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Maria, Maria

O que dizer deste povo que tem música onde nós temos pessimismo...

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Cortesia Refexões de um Cão com Pulgas

Lista das melhores empresas para trabalhar em Portugal.

Portugueses preocupados com educação ambiental e família

Os portugueses revelam uma preocupação especial a favor da aposta na Educação Ambiental. Num debate promovido pela Comissão Europeia, as três dezenas de cidadãos nacionais que participaram neste debate mostraram-se ainda preocupados com questões relativas à família.

texto completo em tsf.pt

11/3




É revoltante observar imagens como esta ou do 11/9.
De que forma pode a sociedade ocidental prevenir semelhantes barbaridades no futuro? Estará a sociedade ocidental a impôr o seu comportamento noutras civilizações sem respeitar a cultura local?
Pela mesma lógica, que atitude deveria a União Europeia assumir perante os EUA pelo abandono do tratado de Quioto?!

Maçã que respira saúde


Alcobaça. Agricultores organizaram-se numa produção integrada com marca e já dão cartas nos mercados de exportação

Maçã de Alcobaça é uma marca de origem protegida criada em 2000, que reúne 800 agricultores. No ano passado, a maçã certificada cifrou-se na região em 10 mil toneladas, numa produção total de 40 mil, das quais 3 mil da Campotec. “Arrumámos na gaveta as nossas marcas individuais e criámos uma única”, salienta Jorge Soares. “Em vez de continuarmos a competir uns com os outros, optámos por nos juntar. Passámos a ser parceiros e a falar com a mesma voz”.

texto completo em expresso.pt.

Kjell Nordstrom

inovart.te: Qual é a maior ameaça com que Portugal tem de saber lidar?
KN: Portugal não é uma excepção, mas quando estou no vosso país fico com a sensação que falhar não é algo aceitável, que não é boa ideia ir à falência; parece obrigatório fazer sempre bem à primeira. A questão é que assim não se pode ser inovador porque a inovação requer muita experimentação e que se falhe por vezes. A ideia de que é uma vergonha errar e falhar não é um bom ponto de partida. É um problema, é difícil de mudar, mas podem começar pelas escolas, universidades, pelo governo. Vejam o caso de Singapura!

(entrevista completa no nº 3 da revista inovar.te)

E se de repente alguem lhe pedisse ... uma cunha?

"A lei da cunha prolifera e prospera num sistema que acusa muita burocracia e um défice de meritocracia.(...) O caminho mais fácil é o atalho: se a inovação é uma atitude (a mais estóica) a cunha também o é, e parece que já demonstramos [em Portugal] muito mais experiência em aplicar a segunda."

Texto completo em inovar.te nº3, página 98.

Inovar.te - Nº3

Já está nas bancas o nº 3 da Inovar.te.

Uma revista sobre a inovação, não especificamente tecnológica, e sem elitismos.

Leitura obrigatória a empreendedores, gestores de territórios e estudantes das áreas de economia e de comunicação.

Antonio Barreto

Extrato da entrevista ao Expresso.

Somos os piores dos melhores?

Os mais pobres dos mais ricos, os mais incultos dos cultos, os obsoletos dos modernos. Essa insatisfação é o abismo que vai do que temos àquilo que gostaríamos de ter ou de ser. Vivemos também obcecados com o atraso. Até eu próprio! Eu seria incapaz de dizer qualquer coisa sem dizer que lá fora estão muito mais adiantados. Isto talvez seja comum a toda a gente.

É aí que se identifica com os portugueses?

Sim. Mas eu tenho uma obsessão mais forte que é o desperdício. Os portugueses são dos povos que mais desperdiça. Desde a paisagem ao mar, à floresta, ao dinheiro, aos orçamentos públicos. Desperdiça-se, desperdiça-se…

Como justifica esse desperdício?

Falta a organização, falta a experiência. Temos ainda essa sensação de atraso e de pobreza relativa, e uma vontade de tentar matar a carência secular, que gera uma enorme preocupação no curto prazo: fazer depressa, para ganhar depressa, para ter depressa. Por que é que os países ricos, como a Suíça, desperdiçam tão pouco? Porque é tudo feito sem precipitação.

Ventos da Ibéria



Os espanhóis estão em tudo: na televisão, na banca, na indústria, nos serviços

Para quem leia jornais todos os dias, o fenómeno é incontornável: só se fala da Espanha. Há financiamentos e parcerias, fusões e aquisições, compras e ameaços. O importante é estar. E os espanhóis estão em tudo: na televisão, na banca, na indústria, nos serviços. O tema é redondo: mercado ibérico, economia ibérica, iberismo. E os inquéritos tornaram-se inevitáveis: concorda com a criação da Ibéria? Mas esta é uma coluna de economia, não de política. Fui ver de onde sopra o vento.

Olhando o último quinquénio, verifica-se que o PIB espanhol cresceu a um ritmo de 3,2% ao ano, mais ou menos o dobro da Zona Euro e quase seis vezes o paupérrimo crescimento português. E, se alargarmos o horizonte, o impacto é ainda maior. Há dez anos, o rendimento «per capita» espanhol era igual a 80% da média europeia; hoje é igual a 93%. Mas, no mesmo período, o equivalente português regrediu de 70% para 66%. Que fez a Espanha, e nós não fizemos, para alcançar este sucesso?

Primeiro que tudo, aumentou o PIB potencial. E fê-lo de duas maneiras: por um lado, apostando num modelo que privilegiava o emprego - a taxa de desemprego, que chegou a ultrapassar os 20% da população activa, está hoje na casa dos 7%, em linha com os padrões europeus; por outro, dotando a estrutura produtiva dos capitais necessários - o crescimento do investimento, no seu pico mais alto, chegou a exceder o dobro do crescimento do produto. Melhor era impossível.

Mas, como sabemos, ter potencial não chega. É preciso utilizá-lo. E aqui entra a segunda vaga. A Espanha, beneficiando do facto de ter uma taxa de desemprego muito elevada, controlou exemplarmente os salários, fazendo acréscimos em linha com a inflação e retendo os ganhos de produtividade para embaratecer os produtos. A batalha da competitividade, decisiva nesta fase, foi exemplarmente ganha. E as contas públicas, controladas até ao milímetro, fazem hoje inveja aos melhores.

Tudo bem então em Espanha? Não. De há uns tempos a esta parte, nuvens negras começaram a toldar o horizonte. Primeiro, a componente emprego ficou mais difícil e o crescimento teve de se virar para a produtividade. Depois, a inflação disparou, sugerindo sobreaquecimento e desequilibrando a balança de transacções correntes. E, por último, sobreveio a crise do imobiliário, uma bomba-relógio à beira da explosão. A Espanha de hoje tem semelhanças com o Portugal de 2000. Mas nós falhámos. Será ela capaz de dar a volta por cima?

Eis os ventos que passam. Faz sentido um mercado ibérico? Ele já existe, nas relações de troca que se fazem todos os dias. E uma economia ibérica, no sentido em que duas forças se juntam para criar uma força comum? Nada a opor: o importante é que haja serviços de qualidade a um preço justo, independentemente de quem vier a prestá-los. Então uma Ibéria país? Bom… Não sei… Talvez… Esperem um bocadinho… Senti um calafrio aqui dentro... Serão efeitos de Aljubarrota?...

Claro que isto não é racional. É bloqueio. Mas Ibéria não: eu gosto de ser português.

in Semanário Expresso, Daniel Amaral
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