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Máximas poéticas de Inovação

Fernando António Nogueira Pessoa - (13/06/1888 — 30/11/1935)
Hoje nasceu O poeta. Perguntam alguns: Tudo bem que foi um grande talento, mas que sentido faz num blogue sobre Inovação e Inclusão?
Eu respondo: Faz todo o sentido, pois Pessoa, como todos sabemos, enquanto ser era pouco interessante, a sua obra essa sim é espantosa. Esta é a mensagem que ele nos deixou, que nós devemos apostar naquilo que sabemos fazer. Assumir a nossa missão na vida, sem nos limitarmos, pois não há limites para o ser humano. Nós somos o que fazemos, a nossa obra é o que decidimos fazer com as nossas capacidades.
Se ainda têm dúvidas quanto à validade deste post, vejam estas dicas dignas de serem proferidas por Druker, Kotler:
"Não há normas. Todos os homens são excepção a uma regra que não existe".
"Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a razão, seja quem for o seu procurador." - novamento a questão do erro
"O êxito está em ter êxito e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio senão o fizerem ali?"
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

No Caminho da Inclusão

Encontra-se a decorrer o Concurso de fotografia até 30 de Junho de 2007 (prorrogado de 25 para 30), promovido pelo Núcleo Desportivo e Social da Guarda, subordinado ao seguinte tema: No Caminho da Inclusão e terá 5 subtemas:
  • Terceira Idade
  • Infância e Juventude
  • Imigração e interculturalidade
  • Inclusão Digital
  • Desporto

Para os interessados em participar, fica o site onde podem obter mais informações.

Errar = Sucesso

Muita gente pensa que a inovação é um reduto, disponível a um número reduzido de iluminados. O cerne da inovação, não está na genialidade, mas sim no erro.

Inovar implica muito trabalho e não ter medo de errar, que é algo que afecta a nossa cultura.

É a velha história da pessoa que tem de atravessar um lago gelado, o perdedor vai devagar e quando o seu peso quebra o gelo, ele insulta, ele pragueja e amaldiçoa a sua sorte, não saindo do buraco. O vencedor leva o material possível para atenuar as probabiliades de queda. Se o gelo quebrar, levanta-se rápidamente e procura entender porque caiu, elaborando novos métodos que evitem um erro da mesma natureza - mas estápreparado para errar.

Errar não é vergonha, os grandes erram, vejam a Apple, errou muitas vezes no caminho do sucesso e não procura esconder isso:


Quando errar sorria, pois está um passo mais perto da perfeição, este é o espírito do verdadeiro inovador.

Palavras dos outros - pense como os grandes:

"O fracasso é um tempero indispensável ao êxito." - Truman Capote

"Fracassos, para mentes heróicas, são os degraus do sucesso." - Thomas Chandler Haliburton

"Cada fracasso ensina ao homem algo que necessitava aprender" - Charles Dickens

"Se a sua vida é isenta de fracassos, então você não está assumindo os riscos necessários" - Lewis H. Brown

Gestão do conhecimento no parlamento finlandês



O Parlamento da Finlândia implementou recentemente um sistema de gestão do conhecimento e para o efeito definiu qual era o papel do deputado na sociedade do conhecimento.

Neste documento, «Developing and Implementing Knowledege Management in the Parliament of Finland», estão definidas as competências de conhecimento de um deputado, a sua missão de conhecimento para com a sociedade e a metodologia que deve desenvolver para implementá-la.

Os finlandeses praticam o que pregam.

in Capital Intelectual

A explosão suburbana


Uma praga alastra das áreas metropolitanas ao conjunto do território português: a doença suburbana

Durante décadas, sempre que se falava em crescimento de subúrbios, pensava-se automaticamente nas periferias de Lisboa e do Porto. Nos últimos anos, o fenómeno ganhou uma nova dimensão. Agora, quase todas as capitais de distrito se despovoam, pelo menos no que às áreas centrais diz respeito, alastrando à sua volta e ‘invadindo’ os concelhos vizinhos, como uma espécie de mancha de óleo de aglomerações-satélites (a infografia que acompanha este texto é ilustrativa desta nova tendência). Ou seja, o mecanismo de transferência de população entre o interior e o litoral referido na edição da semana passada é muito mais complexo do que parece. O interior despovoa-se, mas não são necessariamente as cidades litorais seculares que crescem. Isso acontece - e de uma forma que só encontra analogia no alastramento de uma epidemia - nas zonas suburbanas. Entretanto, políticas desgarradas e de vistas curtas persistem em retirar equipamentos das cidades em vias de despovoamento (veja-se, na pág. 35, o exemplo da projectada transferência do Instituto Português de Oncologia de Lisboa para Oeiras) ou encaram o fecho de maternidades, postos de polícia ou serviços regionais numa lógica de gestão pontual, à margem de qualquer visão de conjunto do equilíbrio do território.

Do ponto de vista urbanístico, estas novas zonas habitacionais periféricas são desastrosas: poucos espaços livres, construção em altura de baixa qualidade, equipamentos colectivos subdimensionados ou inexistentes. A rede de infra-estruturas, seja de transportes e comunicações seja de água, luz ou saneamento, corre atrás do prejuízo e com várias voltas de atraso. O IC19, a via rápida (só de nome) que liga Lisboa a Sintra, é um caso paradigmático: onde em 1991 circulavam 12 mil veículos por dia, passaram a andar 24 mil em 1996. Hoje, transitam dez vezes mais carros que em 1991 e circula-se cada vez pior, apesar de sucessivos e caros alargamentos e desnivelamentos. Há quem deixe o carro à beira do IC19 e faça o trajecto de e para casa a pé, para ganhar uns preciosos minutos no engarrafamento da manhã. De resto, para avaliar onde chegou o pesadelo dos subúrbios, veja as duas reportagens que acompanham este texto, referentes aos arredores do Porto e de Lisboa. É certo que a vida nestas aglomerações não tem só um lado negativo (como as reportagens também registam), e não é menos certo que aqui se produz uma parte importante da riqueza gerada no país. Mas em que condições!

Se, como se referiu no caso do IC19, há mais carros, é porque há mais gente. Prescindindo da discussão sobre a maior ou menor utilização pelos portugueses do transporte público (que será abordado numa das próximas edições destes trabalhos dedicados ao Mês das Cidades), o nível de engarrafamento do IC19 mede o grau de falhanço do planeamento do território nas últimas décadas. Sintra é o concelho da Área Metropolitana de Lisboa onde se licenciaram mais fogos entre 1994 e 1998, alguns ainda por construir. Com um total de 28.375 fogos construídos nos últimos cinco anos, este concelho acolheu (imagina-se como) mais de um terço da construção do distrito de Lisboa.

O que eleva a irracionalidade aos píncaros é começar a verificar-se outro fenómeno, cujas consequências ainda não estão bem avaliadas: o abandono dos subúrbios de pior qualidade, onde estão a multiplicar-se os andares devolutos. O que não admira, se soubermos que a construção prevista nos planos directores municipais dava para albergar outro Portugal.


Luísa Schmidt e Rui Cardoso, EXPRESSO

Peter's

Desabafo


Tenho revisto nos últimos dias os programas "Prós & Contras" sobre a Ota.
Quanto mais os revejo mais fico revoltado, (o que até denunciará que sou masoquista).
Defende o PNPOT as cidades policêntricas - que discordo porque agravará as assimetrias regionais - e afastar-nos-á do modelo de cidades médias à escala ibérica.

Isto significa que na minha opinião, a melhor solução para o desenvolvimento sustentável do país seria de Portela + TANCOS, sendo que a Portela ficaria com o tráfego de passageiros (tradicional) e TANCOS com as mercadorias e com a aviação Low Cost. Esta solução custaria ao país 300 milhões de euros - custo final da remodelação do Aeroporto do Porto - isto é 5% do valor de investimento previsto, dinamizaria a linha do norte, tal como a Ota, traria tarifas concorrenciais a essa infraestrutura e promoveria a região Santarém/Abrantes.

Mas o PNPOT defende outra coisa: Cidades Policêntricas.
Neste pressuposto, seria previsivel que um dos centros fosse colocado na margem sul, "expandido a cidade de Lisboa para a região menos saturada", argumento utilizado para a actual localização da Ponte Vasco da Gama.
Mas não! O argumento utilizado para definir a actual localização da PVG, a bem do ordenamento e "contra" o ambiente, não serve para a futura localização do Aeroporto!
Mais estranho ainda é a compreensão do argumento de Mário Lino, que refere-se a uma região a 20 kms do centro de Lisboa como "deserto" o que me leva a questionar se existe melhor localização para um aeroporto do que um deserto a 20 kms do centro económico do país.
Para além disso, e quem conhece o território como reclama o autor do PNPOT, a Península de Setúbal vive problemas gravíssimos de desemprego no sector terciário. Sabendo que um aeroporto emprega, entre directos e indirectos, 15 a 25 mil pessoas, que solução melhor se vislumbra como solução?

Ou será que sou eu que não estou a compreender e os policentros têm que ser litoralcentros?
... Saberá algum dos leitores qual a dimensão da faixa litoral na nossa vizinha Espanha?!

Seminário: Aldeias Lar - Um futuro para o interior de Portugal

A Rede Europeia Anti-Pobreza – Portugal organiza em Beja, dia 15 de Junho, o seminário internacional “Aldeias Lar – um futuro para o interior de Portugal”. Este seminário pretende aprofundar o conhecimento sobre a desertificação das zonas do interior de Portugal.

A organização de um conjunto de “aldeias Lar” pode permitir a revitalização da actividade social e económica nas aldeias e vilas em processo de desertificação, requalificando casas devolutas. Esta medida proporciona a criação de emprego, em áreas como os serviços geriátricos e os cuidados paliativos, e aposta no turismo social dirigido a idosos portugueses e europeus.

Informações: agenda@causas.net

Living labs

video que aborda um projecto que visa democratizar o desenvolvimento.

A revolução das micro-algas



A empresa portuguesa Necton é uma das pioneiras mundiais na tecnologia de produção de micro-algas para o fabrico de biocombustíveis. E quer conquistar o mercado das maiores empresas nacionais emissoras de dióxido carbono (CO2)


São plantas unicelulares que se duplicam no prazo de 1 a 5 dias, sendo a sua produtividade 200 a 300 vezes superior à das plantas terrestres. Têm uma capacidade de acumulação de lípidos que pode atingir 60% a 70% do seu peso seco, um valor muito superior ao das sementes de soja (20%) e de girassol (40%). E cada tonelada produzida consome duas toneladas de CO2, isto é, 10 a 20 vezes mais do que as plantas terrestres.

As micro-algas parecem ser um autêntico ovo de Colombo, mas não existe ainda a produção em larga escala desta alternativa amiga do Ambiente, porque a tecnologia para a concretizar está ainda a dar os primeiros passos.
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