As tribos de viajantes em 2020
Sun, Apr 15 2007 05:09
| Globalização
| Permalink
"Os passageiros do futuro vão exigir níveis mais elevados de controlo, conforto e segurança e personalização, conclui o relatório ‘As tribos de viajantes do futuro-2020’ realizado pela Henley Centre HeadlightVision em parceria com a Amadeus.
(...)
Ao mesmo tempo, vão existir viajantes que querem mais ‘personalização’ e ‘experiências’ que confiram «status». Em função destes padrões de consumo, o estudo segmentou os viajantes do ano 2020 em quatro tribos: seniores activos (que terão entre 50 e 75 anos daqui a 15 anos), clãs globais (os que viajam para visitar família e amigos), os cosmopolitas (vivem e trabalham em diferentes regiões tirando partido da queda de preços das tarifas e de trabalho flexível) e os executivos globais (que viajam em primeira classe ou táxi aéreo)."
texto completo em Expresso
(...)
Ao mesmo tempo, vão existir viajantes que querem mais ‘personalização’ e ‘experiências’ que confiram «status». Em função destes padrões de consumo, o estudo segmentou os viajantes do ano 2020 em quatro tribos: seniores activos (que terão entre 50 e 75 anos daqui a 15 anos), clãs globais (os que viajam para visitar família e amigos), os cosmopolitas (vivem e trabalham em diferentes regiões tirando partido da queda de preços das tarifas e de trabalho flexível) e os executivos globais (que viajam em primeira classe ou táxi aéreo)."
texto completo em Expresso
"O Novo Capital" de Francisco Jaime Quesado
Sat, Apr 14 2007 11:47
| Cultura, Educação e Conhecimento, Inovação
| Permalink
"(...) Não se pode conceber uma aposta na competitividade estratégica do país sem entender e atender à coesão territorial, sendo por isso decisivo o sentido das efectivas apostas de desenvolvimento regional de consolidação de "clusters de conhecimento" sustentados.
O papel das pessoas é decisivo. São cada vez mais necessários "actores do conhecimento" capazes de induzir dinâmicas de diferenciação qualitativa nos territórios. Capazes de conciliar uma necessária boa coordenação das opções centrais com as capacidades de criatividade local. Capazes de dar sentido à "vantagem competitiva" de Portugal, numa sociedade que se pretende em rede."
Leitura recomendada.
Edções ResXXI
Comando de elite portugues desembarca na baía do Seixal
Fri, Apr 13 2007 12:22
| Globalização, Inovação, Não saia do seu lugar (6ª feira), Solidariedade Social
| Permalink
Biodiesel
Wed, Apr 11 2007 11:22
| Alerta Verde
| Permalink
O Biodiesel refere-se a um combustível alternativo ao diesel, renovável e biodegradável, obtido unicamente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um alcool na presença de um catalisador.
O biodiesel pode ser usado misturado ao óleo diesel proveniente do petróleo, em qualquer concentração, sem necessidade de alteração nos motores diesel, já em funcionamento. A concentração de biodiesel é informada através de nomenclatura específica, definida como BX, onde X refere-se à percentagem em volume do biodiesel. Assim, B5, B20 e B100 referem-se, respectivamente, a combustíveis com uma concentração de 5%, 20% e 100% de biodiesel (puro).
O projecto piloto de cidades como Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, possuem frota de transporte colectivo movida a biodiesel. Este facto coopera para o desenvolvimento económico regional, na medida em que passa a explorar a melhor alternativa de fonte de óleo vegetal, especifico de cada região. O consumo do biodiesel em lugar do óleo diesel baseado no petróleo pode, claramente, diminuir a dependência ao petróleo e contribuir para a redução da poluição atmosférica, já que contém menores teores de enxofre e outros poluentes, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras actividades económicas e, desta forma, promover a inclusão social. [Ver mais]
O projecto piloto de cidades como Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, possuem frota de transporte colectivo movida a biodiesel. Este facto coopera para o desenvolvimento económico regional, na medida em que passa a explorar a melhor alternativa de fonte de óleo vegetal, especifico de cada região. O consumo do biodiesel em lugar do óleo diesel baseado no petróleo pode, claramente, diminuir a dependência ao petróleo e contribuir para a redução da poluição atmosférica, já que contém menores teores de enxofre e outros poluentes, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras actividades económicas e, desta forma, promover a inclusão social. [Ver mais]
Cidades e Territorios do Conhecimento
Wed, Apr 11 2007 11:02
| Cultura, Educação e Conhecimento
| Permalink
A publicação não é recente mas merece bem a referência e os 16 euros como preço de capa.
A gestão e pilotagem dos territórios não pode ignorar as potencialidades que as tecnologias de informação e comunicação proporcionam, facilitando a criação de redes entre instituições, entre estas e as empresas e os cidadãos, entre regiões e países. Saber criar e dinamizar a respectiva rede, numa lógica relacional, estruturada em torno da memória territorial para apoio à decisão, constitui o desafio futuro para garantir a competitividade das cidades e dos territórios. A competitividade das regiões será potenciada numa lógica de pertença e de cooperação para que as cidades e territórios possam integrar verdadeiros sistemas de criação de valor para o cidadão e para todos os agentes locais, nacionais e internacionais.
Esta obra centra-se na aplicação do conceito de capital intelectual ao domínio territorial, com destaque para o contributo deste para o conceito de cidade do conhecimento. São apresentadas duas experiências concretas neste domínio: o caso de Mataró, Barcelona e o Caso da Rede Kognopolis, envolvendo três cidades portuguesas e três cidades de Espanha.
A gestão e pilotagem dos territórios não pode ignorar as potencialidades que as tecnologias de informação e comunicação proporcionam, facilitando a criação de redes entre instituições, entre estas e as empresas e os cidadãos, entre regiões e países. Saber criar e dinamizar a respectiva rede, numa lógica relacional, estruturada em torno da memória territorial para apoio à decisão, constitui o desafio futuro para garantir a competitividade das cidades e dos territórios. A competitividade das regiões será potenciada numa lógica de pertença e de cooperação para que as cidades e territórios possam integrar verdadeiros sistemas de criação de valor para o cidadão e para todos os agentes locais, nacionais e internacionais.
Esta obra centra-se na aplicação do conceito de capital intelectual ao domínio territorial, com destaque para o contributo deste para o conceito de cidade do conhecimento. São apresentadas duas experiências concretas neste domínio: o caso de Mataró, Barcelona e o Caso da Rede Kognopolis, envolvendo três cidades portuguesas e três cidades de Espanha.
Reinventar a cozinha na Quinta das Lágrimas
Tue, Apr 10 2007 04:53
| Desenvolvimento Local, Empregabilidade
| Permalink
Na Quinta das Lágrimas, a cozinha passou a ser um espaço aberto aos hóspedes, que podem privar com o chefe (Albano Lourenço, o único português contemplado com uma estrela Michelin) ou participar na confecção dos pratos. “Queremos que as pessoas vão à cozinha”, frisa Miguel Júdice, salientando que neste hotel “a própria cozinha passou a ser uma atracção”. Foi criado ainda um novo espaço que irá funcionar como escola de cozinha, onde serão dados cursos e onde os hóspedes poderão dar azo às suas criações gastronómicas. Em relação ao mercado empresarial, que representa uma significativa fatia de 30% da ocupação total da Quinta das Lágrimas, o objectivo de Miguel Júdice é integrar a cozinha nas acções de formação «outdoor» e de «team building».(...)“Cada vez mais, os hotéis devem oferecer experiências e sonhos aos clientes, e não apenas uma cama para dormir”, defende Miguel Júdice.
texto completo em Expresso
Síndrome da 2.ª Circular
Sun, Apr 8 2007 03:16
| Ordenamento ou falta dele
| Permalink
A 2.ª Circular de Lisboa espelha bem a excessiva concentração de serviços que hoje existe na capital do país. As competências têm passado para segundo plano em favor da geografia
Hoje, o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) permite abordagens inovadoras, facilitando a dispersão geográfica de pessoas e funções trabalhando e contribuindo para o desenvolvimento do mesmo processo. Os chamados BPO (Business Process Outsourcing) e mais recentemente o KPO (Knowledge Process Outsourcing), são exemplos da possibilidade de dispersar serviços dentro ou fora do país.
Exemplo clássico desta abordagem é a localização de «call centers» em cidades onde o custo da mão-de-obra e da logística é bastante mais competitivo que nas grandes cidades.
texto completo em Expresso, autoria de Paulo Nordeste, Vice Presidente Executivo da PT Inovação
Hoje, o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) permite abordagens inovadoras, facilitando a dispersão geográfica de pessoas e funções trabalhando e contribuindo para o desenvolvimento do mesmo processo. Os chamados BPO (Business Process Outsourcing) e mais recentemente o KPO (Knowledge Process Outsourcing), são exemplos da possibilidade de dispersar serviços dentro ou fora do país.
Exemplo clássico desta abordagem é a localização de «call centers» em cidades onde o custo da mão-de-obra e da logística é bastante mais competitivo que nas grandes cidades.
texto completo em Expresso, autoria de Paulo Nordeste, Vice Presidente Executivo da PT Inovação
Começo aqui!
Fri, Apr 6 2007 10:48
| Ordenamento ou falta dele
| Permalink
É com muito gosto que aceito o convite para participar no Inovação & Inclusão, uma vez que o blog retrata temáticas com as quais me identifico.
Deixo aqui uma pequena reflexão que serve, também, como breve apresentação:
Em que medida, as Universidades e outras instituições de ensino superior “do Interior” podem ter um papel fundamental na captação, preparação e fixação de jovens, capazes de dinamizar a região?
Porque, o que de facto, acontece é que chegam muitas vezes por acaso e findo o curso, podem permanecer, caso lhes sejam facultadas condições para tal!
Slow atitude
Wed, Apr 4 2007 03:14
| Globalização
| Permalink
Recebo um mail que partilho aqui no blog por pensar que pode enriquecer a discussão. É decerto arriscado falar em "slow atitude" em portugal mas vale pelo conceito que lhe está subjacente e pelo sentido que queremos dar às nossas vidas e à nossa maneira de estar na mesma... convido então à leitura:
"Já vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante.
Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É Regra.
Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade
generalizada. Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.
Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.
A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca.. Chegávamos cedo na Volvo
ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei:*
"Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu
simples assim: "É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da
porta. Você não acha?"
A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".
Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses.
E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%.
Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade.
Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress".
Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso...
Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de
desenfreada loucura?
Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de
nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?
"Já vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante.
Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É Regra.
Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade
generalizada. Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.
Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.
A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca.. Chegávamos cedo na Volvo
ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei:*
"Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu
simples assim: "É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da
porta. Você não acha?"
A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".
Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses.
E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%.
Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade.
Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress".
Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso...
Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de
desenfreada loucura?
Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de
nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?
Consciência social e geracional
Sat, Mar 31 2007 07:23
| Solidariedade Social
| Permalink
Acredito que todos beneficiamos de uma sociedade que seja menos dividida. Porque uma sociedade que aposta na igualdade de oportunidades é uma sociedade que tira melhor proveito dos seus recursos humanos e assim sendo é uma sociedade em que a estabilidade social e política é maior, com claros benefícios para o crescimento, porque é menor o nível de contestação.
texto completo em Quarta República, Margarida Corrêa de Aguiar