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Expansão Urbana: Costa portuguesa ameaçada



Metade das zonas urbanas do continente estão concentradas em 13 quilómetros de costa, refere um relatório da Agência Europeia de Ambiente (AEA) divulgado esta segunda-feira. «Portugal tem tido um dos mais rápidos crescimentos urbanos da União Europeia»

Os maiores focos concentram-se na linha de costa das áreas metropolitanas de Lisboa/Setúbal e Porto/Viana do Castelo, assim como no Algarve. Locais onde a expansão urbana, entre 1990 e 2000, foi superior a 10%.

A AEA explica que o crescimento é sobretudo residencial e se deve à procura de imigrantes da Europa do Norte e de reformados portugueses.

«A Europa é dos continentes mais urbanizados da terra», cerca de 75% da população vive em áreas urbanas e esse valor poderá crescer para 80% em 2020.

«Diariamente, todos testemunhamos as mudanças aceleradas, visíveis e críticas no uso dos solos que, de uma forma sem precedente, modelam a paisagem e afectam o ambiente no interior e na periferia das cidades», alerta o relatório.

Em Portugal, não faltam exemplos dessas alterações, algumas ainda em discussão, como o Ikea em Gaia ou a plataforma logística no Ribatejo, ambos previstos para uma zona da reserva ecológica nacional.

Se, nalguns casos este crescimento pode ter efeitos benéficos no ambiente- «o consumo de energia tende a ser menor nas áreas urbanas»,o tratamento de resíduos urbanos e de águas residuais também fica facilitado-, por outro lado, nascem novos problemas localmente- poluição atmosférica (na Avenida da Liberdade registam-se as mais altas emissões de CO2 da Europa), ruído, escassez de água potável, dificuldades na gestão de resíduos, ausência de espaços verdes, entre outros.

«A expansão é particularmente evidente em países ou regiões que beneficiaram de políticas regionais e de financiamentos comunitários» e que, para além de terem uma elevada densidade populacional, têm apresentado um «vigoroso crescimento económico», tendo sido esse o caso de Portugal, segundo a AEA.

A agência acusa ainda as actuais políticas de ordenamento de falta de visão de desenvolvimento urbano e de serem demasiado permeáveis às lógicas de mercado. Recorde-se que em Portugal ainda não foi aprovado o programa nacional de política de ordenamento do território.

ioli.campos@sol.pt

in SOL, Ioli Campos

Televisão perde para a internet

A disseminação do acesso à internet através de ligações de banda larga está a provocar uma queda nas audiências de televisão, relata um estudo do Ofcom, a entidade fiscalizadora das telecomunicações no Reino Unido, levado a cabo em 11 países.

O estudo revela que, em média, cerca de um terço dos cibernautas com acesso banda larga de internet vêem menos televisão, desde que começaram a navegar na internet. O número de telespectadores que troca a televisão pela internet é cada vez maior, aliciados pela quantidade de serviços oferecidos pela web, como serviços de mensagens instantâneas, como por exemplo o MSN, blogues, sites de redes sociais e com conteúdos gerados pelos próprios cibernautas, como o YouTube. E este fenómeno não atinge apenas os mais jovens, já se começa a fazer sentir em classes etárias mais elevadas.

A pesquisa, realizada em 11 países, inquiriu mil pessoas em cada país. Na Holanda, Suécia e Japão situam-se os índices mais elevados de penetração da banda larga, 58, 45 e 44 por cento, respectivamente. A China apresenta a percentagem mais elevada, a nível mundial, de cibernautas que assistem a vídeos de música e programas de televisão através do acesso rápido à internet.

Os resultados do estudo desvendam que 76 por cento dos utilizadores de banda larga na China vêem videoclips via download ou streaming, enquanto a percentagem dos que vêem televisão através de ligações de banda larga atinge os 70 por cento.

No que respeita o mercado publicitário, o relatório mostra que os anunciantes estão a reconhecer rapidamente a enorme procura de conteúdos online e que a publicidade na internet atrai quase 10 por cento dos investimentos em publicidade no Reino Unido.
De salientar que o estudo conclui que a audiência de emissoras de rádio tem vindo a aumentar através dos acessos à web.


in SOL

Tradição e Inovação Alimentar

A obra Maria-Manuel Valagão (Org.) Tradição e Inovação Alimentar – dos recursos silvestres aos itinerários turísticos será apresentado no âmbito das actividades do CETRAD, a 18 de Dezembro pelas 17h, no Auditório da Biblioteca Central da UTAD, Quinta de Prados

O livro referido resultou de um Projecto PO AGRO DE&D intitulado “Inovar e valorizar as tradições alimentares enquanto precursoras da conservação da natureza e do desenvolvimento local em Alcácer do Sal”. Foi escrita por 10 autores e é composto por 7 capítulos, que tratam de sabores, plantas silvestres, itinerários turisticos em torno do ambiente, do património e da gastronomia. A obra foi apresentada em Lisboa, a 27 de Nov., no Clube de Jornalistas.

The art of start

Um vídeo cheio de evidências num ambiente bem humorado!

Why?!


Deixei de viver em Lisboa há mais de um ano e, na última viagem, verifiquei algo que presentia:
- Os cafés, outrora cheios de gente, permanecem vazios o dia inteiro;
- Os centros comerciais, outrora cheios de clientes, hoje cheios de visitantes (verifica-se pelos sacos das lojas que os acompanham, ou não)
- Numa papelaria, onde entrei para comprar umas folhas de papel vegetal, fui alertado 2 vezes sobre o custo unitário das mesmas, que era de 80 cêntimos
- Os meus amigos, da geração dos trinta, queixam-se que não ganham o suficiente para sobreviver (800-1000 euros/mês), os outros, da geração dos 50-60 queixam-se que têm que subsidiar os filhos a meio dos meses

Porque motivo insistem as pessoas em viver em Lisboa?
Sabem o que é teletrabalho? E telecentros?

O país está todo em crise. Mas uma coisa posso garantir: O interior desconhece esse tipo de pobreza. Tal como desconhece arrendamentos habitacionais superiores a 350 euros ou infantários superiores a 120 euros.

As Cidades e a Inovação


É esta difusão em rede da "inovação" que se pode dinamizar com o projecto da "Capital Europeia da Inovação", reconhecendo que quando se fala de "inovação" está a falar-se de "organizar" objectivamente o processo da "inovação" criando as infra-estruturas necessárias e as redes relacionais adequadas à consolidação duma "pulsão" inovadora através da Europa.

Estamos a falar de uma convergência entre o processo político – a gestão da cidade e das suas áreas de influência – e o processo económico – o reforço das condições de competitividade da região e das empresas nela localizadas.

Artigo interessante que confronta o actual modelo de desenvolvimento com a Estratégia de Lisboa.

Mais uma síntese de conceitos!

Steve Jobs Stanford' Speech 2005


Um depoimento inspirador!

Desenvolve, desenvolve!

Onde encontro informação detalhada sobre Desenvolvimento Regional? Um sítio (www) que me explique de forma objectiva a estratégia dos próximos 5-10 anos a nível nacional e regional. Disponibilizar informação pertinente que permita situar futuros investidores em matéria de recursos e projectos de desenvolvimento numa escala regional.
Falo do acesso a um instrumento de planeamento na qual seja possível perceber, por exemplo, que no Baixo-Alentejo privilegia-se o aproveitamento dos recursos naturais associados à produção de energias alternativas, e que no Litoral Alentejano dar-se-á mais ênfase ao aproveitamento turístico nas áreas protegidas. E podemos (devemos) aprofundar a análise: disponibilizar uma matriz de recursos, competências, potencialidades, tudo devidamente contextualizado em suporte de informação geográfica.

A tendência para que os municípios se definem em matéria de desenvolvimento regional ganha pouca consitência na medida em que se persiste em desenhar estratégias “concelho-cêntricas”.
Se na faixa poente ao eixo Braga-Faro, o tecido empresarial tem dinâmica suficiente para imprimir um ritmo de desenvolvimento e crescimento satisfatório, temos o reverso da medalha virado para nascente, em que tudo depende da administração local. É neste cenário que a missão dos autarcas do interior pressupõe um grau de exigência acrescido. Independentemente das competências de gestão autárquica, o interior do país necessita urgentemente de políticos com visão, arrojo, irreverência.
Na verdade, quem sou eu para saber daquilo que o país necessita? Ok, então sou eu que preciso de políticos mais inspirados, mais carismáticos… uma geração de políticos Mais!

Parêntese à parte, voltando àquilo que poderia ser o Portal do investidor, ou plataforma virtual de Desenvolvimento Regional, gostaria de ver uma iniciativa semelhante partir precisamente das regiões “deprimidas”. Existem aliás exemplos de posicionamento interessantes aos quais interessa dar eco. Alguns municípios trilham novos caminhos na esfera do desenvolvimento. Agregar iniciativas e articulá-las em prol de uma estratégia regional é um mecanismo de projecção que não podemos ignorar.

Se isto não representa uma oportunidade de negócio em si, poderá pelo menos perfilar-se como uma oportunidade de desenvolvimento.

A Arte de Inovar

Guy Kawasaki é um idiota da comunicação. Faz interpretações inteligentes num blog que merece a nossa visita.
Este The Art of Innovation! pode ser um bom contributo para a nossa discussão em Inovação & Inclusão!

Enjoy!

"future is not about technology, is about emotion"

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