Assimetrias
Sun, May 20 2007 09:34
| Ordenamento ou falta dele
| Permalink

Um estudo da Marktest mostra bem as grandes assimetrias que existem em Portugal. Em 25 concelhos, que representam apenas 6% do território português, está concentrado 50% do seu poder de compra, 45% da população, 47% das empresas, 70% da facturação empresarial, 73% dos impostos do Estado e 78% do crédito bancário.
(...)
"A repartição geográfica do sales index mostra-nos a sua litoralização e a sua concentração num número muito restrito de concelhos", refere a Marktest, adiantando que "25 concelhos apenas concentram mais de metade do poder de compra de todos os 278 concelhos que compõem o Continente".
Neste grupo de 25 concelhos contam-se Lisboa, Porto, Sintra, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Cascais, Loures, Almada, Coimbra, Matosinhos, Braga, Amadora, Seixal, Setúbal, Guimarães, Leiria, Gondomar, Santa Maria da Feira, Maia, Loulé, Vila Franca de Xira, Odivelas, V. N. de Famalicão, Viseu e Aveiro.
Destes, 11 concelhos situam-se na área da Grande Lisboa (até Setúbal), 7 na região do Grande Porto e 1 no Algarve. Para além de Leiria e Aveiro, que são concelhos do litoral, apenas 4 são concelhos do interior (Braga, Coimbra, Guimarães e Viseu), sendo três deles capitais de distrito.
Os 25 concelhos com mais poder de compra ocupam 5,8% da área total do Continente e concentram 44,9% da população aí residente. Aqui estão também localizados 47,1% dos estabelecimentos empresariais e 53,3% das suas pessoas ao serviço.
Da mesma forma, concentram 69,7% da facturação das empresas, 73,2% dos impostos cobrados pelo Estado e 61,2% dos impostos autárquicos. Estes 25 concelhos são ainda responsáveis por 62,1% dos depósitos bancários e por 78,2% do crédito bancário concedido.
A lista dos concelhos com maior índice de poder de compra regional é encabeçada por Lisboa, responsável por 11,3% do poder de compra do Continente. O Porto concentra 3,9% deste índice e Sintra 3,3%. Oeiras e Vila Nova de Gaia estão "empatados", com um índice de 2,3%, um pouco acima dos 2,1% de Cascais. Estes seis concelhos concentram, no seu conjunto, um quarto do poder de compra do Continente.
in Jornal de Negócios
Aveiro Valley
Sat, May 19 2007 09:45
| Desenvolvimento Local, Empreendedorismo
| Permalink

texto completo em EXPRESSO
Roupa Nova
Fri, May 18 2007 03:31
| Não saia do seu lugar (6ª feira)
| Permalink
Um excelente fim de semana!
Jornadas de Eco-Construção em Paredes de Coura
Thu, May 17 2007 03:05
| Alerta Verde, Sustentabilidade
| Permalink

O evento é promovido pela associação ALDEIA, cujo objectivo é a intervenção para a protecção do ambiente e fomento de modelos sustentáveis de desenvolvimento.
«Os principais objectivos são atrair, informar sensibilizando, todos os participantes a intervir na concepção, construção e reabilitação dos edifícios e espaços, com uma atitude fortemente motivada na criação de construções sustentáveis, com valor ambiental e social acrescido.»
Estado é quem mais investe nos SIG
Wed, May 16 2007 02:09
| Desenvolvimento Local, Inovação, Ordenamento ou falta dele
| Permalink

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são uma importante ferramenta de apoio à tomada de decisão e servem de complemento a várias outras aplicações, como sistemas de gestão integrados, business intelligence ou aplicações customer relationship management.
Das inúmeras vantagens que se podem enumerar à utilização dos SIG, a valorização da informação sobre o território nacional para a criação ou implementação de legislação nas mais diversas áreas é um dos factores de destaque. É importante que um Estado conheça a realidade do seu território ao detalhe. Só desta forma é que em muitas situações é possível actuar em conformidade com o interesse público.
Texto completo em Semana Informática
Guiões de suporte à gestão
Tue, May 15 2007 12:38
| Empreendedorismo, Globalização
| Permalink

O site do Iapmei disponibiliza online um conjunto de Guiões de Suporte à Gestão.
No actual momento de novas oportunidades, onde todas as empresas têm que operar no mercado global e esse mesmo mercado chegou até nós, a importância de suportar a gestão em ferramentas válidas torna-se indispensável.
VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO E DO PIB DAS REGIÕES NUTS II E NUTS III NO PERÍODO 1991-2003
Mon, May 14 2007 06:41
| Ordenamento ou falta dele
| Permalink

Com o intuito de ilustrar sinteticamente o desempenho relativo das regiões nos últimos anos, apresenta-se no gráfico anterior um exercício simples de associação, para as NUTS II e NUTS III, entre a taxa de variação média anual do PIB e a taxa de variação média anual da população, ambas no período 1991-2003. Esta ilustração permite constatar que, sendo embora muito variadas as situações representadas, o efeito “dimensão da população” é determinante: como seria expectável, a região
de Lisboa influencia significativamente o comportamento da média nacional, superando mesmo esta em ambas as variáveis. Neste quadrante insere-se também a região do Algarve, revelando a respectiva atractividade e o seu bom desempenho económico. Em contraste, a região Norte mostra um menor vigor no crescimento do PIB, sendo dispersa a localização relativa das respectivas NUTS III. O Alentejo revela, pelo seu lado, alguma homogeneidade no comportamento das sub-regiões, encontrando-se no quadrante menos favorável (com as taxas de crescimento em posições inferiores à média nacional). Com um desempenho favorável em termos de crescimento do PIB, mas apresentando redução em termos populacionais, encontram-se o Centro, os Açores (muito próximos da média nacional em ambas as variáveis) e a Madeira (que evidencia um forte crescimento do PIB e um decréscimo populacional ao longo do período).
In QREN
Ivity
Mon, May 14 2007 10:16
| Empreendedorismo, Inovação
| Permalink
Nasceu a Ivity Brand Corp,S.A., uma nova empresa especialista em criação, gestão de marcas e programas de inovação, pelas mãos de Carlos Coelho e Paulo Rocha.
Carlos Coelho e Paulo Rocha, os criadores da Novodesign, em 1985, e da Brandia, em 2002, lançam, a partir de hoje, o seu novo projecto, após 14 meses de ausência do mercado, por imperativos contratuais.
Surge assim a Ivity, uma empresa portuguesa com um espírito internacional.
Para os fundadores, esta não é apenas mais uma agência de publicidade. Aliás, não é uma agência de publicidade no sentido tradicional do termo. Estes pretendem colocar todo o conhecimento desenvolvido ao longo dos últimos 20 anos ao serviço de quem pretenda investir seriamente na sua marca. A nova empresa vai ter todas as valências necessárias à criação, gestão, monitorização e implementação de programas integrados de marca, ou seja, o centro do trabalho a desenvolver será sempre a marca.
Com a Ivity, nascem também muitas aspirações, os dois criativos afirmam que tudo vão fazer para que, nos próximos anos, voltem a ser líderes de mercado, tornando-se, novamente, numa referência nacional na criação e gestão de marcas. Além disso, querem começar já com projectos internacionais, em quase todos os continentes.
Para Carlos Coelho, os concorrentes serão todas as empresas que levarem muito a sério a criação e gestão de marcas e, nesse sentido, acredita que o mercado está globalmente carente, uma vez que ainda existem muito poucas. Assim, diz que, sem nenhum desrespeito pelo talento de inúmeros profissionais que estão espalhados pelo mercado, considera que os principais concorrentes serão as grandes casas internacionais de branding e inovação como a Saffron ou a IDEO e ainda um conjunto de factores que muito o entristecem e que parecem difíceis de eliminar: o improviso (no mau sentido do termo), a ignorância, a falta de ambição e o temor ao risco.
O investimento inicial será de 250 mil euros e poderá ascender a 1 milhão, caso no primeiro semestre sejam contractualizados um número de clientes que assim o justifique. O crescimento da empresa será feito de acordo com as exigências especifícas de cada cliente, uma vez que as relações contratuais terão um período mínimo de 18 meses.
O capital inicial foi subscrito na sua totalidade por Paulo Rocha e Carlos Coelho, estando, no entanto, desde já previsto que possam existir outros accionistas, sendo que ambos entendem que a empresa deverá ter como principais accionistas os seus funcionários.
in Marketing on line
Carlos Coelho e Paulo Rocha, os criadores da Novodesign, em 1985, e da Brandia, em 2002, lançam, a partir de hoje, o seu novo projecto, após 14 meses de ausência do mercado, por imperativos contratuais.
Surge assim a Ivity, uma empresa portuguesa com um espírito internacional.

Para os fundadores, esta não é apenas mais uma agência de publicidade. Aliás, não é uma agência de publicidade no sentido tradicional do termo. Estes pretendem colocar todo o conhecimento desenvolvido ao longo dos últimos 20 anos ao serviço de quem pretenda investir seriamente na sua marca. A nova empresa vai ter todas as valências necessárias à criação, gestão, monitorização e implementação de programas integrados de marca, ou seja, o centro do trabalho a desenvolver será sempre a marca.
Com a Ivity, nascem também muitas aspirações, os dois criativos afirmam que tudo vão fazer para que, nos próximos anos, voltem a ser líderes de mercado, tornando-se, novamente, numa referência nacional na criação e gestão de marcas. Além disso, querem começar já com projectos internacionais, em quase todos os continentes.
Para Carlos Coelho, os concorrentes serão todas as empresas que levarem muito a sério a criação e gestão de marcas e, nesse sentido, acredita que o mercado está globalmente carente, uma vez que ainda existem muito poucas. Assim, diz que, sem nenhum desrespeito pelo talento de inúmeros profissionais que estão espalhados pelo mercado, considera que os principais concorrentes serão as grandes casas internacionais de branding e inovação como a Saffron ou a IDEO e ainda um conjunto de factores que muito o entristecem e que parecem difíceis de eliminar: o improviso (no mau sentido do termo), a ignorância, a falta de ambição e o temor ao risco.
O investimento inicial será de 250 mil euros e poderá ascender a 1 milhão, caso no primeiro semestre sejam contractualizados um número de clientes que assim o justifique. O crescimento da empresa será feito de acordo com as exigências especifícas de cada cliente, uma vez que as relações contratuais terão um período mínimo de 18 meses.
O capital inicial foi subscrito na sua totalidade por Paulo Rocha e Carlos Coelho, estando, no entanto, desde já previsto que possam existir outros accionistas, sendo que ambos entendem que a empresa deverá ter como principais accionistas os seus funcionários.
in Marketing on line
Manutenção da TAP deslocada para Beja
Sat, May 12 2007 10:05
| Desenvolvimento Local, Empregabilidade, Ordenamento ou falta dele, Êxodo Urbano
| Permalink

A unidade de negócio de manutenção e engenharia da TAP está na iminência de trocar a Portela por Beja, de modo a resolver a situação de “estrangulamento de hangares e posições para fazer manutenção de aviões” com que se debate em Lisboa.
O crescimento da frota da transportadora aérea nacional - com mais 14 aviões no espaço de dois anos - já forçou a empresa a recusar propostas para a manutenção de 75 aviões para terceiros, só em 2006, revelou Jorge Sobral, vice-presidente executivo da TAP.
E, como não pode esperar pela construção do novo aeroporto da Ota, a partida para Beja afirma-se como a única solução viável. “A decisão terá de ser tomada até Setembro”, assegura o mesmo responsável.
No aeroporto da cidade alentejana, a TAP criará quatro posições para a manutenção de «wide-bodies» e oito posições para «narrow-bodies». Todos os serviços de engenharia serão igualmente deslocados para Beja, num total de mil efectivos, 400 dos quais recrutados localmente. “Será um pólo de desenvolvimento na região”, prevê Jorge Sobral.
in Expresso
A concretizar-se, este exemplo será revelador das oportunidades de descentralização e descongestionamento da Área Metropolitana de Lisboa
25 concelhos concentram mais de metade do poder de compra em Portugal
Fri, May 11 2007 09:57
| Ordenamento ou falta dele
| Permalink

"Uma análise dos dados relativos ao índice de poder de compra regional (sales index) da Marktest, permite verificar como este indicador se concentra num número muito restrito de concelhos. De facto, 25 dos 278 concelhos do Continente concentram metade (50,2%) do índice de poder de compra regional", refere o estudo.
"A repartição geográfica do sales index mostra-nos a sua litoralização e a sua concentração num número muito restrito de concelhos", refere a Marktest, adiantando que "25 concelhos apenas concentram mais de metade do poder de compra de todos os 278 concelhos que compõem o Continente".
Neste grupo de 25 concelhos contam-se Lisboa, Porto, Sintra, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Cascais, Loures, Almada, Coimbra, Matosinhos, Braga, Amadora, Seixal, Setúbal, Guimarães, Leiria, Gondomar, Santa Maria da Feira, Maia, Loulé, Vila Franca de Xira, Odivelas, V. N. de Famalicão, Viseu e Aveiro.
Destes, 11 concelhos situam-se na área da Grande Lisboa (até Setúbal), 7 na região do Grande Porto e 1 no Algarve. Para além de Leiria e Aveiro, que são concelhos do litoral, apenas 4 são concelhos do interior (Braga, Coimbra, Guimarães e Viseu), sendo três deles capitais de distrito.
Os 25 concelhos com mais poder de compra ocupam 5,8% da área total do Continente e concentram 44,9% da população aí residente. Aqui estão também localizados 47,1% dos estabelecimentos empresariais e 53,3% das suas pessoas ao serviço.
Da mesma forma, concentram 69,7% da facturação das empresas, 73,2% dos impostos cobrados pelo Estado e 61,2% dos impostos autárquicos. Estes 25 concelhos são ainda responsáveis por 62,1% dos depósitos bancários e por 78,2% do crédito bancário concedido.
A lista dos concelhos com maior índice de poder de compra regional é encabeçada por Lisboa, responsável por 11,3% do poder de compra do Continente. O Porto concentra 3,9% deste índice e Sintra 3,3%. Oeiras e Vila Nova de Gaia estão "empatados", com um índice de 2,3%, um pouco acima dos 2,1% de Cascais. Estes seis concelhos concentram, no seu conjunto, um quarto do poder de compra do Continente.
in Jornal de Negócios