Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

“Portugal tem vinhos de elevada qualidade que são vendidos um pouco por todo mundo”

Começou por ser um projeto ligado à produção de vinho de uma família dinamarquesa mas cedo perceberam que a aposta se podia estender ao turismo. O Hotel Rural Quinta do Pégo, em Valença do Douro, concelho de Tabuaço, nasceu da paixão de Karsten Sondergaard pelas paisagens durienses. Foi nesta região que encontrou a quinta com cerca de 30 hectares onde são produzidos Vinhos do Porto Vintage e Late Bottled Vintage, e Vinhos Tintos DOP. Em 2009 inauguraram o Hotel Rural da Quinta do Pégo, de 4 estrelas, com 10 quartos. Um investimento de mais de 8 milhões de euros do Grupo AMKA.

Um pequeno hotel com muitos encantos

A piscina exterior com efeito cascata é uma das imagens de marca de um espaço enriquecido pela paisagem natural da região classificada como Património Mundial pela UNESCO. Na loja da unidade hoteleira estão à venda os vinhos da casa mas também o azeite “extra virgem 100% natural” produzido nos socalcos que recortam as encostas da propriedade. A grande maioria dos clientes são estrangeiros, sobretudo dinamarqueses, que procuram turismo vitivinícola de qualidade, rico em história e autenticidade. O ambiente, a natureza e o povo português cativaram a atenção de Karsten Sondergaard desde a primeira visita ao país. “Portugal tem um potencial enorme em várias áreas” e a produção de vinho é uma delas. “Aqui temos vinhos de elevada qualidade que são vendidos um pouco por todo mundo”, explica o investidor.

A excelência das vinhas

Demoraram alguns anos até encontrarem a localização perfeita. "A prioridade foi criar um lugar único com uma atmosfera portuguesa muito calorosa e acolhedora para todas as nacionalidades", explica Karsten Sondergaard. Da ideia à prática foi um longo caminho. “Mas valeu a pena”, garante o empresário acrescentando que “o mais importante foi encontrar parceiros locais certos para fazer as coisas acontecer". O solo classificado com a letra “A”, a mais elevada na região, foi um dos fatores que mais pesou para a escolha deste local. Para o empresário dinamarquês, “o fácil acesso por transporte público através de Régua ou Pinhão e a curta distância do Porto são também vantagens, sobretudo no que diz respeito ao Hotel".

Uma empresa familiar com expressão mundial

A história do Grupo AMKA tem quase quatro décadas. A empresa foi criada em 1978 em Randers, Dinamarca, por Anna-Marie Sondergaard, apenas como um passatempo. Em apenas dois anos o crescimento do negócio levou a que se juntasse também o marido Karsten e, mais tarde, o filho Frank. Atualmente são 20 as empresas individuais, espalhadas por 10 países, incluindo Portugal. A empresa familiar vende e distribui anualmente mais de 30 milhões de garrafas de vinho, cerveja e bebidas espirituosas de todo o mundo.

O segredo do sucesso é inovar

A capacidade de adaptação à mudança é essencial para quem pretende investir neste setor, afirma Karsten Sondergaard. “Continuar a desenvolver novas ideias para manter este negócio atrativo, competitivo e relevante", tem sido o segredo deste projeto. Aos investidores deixa uma mensagem: "Mostre respeito e mantenha seus pés no chão".

Serpa: Faltam ovelhas para as necessidades das queijarias

A história de José Guilherme é comum entre os portugueses: um curso profissional de agro-indústria numa escola profissional conduziu o jovem aluno à transformação de uma queijaria caseira numa pequena unidade industrial. Menos comum no seu percurso foi o sucesso que preconizou: passados 16 anos, esta queijaria emprega 42 pessoas e produz 500 kgs de queijo por dia.

Tendência Gourmet

O mercado está a mudar.
A procura de alimentos light e queijos aromatizados está a motivar o empresário José Guilherme no desenvolvimento de novos produtos.

A produção de queijos frescos light é uma tendência generalizada no mercado, que não acrescenta inovação mas garante o seu escoamento.
Menos conhecido, o Queijo de Cabra Curado com 3 ervas vem responder à procura de um segmento mais exigente com a adição de três ervas populares no Alentejo: poejo; alecrim; rosmaninho

Semear a internacionalização

A internacionalização é o caminho natural para produtos portugueses face à pequena dimensão do mercado nacional.
Mas também aqui, a falta de associativismo entre outros produtores ameaça tornar esse processo mais lento que o desejável. E o empresário usa a analogia agrícola para explicar o processo: estamos a semear nos mercados externos!

Ovelhas Lacaune

A maioria do queijo produzido recorre a leite de ovelhas Lacaune: uma raça francesa que permite a produção de queijo de elevada qualidade.

Crescer 20% ao ano

Os numeros são animadores. Há três anos consecutivos que a produção da Queijaria Guilherme cresce a 20% ao ano. Resultados que o empresário associa a um bom produto, uma boa marca e uma rede de distribuição consolidada.

Serpa: “Já estou enxertado!”

Andreas Kurt Berhnard chegou a Portugal em 1995 e não sabia falar português.
Apostou no negócio do azeite biológico que produz com recurso a 300ha de olival, entre terrenos da família e alguns arrendamentos.
Hoje, 95% do seu azeite é para o mercado suiço, alemão, francês, sueco e japonês.
Diz com orgulho que esses mercados já estão sensíveis ao azeite nacional.

“São os turistas que apreciam a nossa comida e fazem mais tarde publicidade nos seus países aos nossos produtos. Portugal está na moda!”

Produção biológica

O mercado procura produtos biológicos e está disposto a pagar por isso.
São 300ha de olival para produzir 200.000 garrafas de azeite biológico por ano.
“Não são 200.000 litros! As nossas garrafas são pequenas.”

Risca Selection Lemon: 50€/litro

O Olival da Risca não vende a granel. Promove os seus produtos em pequenas garrafas de vidro, para segmentar o seu mercado.
Na gama gourmet, o Olival da Risca promove o azeite virgem extra com aroma a limão, alho ou manjericão.

Barragem de Alqueva

Andreas chegou a Portugal antes da construção da Barragem de Alqueva. Hoje, com a garantia de água para regadio, assegura que cada hectare de olival possa produzir 5 toneladas de azeitona, que representará 700 litros de azeite.

Crescer 35% num ano

As alterações climáticas estão a afectar outros países produtores de azeite.
Em Portugal, os olivais têm mantido a produtividade, o que assegura que mais hectares cultivados permitiram mais garrafas de azeite no retalho, e assim, mais clientes finais à sociedade agro industrial Risca Grande Lda..

Despovoamento

Como combater o despovoamento?

Ontem foi emitida uma edição especial da RTP para discutir o despovoamento dos territórios de baixa densidade.

Em estúdio, o Ministro Adjunto Eduardo Cabrita, o Reitor da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro António Fontaínhas Fernandes e três autarcas de capitais de região: Évora; Vila Real; Guarda

O tema presta-se a demagogias fáceis: "faltam apoios e subsídios ao interior".
Mas ninguém avalia o impacto dos subsidios que já foram distribuídos para a fixação da população e incentivo da atívidade económica nestes territórios de baixa densidade.
Em suma, corremos o risco de fazer mais do mesmo para resolver um problema, cuja receita já revelou o efeito inverso.

Hoje, há cidades em territórios de baixa densidade que conseguiram fintar o despovoamento: Vila Real; Covilhã; Évora; Faro. Todas elas têm universidades. E isso leva-nos à pergunta óbvia: "Faz sentido que o Estado abra novos cursos nas grandes cidades, quando o despovoamento ameaça fragmentar o país?"
Será fácil compreender a vantagem de um centro de conhecimento nestes territórios em comparação com call centers: mais gente; mais conhecimento; oportunidade de mais e melhores empresas.

Michael Porter, que foi citado pelo autarca egitaniense, escreveu há 20 anos sobre a valorização dos recursos endógenos.
Está escrito. Basta ler.
Esses recursos endógenos permitem desenvolver economia mais sustentada, e com maiores barreiras à entrada para novos players noutras geografias.
Para esse objectivo, é necessário que as universidades trabalhem com as empresas em áreas cujas oportunidades poderão aí ser exploradas.

Em suma, precisamos de mais universidades em territórios de baixa densidade a desenvolver competências endógenas e mais empresas - com capital; experiência; mercado - a valorizar os recursos humanos que saem desses centros de conhecimento.

Se essas geografias conseguirem criar mais valor, teremos mais emprego e com isso mais gente.

O capital não é um exclusivo do Estado. E por isso faz sentido citar o Chef Rui Paula: "temos que acreditar em nós e na nossa região, ser verdadeiros (...) e pôr aqui o nosso dinheiro. Não podemos ficar à espera!"

Programa completo em RTP.PT

Frederico Lucas, co-fundador do Programa Novos Povoadores



A Pobreza das Nações

Em 1776, Adam Smith publicou o primeiro volume de um livro icónico de economia sobre a riqueza das nações.

O autor defendia as leis de mercado, onde os produtos com elevada procura e baixa disponibilidade aumentavam o seu valor.

Passados 250 anos, a economia deixou de valorizar os produtos para se focar nos serviços, e através desses no conhecimento.

Isto é, no século XXI o valor reside naquilo que cada um de nós consegue produzir com a educação que recebeu, potenciada pelo intercâmbio daqueles com quem trabalha.

Desta equação resulta que uma equipa, comunidade ou país são tanto mais ricos quanto mais heterogénea for a população que nela participa.

Donald Trump não sabe isso. Porque não teve uma educação que o preparasse para uma sociedade do conhecimento.

A sua base de raciocínio tem como unidade o tijolo, e com alguma naturalidade avançará para unidades de volume, aplicadas ao betão.

Por isso, as comunidades sustentadas na diversidade étnica, cultural e religiosa estão associadas às novas fortunas: Silicon Valley e Hollywood são exemplos desses ecossistemas, Nova Iorque e Londres exemplos de cidades multi culturais com elevada criação de valor.

O oposto é igualmente verdadeiro: a homogeneidade educativa, cultural e religiosa são sinónimos de pobreza. São solos de monocultura, onde apenas nasce mais do mesmo.

E por isso, os territórios rurais que estão fechados nas suas comunidades, vivem na agonia do tempo. Limitam-se à musealização daquilo que já existiu.

Frans Johansson (Harvard Business School), no seu livro Medici Effect, explica a oportunidade de inovação das sociedade heterogéneas. Recorre ao conhecimento das comunidades de elefantes para o explicar.

APMRA lança guia para investidores estrangeiros em Portugal Rural

Quais as oportunidades de investimento em Portugal, a legislação aplicável e a disponibilidade de recursos humanos qualificados nos territórios rurais portugueses?

Responder a esta pergunta é a função do guia bilingue "Invest in the Countryside of Portugal", que será lançado pela APMRA na primavera de 2017.

A proximidade aos portos marítimos e às redes de autoestradas, a capacidade de desenvolvimento de produtos inovadores pelos recursos humanos nacionais e os baixos custos com terrenos industriais, transformam o nosso país num dos 38 países mais atrativos para o investimento estrangeiro no mundo, conforme índice do Fórum Económico Mundial.

A publicação terá 3000 exemplares, e o preço de capa será de 20€.
Cada município aderente receberá 100 livros que poderá oferecer aos potenciais investidores estrangeiros nos seus concelhos.
Os restantes serão vendidos online, livrarias, aeroportos e estações de serviço.
A publicação terá 260 páginas a cores com textos, fotografias dos entrevistados e dezenas de ilustrações alusivas aos setores económicos mais apetecíveis para investimento.

A informação ficará igualmente disponível online no site http://rural.pt nas suas versões inglesa e francesa, na opção "Invest in Portugal".

Granito em Creme vence concurso de empreendedorismo em Vila Pouca de Aguiar

O concurso foi lançado pelo Município de Vila Pouca de Aguiar e pela EHATB - Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso, S.A.: concurso de ideias empreendedoras, sob a designação “um novo olhar sobre o granito”.

Desafiar a população a pensar no principal setor económico do território - granito - para inovar e criar valor, foram os objectivos propostos.

Andreia Tão e Alexandra Machado venceram o concurso com a apresentação do Granito em Creme, um produto destinado ao tratamento da pele que será produzido a partir de um desperdício do corte de granito. Este creme tem propriedades esfoliantes, garantem as autoras.

No segundo lugar ficou a proposta de Diana Sousa, equipamentos urbanos em granito destinados aos circuitos de manutenção e bem estar para a população.

O terceiro lugar coube a Elisabete Gonçalves com a proposta de merchandising local alusiva à Capital do Granito, com recurso à produção de souvenirs em sabonete.

Foram atribuídas duas menções honrosas: extintores com pó de granito e centro de formação para pilotos de drones em pedreiras desactivadas.

Este concurso foi um desafio à população e aos empresários para novas abordagens ao setor do granito. Ficaram aqui cinco boas ideias que podem e devem ser exploradas para criar valor e emprego naquela que é uma das maiores fileiras do território, afirmou Duarte Marques, o vereador do Municipio e Vila Pouca de Aguiar que presidiu à cerimónia da entrega de prémios.

O concurso contou com o apoio da APMRA - Associação Portuguesa de Marketing Rural e Agronegócio para a organização, promoção e avaliação de candidaturas.

Setores prioritários para instalação de negócios no interior

Existem nesta fase 10 áreas prioritárias para a instalação de negócios em territórios de baixa densidade, comumente designados de “interior”.

a) Transformação, branding, packaging e distribuição de produtos alimentares
b) Operadores turísticos para dinamização dos recursos naturais, gastronómicos e patrimoniais (incoming)
c) Dinamizadores dos recursos florestais, com destaque para a produção de cosméticos e produção de habitações em madeira
d) Transformação do granito
e) Produção de leguminosas com alto teor proteico
f) Promoção de atividades desportivas e bem estar, incluindo a confecção de alimentação saudável
g) Redução de desperdício, principalmente alimentar
h) Apicultura
i) Cuidados geriátricos domiciliários
j) Metalúrgia ligeira

Se tem experiência nalgum destes setores, e equaciona migrar para o campo, poderemos ajudá-lo a transferir o seu negócio, ou a criá-lo de raiz.

Para obter informações sobre os apoios específicos para o seu negócio, poderá contactar-nos ou aproveitar o sistema de desenho de negócios online para submeter a informação sobre o projecto que pretende instalar.

Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação

Comemora-se amanhã - 17 de Junho - o Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, que é celebrado desde 1995, o ano em que o dia foi proclamado pelas Nações Unidas. Neste dia pretende-se promover a sensibilização pública relativas à cooperação internacional no combate à desertificação e os efeitos da seca.


Em Portugal assiste-se ao fenómeno do despovoamento, um estádio anterior aos processos de desertificação: a carência de população rural conduz ao abandono dos territórios agrícolas e florestais, e um simples incêndio seria o suficiente para se iniciar a última etapa de desaproveitamento dos solos.

Para prevenir a desertificação, existem em Portugal vários programas de repovoamento, maioritariamente municipais.

O Programa Novos Povoadores tem abrangência nacional, e é o único que concilia as competências dos migrantes com as estratégias das regiões.
Isso permite que um engenheiro informático seja apoiado p.e. para o desenvolvimento de aplicações, se assim o desejar, e não para áreas da sua incompetência onde teria mais dificuldade em explorar as oportunidades de contexto.

Para o sucesso desta ligação entre famílias e territórios, é fundamental que as regiões tenham estratégias claras para o seu desenvolvimento económico.
Um concelho per si, não tem a capacidade de definir com sucesso um modelo de desenvolvimento económico. Mas tem autonomia para o fazer.
Este desfasamento, entre os poderes constitucionais das câmaras municipais e os requisitos de competitividade económica em contexto de globalização, justificam a maioria dos insucessos das políticas públicas para a manutenção demográfica em territórios de baixa densidade.

A criação das Comunidades Intermunicipais vem colmatar esta lacuna. Mas nem sempre os eleitos aos orgãos autárquicos aproveitam esta oportunidade para a definição das suas estratégias de desenvolvimento.

Frederico Lucas, coordenador do Programa Novos Povoadores

O Cérebro humano está melhor adaptado à tranquilidade rural

Os seres humanos podem estar melhor preparados para se sentirem em paz no campo e mais confusos nas cidades - mesmo os que nasceram e foram criados em áreas urbanas.

De acordo com os resultados preliminares do estudo realizado por cientistas da Universidade de Exeter, uma área do cérebro associada ao estado calmo e meditativo iluminou-se quando às pessoas foram mostradas fotos de ambientes rurais. Mas com as imagens de ambientes urbanos isso resultou num atraso significativo da reacção, antes de que uma parte do cérebro, envolvida no processamento da complexidade visual, entrasse em acção quando o espectador tenta descobrir o que está a ver.

O estudo, que usou um scanner de ressonância magnética para monitorizar a actividade do cérebro, acrescenta um conjunto crescente de evidências de que os ambientes naturais são bons para os seres humanos, e que impactam a saúde física e mental e até mesmo os níveis de agressão.

Dr. Ian Frampton, um psicólogo da Universidade de Exeter, salientou que os pesquisadores ainda têm mais trabalho pela frente, mas disse que podem ter encontrado algo significativo.
"Ao olhar para ambientes urbanos o cérebro faz uma grande quantidade de processamentos porque não reconhece o tipo de ambiente", afirmou. "O cérebro não tem uma resposta natural e imediata, e por isso tem que ficar ocupado. Parte do cérebro que lida com a complexidade visual acende-se:

“O que é isto que eu estou a ver?”

Mesmo que tenha vivido numa cidade durante toda a sua vida, ao que parece o seu cérebro não sabe muito bem o que fazer com esta informação e tem que fazer o processamento visual", acrescentou.
As imagens rurais produzem uma resposta "mais silenciosa" numa "parte completamente diferente do cérebro". "Há muito menos actividade. Parece ser no sistema límbico, na secção evolutivamente mais antiga do cérebro, a parte que partilhamos com macacos e primatas".
O efeito não parece ser estético, como foi demonstrado, mesmo quando foram utilizadas belas imagens urbanas e outras, "muito aborrecidas", do campo.
As paisagens urbanas activam a parte do cérebro que processa a complexidade visual (PA).
O Professor Michael Depledge, da Universidade de Exeter, um ex-cientista chefe da Agência do Meio Ambiente, disse que os moradores urbanos podem estar a sofrer da mesma forma que os animais que são mantidos em cativeiro. Disse que a deslocação para as cidades tem sido acompanhada por um "aumento incrível nas depressões e alterações de comportamento".

"Eu acho que temos negligenciado a relação que os seres humanos têm com seu ambiente, e estamos fortemente ligados a ele", afirmou. "Se não tiver as condições adequadas em jardins zoológicos, os animais vão começar a comportar-se de forma estranha. Houve estudos feitos com animais em laboratório que mostraram que a sua alimentação era anormal. Às vezes, eles param de comer e outras vezes eles comem excessivamente. Até onde podemos ir com esse paralelismo, eu não sei".
O estudo foi co-financiado pelo Programa Regional do Fundo Europeu de Desenvolvimento e pelo Programa de Convergência Fundo Social Europeu da Cornualha e das ilhas de Scilly. O Dr Ian Frampton foi um dos coordenadores da pesquisa, que foi realizada por Marie-Claire Reville e Shanker Venkatasubramanian, do Centro Europeu para o Meio Ambiente e Saúde Humana da Universidade de Exeter.

Texto original em Independent.co.uk
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