Fogos Florestais: Como podemos ajudar?
Mon, Dec 18 2017 02:10
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As transformações sociais, ambientais e económicas que tem vindo a ocorrer no território rural são de uma enorme gravidade e extensão para a sustentabilidade deste. Porém, como ocorrem lentamente e são pouco mediáticas, não são tidas em conta na agenda política e social do país. É como se tivéssemos tido sempre este insustentável espaço agroflorestal repleto e de uma extrema continuidade de matos e disponível para arder.
Uma forma de, ao alcance de cada um de nós, atenuar efetivamente o impacto dos incêndios e reduzir significativamente os seus custos económicos, sociais e ambientais é potenciar as atividades económicas que gerem os matos e prestam outros serviços ambientais pouco ou nada valorizados pelos mercados.
Quais são afinal essas atividades?
São as atividades da agricultura, floresta e pastorícia não intensiva que utilizam o território como suporte das atividades produzindo com respeito pelo ambiente e sua sustentabilidade. E que por ser desenvolvidas em áreas marginais e de baixa produtividade não consegue competir no mercado pelo preço, pois os custos de produção são mais elevados comparativamente com os mesmos produtos produzidos em áreas intensivas. Porém aquelas atividades prestam serviços muitos relevantes à sociedade que esta não paga, tendo um papel muito importante na prevenção dos fogos, pois criam descontinuidade na paisagem e baixam o risco de incêndio e dão mais condições para a viabilidade da floresta e sustentabilidade no território rural.
Como podemos fazer para ajudar?
É comprando produtos e serviços associados as essas atividades, como consumir carnes de vaca, cabra ou ovelhas, principalmente de raças autóctones portuguesas, criadas em extensivo (ou seja, que pastam em áreas ao ar livre, não estão estabuladas), consumir produtos locais contribuindo para melhorar a rentabilidade das atividades que preservam e asseguram a gestão e a valorização do espaço rural, com sejam a produção de castanha, de pinhão, de azeite, de amêndoa,…; optar por produtos de tenham na sua composição matérias-primas de origem natural, como a resinas dos pinheiros, a cortiça, a fibras de madeira; realizar visitas ou turismo no meio rural, realizando visitas e jornadas de lazer, dormidas, refeições nesses territórios, comprando os produtos e serviços produzidos localmente…
É importante acreditar que todos nós podemos a ajudar a enfrentar este problema para bem da nossa e próximas gerações.
São as atividades da agricultura, floresta e pastorícia não intensiva que utilizam o território como suporte das atividades produzindo com respeito pelo ambiente e sua sustentabilidade. E que por ser desenvolvidas em áreas marginais e de baixa produtividade não consegue competir no mercado pelo preço, pois os custos de produção são mais elevados comparativamente com os mesmos produtos produzidos em áreas intensivas. Porém aquelas atividades prestam serviços muitos relevantes à sociedade que esta não paga, tendo um papel muito importante na prevenção dos fogos, pois criam descontinuidade na paisagem e baixam o risco de incêndio e dão mais condições para a viabilidade da floresta e sustentabilidade no território rural.
Como podemos fazer para ajudar?
É comprando produtos e serviços associados as essas atividades, como consumir carnes de vaca, cabra ou ovelhas, principalmente de raças autóctones portuguesas, criadas em extensivo (ou seja, que pastam em áreas ao ar livre, não estão estabuladas), consumir produtos locais contribuindo para melhorar a rentabilidade das atividades que preservam e asseguram a gestão e a valorização do espaço rural, com sejam a produção de castanha, de pinhão, de azeite, de amêndoa,…; optar por produtos de tenham na sua composição matérias-primas de origem natural, como a resinas dos pinheiros, a cortiça, a fibras de madeira; realizar visitas ou turismo no meio rural, realizando visitas e jornadas de lazer, dormidas, refeições nesses territórios, comprando os produtos e serviços produzidos localmente…
É importante acreditar que todos nós podemos a ajudar a enfrentar este problema para bem da nossa e próximas gerações.
Duarte Gomes Marques, engenheiro florestal