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Centros Urbanos

A civilidade está intrinsecamente ligada à cidade. A polis grega designava tanto a forma urbis como o modelo de relacionamento social apropriado ao lugar. A notoriedade das cidades condiciona a aspiração das suas instituições e a qualidade de vida dos seus habitantes.
As cidades antigas costumam ser densas e apresentar alguma regularidade tipológica, traduzindo na malha a hierarquia espacial das funções que lhe estavam cometidas (câmara, tribunal, cadeia, mercado, igreja, escola, etc.). Com a industrialização e a concomitante liberalização dos hábitos, a pressão demográfica, o desenvolvimento dos transportes e a promoção higienista, as urbes expandiram-se para lá da muralha em ensanches mais ou menos regrados, afastando-se da utopia moderna.

(...) A cidade, consolidada ou instantânea, é simultaneamente um espaço de encontro e de irradiação que acolhe grupos humanos com distintos, por vezes conflituais, interesses. Mais do que ícones do poder vigente, as novas formas de centralidade são heterogéneas, devem etimular as trocas entre as "coroas" urbanas e fomentar a coexistência da multiplicidade cultural, que não é mais que a inscrição da cidadania, pois a conciliação e a disputa estão na génese da política.

texto completo no O Interior Francisco Paiva

A eficiência Energética nos Edifícios

Megacidades optam por edifícios energeticamente eficientes com apoio da Fundação Bill Clinton


Durante a Cimeira do Clima das Maiores Cidades (C-40), que decorreu em Nova Iorque na semana passada, 16 cidades do mundo (entre elas Londres, Nova Iorque, Berlim, México, Roma, Banguecoque, Seul) comprometeram-se a transformar os seus velhos edifícios em edifícios mais eficientes energeticamente, com o apoio de um projecto de 5 biliões de dólares da Fundação Bill Clinton. Com este dinheiro as cidades converterão os seus edifícios ao nível do aquecimento,
arrefecimento, iluminação, de modo a poupar energia e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
As cidades emitem três quartos de todos os gases com efeito de estufa e desempenham um papel fundamental na mitigação do aquecimento global. A maioria das emissões das cidades resulta de
sistemas ineficientes de isolamento e de energia.

A eficiência energética dos edifícios é também uma área central da política da União Europeia no combate às alterações climáticas e no âmbito do Protocolo de Quioto, já que este sector contabiliza cerca de 40% do consumo total de energia na UE. A Directiva Europeia de Desempenho Energético dos Edifícios é o instrumento chave da legislação europeia no que se refere à eficiência energética no ambiente edificado.


William J. Clinton Foundation: Press release "President Clinton
announces landmark program to reduce energy use in buildings
worldwide" , (16 Maio 2007)

Dreamer (1974)

Máximas poéticas de Inovação

Fernando António Nogueira Pessoa - (13/06/1888 — 30/11/1935)
Hoje nasceu O poeta. Perguntam alguns: Tudo bem que foi um grande talento, mas que sentido faz num blogue sobre Inovação e Inclusão?
Eu respondo: Faz todo o sentido, pois Pessoa, como todos sabemos, enquanto ser era pouco interessante, a sua obra essa sim é espantosa. Esta é a mensagem que ele nos deixou, que nós devemos apostar naquilo que sabemos fazer. Assumir a nossa missão na vida, sem nos limitarmos, pois não há limites para o ser humano. Nós somos o que fazemos, a nossa obra é o que decidimos fazer com as nossas capacidades.
Se ainda têm dúvidas quanto à validade deste post, vejam estas dicas dignas de serem proferidas por Druker, Kotler:
"Não há normas. Todos os homens são excepção a uma regra que não existe".
"Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a razão, seja quem for o seu procurador." - novamento a questão do erro
"O êxito está em ter êxito e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio senão o fizerem ali?"
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

No Caminho da Inclusão

Encontra-se a decorrer o Concurso de fotografia até 30 de Junho de 2007 (prorrogado de 25 para 30), promovido pelo Núcleo Desportivo e Social da Guarda, subordinado ao seguinte tema: No Caminho da Inclusão e terá 5 subtemas:
  • Terceira Idade
  • Infância e Juventude
  • Imigração e interculturalidade
  • Inclusão Digital
  • Desporto

Para os interessados em participar, fica o site onde podem obter mais informações.

Errar = Sucesso

Muita gente pensa que a inovação é um reduto, disponível a um número reduzido de iluminados. O cerne da inovação, não está na genialidade, mas sim no erro.

Inovar implica muito trabalho e não ter medo de errar, que é algo que afecta a nossa cultura.

É a velha história da pessoa que tem de atravessar um lago gelado, o perdedor vai devagar e quando o seu peso quebra o gelo, ele insulta, ele pragueja e amaldiçoa a sua sorte, não saindo do buraco. O vencedor leva o material possível para atenuar as probabiliades de queda. Se o gelo quebrar, levanta-se rápidamente e procura entender porque caiu, elaborando novos métodos que evitem um erro da mesma natureza - mas estápreparado para errar.

Errar não é vergonha, os grandes erram, vejam a Apple, errou muitas vezes no caminho do sucesso e não procura esconder isso:


Quando errar sorria, pois está um passo mais perto da perfeição, este é o espírito do verdadeiro inovador.

Palavras dos outros - pense como os grandes:

"O fracasso é um tempero indispensável ao êxito." - Truman Capote

"Fracassos, para mentes heróicas, são os degraus do sucesso." - Thomas Chandler Haliburton

"Cada fracasso ensina ao homem algo que necessitava aprender" - Charles Dickens

"Se a sua vida é isenta de fracassos, então você não está assumindo os riscos necessários" - Lewis H. Brown

Gestão do conhecimento no parlamento finlandês



O Parlamento da Finlândia implementou recentemente um sistema de gestão do conhecimento e para o efeito definiu qual era o papel do deputado na sociedade do conhecimento.

Neste documento, «Developing and Implementing Knowledege Management in the Parliament of Finland», estão definidas as competências de conhecimento de um deputado, a sua missão de conhecimento para com a sociedade e a metodologia que deve desenvolver para implementá-la.

Os finlandeses praticam o que pregam.

in Capital Intelectual

A explosão suburbana


Uma praga alastra das áreas metropolitanas ao conjunto do território português: a doença suburbana

Durante décadas, sempre que se falava em crescimento de subúrbios, pensava-se automaticamente nas periferias de Lisboa e do Porto. Nos últimos anos, o fenómeno ganhou uma nova dimensão. Agora, quase todas as capitais de distrito se despovoam, pelo menos no que às áreas centrais diz respeito, alastrando à sua volta e ‘invadindo’ os concelhos vizinhos, como uma espécie de mancha de óleo de aglomerações-satélites (a infografia que acompanha este texto é ilustrativa desta nova tendência). Ou seja, o mecanismo de transferência de população entre o interior e o litoral referido na edição da semana passada é muito mais complexo do que parece. O interior despovoa-se, mas não são necessariamente as cidades litorais seculares que crescem. Isso acontece - e de uma forma que só encontra analogia no alastramento de uma epidemia - nas zonas suburbanas. Entretanto, políticas desgarradas e de vistas curtas persistem em retirar equipamentos das cidades em vias de despovoamento (veja-se, na pág. 35, o exemplo da projectada transferência do Instituto Português de Oncologia de Lisboa para Oeiras) ou encaram o fecho de maternidades, postos de polícia ou serviços regionais numa lógica de gestão pontual, à margem de qualquer visão de conjunto do equilíbrio do território.

Do ponto de vista urbanístico, estas novas zonas habitacionais periféricas são desastrosas: poucos espaços livres, construção em altura de baixa qualidade, equipamentos colectivos subdimensionados ou inexistentes. A rede de infra-estruturas, seja de transportes e comunicações seja de água, luz ou saneamento, corre atrás do prejuízo e com várias voltas de atraso. O IC19, a via rápida (só de nome) que liga Lisboa a Sintra, é um caso paradigmático: onde em 1991 circulavam 12 mil veículos por dia, passaram a andar 24 mil em 1996. Hoje, transitam dez vezes mais carros que em 1991 e circula-se cada vez pior, apesar de sucessivos e caros alargamentos e desnivelamentos. Há quem deixe o carro à beira do IC19 e faça o trajecto de e para casa a pé, para ganhar uns preciosos minutos no engarrafamento da manhã. De resto, para avaliar onde chegou o pesadelo dos subúrbios, veja as duas reportagens que acompanham este texto, referentes aos arredores do Porto e de Lisboa. É certo que a vida nestas aglomerações não tem só um lado negativo (como as reportagens também registam), e não é menos certo que aqui se produz uma parte importante da riqueza gerada no país. Mas em que condições!

Se, como se referiu no caso do IC19, há mais carros, é porque há mais gente. Prescindindo da discussão sobre a maior ou menor utilização pelos portugueses do transporte público (que será abordado numa das próximas edições destes trabalhos dedicados ao Mês das Cidades), o nível de engarrafamento do IC19 mede o grau de falhanço do planeamento do território nas últimas décadas. Sintra é o concelho da Área Metropolitana de Lisboa onde se licenciaram mais fogos entre 1994 e 1998, alguns ainda por construir. Com um total de 28.375 fogos construídos nos últimos cinco anos, este concelho acolheu (imagina-se como) mais de um terço da construção do distrito de Lisboa.

O que eleva a irracionalidade aos píncaros é começar a verificar-se outro fenómeno, cujas consequências ainda não estão bem avaliadas: o abandono dos subúrbios de pior qualidade, onde estão a multiplicar-se os andares devolutos. O que não admira, se soubermos que a construção prevista nos planos directores municipais dava para albergar outro Portugal.


Luísa Schmidt e Rui Cardoso, EXPRESSO

Peter's

Desabafo


Tenho revisto nos últimos dias os programas "Prós & Contras" sobre a Ota.
Quanto mais os revejo mais fico revoltado, (o que até denunciará que sou masoquista).
Defende o PNPOT as cidades policêntricas - que discordo porque agravará as assimetrias regionais - e afastar-nos-á do modelo de cidades médias à escala ibérica.

Isto significa que na minha opinião, a melhor solução para o desenvolvimento sustentável do país seria de Portela + TANCOS, sendo que a Portela ficaria com o tráfego de passageiros (tradicional) e TANCOS com as mercadorias e com a aviação Low Cost. Esta solução custaria ao país 300 milhões de euros - custo final da remodelação do Aeroporto do Porto - isto é 5% do valor de investimento previsto, dinamizaria a linha do norte, tal como a Ota, traria tarifas concorrenciais a essa infraestrutura e promoveria a região Santarém/Abrantes.

Mas o PNPOT defende outra coisa: Cidades Policêntricas.
Neste pressuposto, seria previsivel que um dos centros fosse colocado na margem sul, "expandido a cidade de Lisboa para a região menos saturada", argumento utilizado para a actual localização da Ponte Vasco da Gama.
Mas não! O argumento utilizado para definir a actual localização da PVG, a bem do ordenamento e "contra" o ambiente, não serve para a futura localização do Aeroporto!
Mais estranho ainda é a compreensão do argumento de Mário Lino, que refere-se a uma região a 20 kms do centro de Lisboa como "deserto" o que me leva a questionar se existe melhor localização para um aeroporto do que um deserto a 20 kms do centro económico do país.
Para além disso, e quem conhece o território como reclama o autor do PNPOT, a Península de Setúbal vive problemas gravíssimos de desemprego no sector terciário. Sabendo que um aeroporto emprega, entre directos e indirectos, 15 a 25 mil pessoas, que solução melhor se vislumbra como solução?

Ou será que sou eu que não estou a compreender e os policentros têm que ser litoralcentros?
... Saberá algum dos leitores qual a dimensão da faixa litoral na nossa vizinha Espanha?!
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