Porque a democracia é mais importante para a nossa sociedade que os mercados.
Presidente Islandês Ólafur Ragnar Grímsson, PhD em ciência Política, em entrevista para a Revista Visão (28 Abril 2011)
Maria da Conceição nomeada para o Prémio COTEC
A "Maria", nome pelo qual é tratada por todos os seus amigos, tomou a iniciativa de ajudar crianças desfavorecidas em Dhaka, capital do Bangladesh.
Essa iniciativa, que iniciou em 2005, já lhe rendeu o título de Mulher do Ano nos Emiratos Árabes Unidos, prémio atribuído pela revista Emirates Woman em parceria com Abu Dhabi Commercial Bank.
A Maria nasceu em 1977 em Vila Franca de Xira, onde viveu até aos dois anos de idade. Cresceu em Avanca. Emigrou ainda em tenra idade.
É actualmente hospedeira de bordo na Emirates Airlines.
Está actualmente nomeada em Portugal para o prémio COTEC.
O percurso humanitário da Maria do Céu Conceição
Mais informações em the-catalyst.org
Projecto Pé de Fé: Transformar a passadeira vermelha numa causa social
Com a visita do Papa Bento XVI a Portugal, um grupo de pessoas decidiu perpetuar a memória da visita criando registos a partir de pequenos quadrados da alcatifa utilizada nas cerimónias oficiais.
E alguém se lembrou de associar essa ideia a uma causa social.
Vender os pequenos quadrados da alcatifa utilizada nas cerimónias oficiais e utilizar os lucros da operação para apoiar projectos sociais. Ajudando pessoas carenciadas a ter um tecto, roupa, comida, cuidados básicos de saúde… A minorar a dor dos que sofrem, dos que se sentem mais sós.
Catarina Holstein, professora da Universidade Católica Portuguesa, propôs a João Albuquerque e Ana Perestrello, alunos daquela universidade, que fossem coordenadores de toda a operação.
A adesão de vários parceiros a esta causa social foi imediata, contando com o apoio pro-bono das entidades que venham a associar-se a esta iniciativa.
No desenrolar deste projecto surgiu a ideia de criar a marca “Pé de Fé”.
Os resultados obtidos através da distribuição dos registos “Pé de Fé” vão ser usados para apoiar projectos de empreendedorismo e inclusão social, com a supervisão do Instituto de Empreendedorismo Social.
Para que isto seja possível e se torne realidade são necessárias pessoas para ajudar a PROMOVER, PRODUZIR e DISTRIBUIR ou para contribuírem com os seus donativos.
Projectos como este são a prova de que todos juntos vamos mais longe e de que existem pessoas capazes e disponíveis na nossa sociedade para ajudar quem mais precisa.
Equipa, Parceiros e Apoios
· Ana Perestrello
· Miguel Castelo Branco
· João Albuquerque (na foto)
· Leonor Gomes
· Manuel Forjaz
· Miguel Alves Martins
· Miguel Bragança
· Nuno Gonzaga
· Susana Ferreira
· Teresa Seabra Pereira
Entidades
· Easy Bus/Grupo Barraqueiro
· Euro RSCG Design
· Hero
· Ideiateca Consultores
· Instituto de Empreendedorismo Social
· Transporta
Toda a iniciativa está detalhadamente exposta neste blog onde pode ser acompanhada, com total transparência, toda a gestão do projecto.
Em caso de dúvida, DISPONIBILIDADE ou AJUDA envie um mail: registo.pedefe@gmail.com
Economia Social - Resolução do Parlamento Europeu
Foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia, a Resolução do Parlamento Europeu (2010/C 76 E/04) sobre Economia Social. Este documento integra um conjunto de considerações gerais que caracterizam as especificidades da economia social, reconhecimento a sua importância a vários níveis: conceptual; jurídico; estatístico; como parceiro social.
A resolução salienta ainda e considera a economia social como actor-chave para a concretização dos objectivos da Estratégia de Lisboa.
Por fim,e sugere à Comissão Europeia e aos Estados Membros que congreguem os meios necessários para atingir os objectivos, nomeadamente na elaboração das políticas da União Europeia.
Destacamos as seguintes recomendações:
(...)
36. Convida os Estados-Membros a incentivar o desenvolvimento de organizações de apoio às pequenas e médias organizações da economia social, tendo em vista reduzir a dependência de subvenções e aumentar a sustentabilidade;
37. Solicita à Comissão que convide os participantes na economia social a aderirem a instâncias permanentes de diálogo e a participarem e colaborarem com os grupos de peritos de alto nível que possam ocupar-se de questões relativas à economia social; convida a Comissão a participar no reforço das estruturas de representação da economia social a nível regional, nacional e comunitário, bem como a criar um quadro jurídico concebido para promover uma parceria activa entre autarquias e empresas da economia social;
38. Convida a Comissão a promover o diálogo entre os organismos públicos e os representantes da economia social a nível nacional e comunitário, promovendo assim a compreensão mútua e as boas práticas
(...)
44. Convida a Comissão e os Estados-Membros a apoiarem o desenvolvimento de competências e o profissionalismo neste sector, a fim de se reforçar o papel da economia social na integração no mercado de trabalho;
45. Requer à Comissão que defina um enquadramento jurídico na UE favorável à constituição e manutenção de parcerias territoriais entre o sector da economia social e as autoridades locais, definindo critérios para o reconhecimento e a valorização da economia social, para o desenvolvimento local sustentável e para o fomento do interesse geral;
(...)
via site da Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local
Causas Sociais
Conclusões principais:
- aumento exponencial das vendas (74% e 28%) em 2 categorias de produtos de marketing de causas sociais
- 78% sente que as empresas devem manter as suas iniciativas de filantropia ou mesmo aumentá-las durante períodos económicos mais difíceis
- 79% mudaria de marca se associada a uma boa causa (contra 66% em 1993)
- educação 80%, desenvolvimento económico 80% e saúde 79% estão no topo das prioridades
O estudo de Evolução de Causas 2008 da Cone revela que "os consumidores querem sentir uma ligação entre a temática e a organização não lucrativa que preencha as suas necessidades pessoais" (Alisan DaSilva, EVP, Cone):
- 84% quer seleccionar a sua própria causa
- 83% afirma que a relevância pessoal é chave
- 80% acredita que organizações não lucrativas associadas a campanhas é importante
- 77% afirma que incentivos práticos de envolvimento, como tempo ou dinheiro, são importantes
- 65% afirma que incentivos emocionais de envolvimento, como fazê-los sentir-se melhor ou aliviar a culpa de compras, são importantes.
+info em http://www.coneinc.com
Se ainda não encontrou uma boa causa a que se associar, deixo a sugestão: Colabore connosco, ajudando-nos a inspirar a mudança através do apoio a iniciativas de Educação e Promoção da Saúde.
Rui Martins
rui.martins@dianova.pt
Atocha
Seminário: Aldeias Lar - Um futuro para o interior de Portugal
À boleia
O transporte colectivo alternativo aos transportes públicos!
É económico, é ecológico e é sociável!
A ideia vem da Bélgica e está em funcionamento em Portugal em deboleia.com.
Uma iniciativa que merece nota positiva.
Almeida Santos sobre a OTA
Comando de elite portugues desembarca na baía do Seixal
Consciência social e geracional
Acredito que todos beneficiamos de uma sociedade que seja menos dividida. Porque uma sociedade que aposta na igualdade de oportunidades é uma sociedade que tira melhor proveito dos seus recursos humanos e assim sendo é uma sociedade em que a estabilidade social e política é maior, com claros benefícios para o crescimento, porque é menor o nível de contestação.
texto completo em Quarta República, Margarida Corrêa de Aguiar