a concentração em Lisboa de tudo o que é organismo por parte do estado consegue funcionar como alavanca promotora de zonas residenciais tão perversas como Massamá ou Amadora.

Dito isto, para quê palavras?!

Car-Sharing



Li hoje na Revista Grande Reportagem, que está nos seus últimos numeros de existência, um artigo sobre um novo conceito de partilha de viaturas nas grandes cidades europeias.
Pelo que percebi, existe uma organização tipo "gestão de condominios" que gere um conjunto de viaturas, propriedade de um alargado nr. de proprietários (30 por cada viatura), estacionadas em ruas pré determinadas.
Essas viaturas podem ser requisitadas a qualquer momento e no acto da requisição é indicada a hora de devolução no mesmo local.
Ora em Portugal, onde o "são só dez minutos" impera, este sistema estaria condenado ao fracasso caso não venha a existir um sistema altamente condenatório aos "atrasados".

As vantagens obvias deste sistema são ambientais, face à redução de viaturas nas grandes cidades, e económicas uma vez que "lá fora" este sistema tem uma joia anual entre os 200 e os 650 euros anuais em função do nivel de utilização.

Resta acrescentar que na cidade do Porto esta iniciativa está a ser desenvolvida com a participação dos STCP (transportes colectivos do Porto). E esta hein?!
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