Casas pequenas para todos!
Wed, Aug 3 2022 11:57
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Jacques Stiernet é um arquitecto de ascendência belga e fundador da empresa portuguesa TinyLar, empresa dedicada à construção de mini-casas móveis, que se destacam pelo seu design e qualidade construtiva: gestão óptima dos espaços, multifuncionalidade de todos os equipamentos, madeiras termo-tratadas, skylights de grandes dimensões no quarto e revestimentos a zinco.
Para além de um design com inspiração orgânica.
Se o nomadismo está associado ao início da Humanidade, o sedentarismo apresentou-se como a evolução para uma sociedade mais urbana, cosmopolita e estática.
No século passado, o nomadismo esteve associado ao preconceito da falta de raízes e de cultura.
Uma análise histórica revela que os maiores pensadores estiveram associados a viagens e a movimentos migratórios, onde absorviam o conhecimento de diferentes culturas.
O acesso universal à informação - conquista do séc. XXI - que poderia indiciar uma sociedade menos dependente dos movimentos migratórios, despertou diferentes interesses na população pelo nomadismo: enquanto os mais jovens preferem residências sazonais em diferentes países ou mesmo continentes, os mais idosos procuram imersões menos cronometradas em contextos distintos: os slowmads!
Para esses, a resposta das Tinyhouses é normalmente sem rodas e com a cama principal no andar térreo.
A Kodasema, líder europeia em habitações transportáveis, desenvolveu o modelo Koda Extended para este segmento de mercado.
Este novo conceito habitacional, também associado à redução de custos com a habitação, fez disparar o Do It Yourself (DIY): com frequência, os produtores destas mini-casas confessam a Bryce Langston do canal de Youtube Living Big in a Tiny House / Viver à Grande numa Casa Pequena que foi a primeira vez que usaram um serrote ou uma rebarbadora.
A Eugénia e o Pepe, um casal espanhol que escolheu Portugal para viver, publicaram no seu canal de Youtube o passo-a-passo da construção da sua Modern House Cabin: um alojamento para duas pessoas que alegam ter custado 5.000 euros.
Para além de um design com inspiração orgânica.
Se o nomadismo está associado ao início da Humanidade, o sedentarismo apresentou-se como a evolução para uma sociedade mais urbana, cosmopolita e estática.
No século passado, o nomadismo esteve associado ao preconceito da falta de raízes e de cultura.
Uma análise histórica revela que os maiores pensadores estiveram associados a viagens e a movimentos migratórios, onde absorviam o conhecimento de diferentes culturas.
O acesso universal à informação - conquista do séc. XXI - que poderia indiciar uma sociedade menos dependente dos movimentos migratórios, despertou diferentes interesses na população pelo nomadismo: enquanto os mais jovens preferem residências sazonais em diferentes países ou mesmo continentes, os mais idosos procuram imersões menos cronometradas em contextos distintos: os slowmads!
Para esses, a resposta das Tinyhouses é normalmente sem rodas e com a cama principal no andar térreo.
A Kodasema, líder europeia em habitações transportáveis, desenvolveu o modelo Koda Extended para este segmento de mercado.
A Eugénia e o Pepe, um casal espanhol que escolheu Portugal para viver, publicaram no seu canal de Youtube o passo-a-passo da construção da sua Modern House Cabin: um alojamento para duas pessoas que alegam ter custado 5.000 euros.
O projecto da casa está disponível para download por 60 euros.
A este propósito, a pergunta mais frequente é sobre a legalidade da permanência destas casas em terrenos rústicos.
Não existe uma resposta taxativa sobre este assunto, mas já existem vários especialistas em Direito Imobiliário a trabalhar este tema.
Muitas vezes, a autorização de permanência não excede o periodo de três anos, um prazo suficiente para a experiência residencial dos nómadas digitais e analógicos.
A Pandemia Covid-19 permitiu compreender o potencial do teletrabalho.
Hoje, uma parte significativa dos trabalhadores intelectuais não aceita trabalhar em escritórios dos clientes, pela insustentabilidade energética e condicionamento ao estilo de vida que escolheram.
Inevitavelmente, serão as empresas que melhor se adaptam aos sucessivos contextos que sobrevivem em mercados concorrenciais.
Muitas vezes, a autorização de permanência não excede o periodo de três anos, um prazo suficiente para a experiência residencial dos nómadas digitais e analógicos.
A Pandemia Covid-19 permitiu compreender o potencial do teletrabalho.
Hoje, uma parte significativa dos trabalhadores intelectuais não aceita trabalhar em escritórios dos clientes, pela insustentabilidade energética e condicionamento ao estilo de vida que escolheram.
A necessidade de redução do consumo energético, da resposta aos constrangimentos da invasão russa à Ucrânia e o aumento da competitividade na produção para absorver a inflação, promove uma procura atípica pelos departamentos de recursos humanos a trabalhadores com maior capacidade de adaptabilidade e resposta a contextos dinâmicos.