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15 cidades excedem limite de poluição


O Expresso fez um «ranking» das cidades mais poluídas. Lisboa lidera, seguida de Guimarães, Paredes e Espinho

Um mero assador de castanhas localizado junto a uma estação de medição da qualidade do ar fez disparar os níveis de concentração de partículas nocivas para a saúde. Isto aconteceu em Novembro, em Entrecampos.

Por aqui se vê a que ponto é complexa a medida da poluição atmosférica. Mas não é nenhum acaso que faz da Avenida da Liberdade a mais poluída do país. Ali, o tráfego intenso e a morfologia (avenida estreita, ladeada por prédios altos) concentram os poluentes emitidos pelos carros.

Dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) - que ajudou o Expresso a elaborar este «ranking» - indicam que a capital, em 2005, teve 183 dias durante os quais se verificou excesso de concentração de partículas. A norma apenas admite um máximo de 35 dias nestas condições. Madrid teve menos um dia de excesso de partículas. Contudo, estes dados referem-se a 2006.


Mas se Lisboa lidera pelas piores razões, o Norte de Portugal reúne o maior número de cidades que ultrapassam os limites legais de concentração de partículas. Guimarães, Paredes e Espinho ocupam os lugares cimeiros do «ranking», logo a seguir à capital. Esta classificação apenas reflecte os locais - em 44 cidades - onde estão instalados postos de medição. Para se ter uma ideia global é preciso ponderar as diversas medições.

Além dos carros e fábricas, a poluição atmosférica é acentuada por fenómenos como as elevadas temperaturas, ou os incêndios no Verão, ou até por episódios de transporte de partículas a partir do Norte de África.

“As excedências (dias em que os limites máximos são ultrapassados) ameaçam a saúde pública, por estarem associadas ao transporte de metais pesados tóxicos que provocam problemas respiratórios”, refere Dília Jardim, chefe da Divisão de Ar e Ruído da APA. A Comissão Europeia tem vindo a apertar os limites admissíveis destes poluentes, considerados responsáveis pela redução de nove meses na esperança média de vida dos europeus. Um estudo da Universidade Nova indica que 35% do atendimento pediátrico no Hospital D. Estefânia, em 2004, se deveu a doenças respiratórias.

A UE impôs em 2001 uma norma que obrigava as regiões mais poluídas a ter Planos e Programas de Qualidade do Ar. A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo concluiu os seus em 2005, mas a sua homóloga do Norte ainda não o fez.

Só há dois meses o Governo aprovou legislação que responsabiliza as Câmaras Municipais pela aplicação no terreno de medidas correctoras da poluição do ar exterior. “A Câmara de Lisboa não ligou nenhuma a estes planos”, critica o presidente da referida comissão, Fonseca Ferreira, lembrando ser ao município que compete decidir e aplicar as medidas.

Marina Ferreira, presidente da Comissão Administrativa da autarquia, contrapõe: “Tomámos medidas fortíssimas para condicionar o tráfego, designadamente aumentando as tarifas de estacionamento, aprovando o plano de pormenor que prevê a pedonização dos eixos laterais da Avenida da Liberdade, ou construindo o Túnel do Marquês, que reduz o congestionamento”.

Em tom de remate, Francisco Ferreira, da Quercus, lembra que “noutras cidades europeias o estacionamento é caro, não há alternativas, e o dinheiro serve para financiar os transportes públicos, enquanto em Lisboa 70% dos carros que entram não pagam nada e o dinheiro do estacionamento vai para a EMEL ou para os donos dos parques”.


in Expresso, Carla Tomás

Seal

John Wilson, Inside Out, Executive Coatching


"Quando o chefe não delega, o resto da equipa acomoda-se e chega a acreditar que não lhe pagam para ter ideias ou para pensar. É perigoso."

Biogás

Na vila de Mauenheim, no Sul da Alemanha, o agricultor Ralf Keller tinha um problema com o excesso de desperdícios, pois todos os dias fermenta 10 toneladas de cereais, uma tonelada de milho e quatro toneladas de estrume, o que gera uma energia de dois milhões de kilowatt (KW) por hora. Esta é a quantidade de energia libertada pela sua planta de biogás, ou seja, o equivalente a 180 mil litros de óleo/ano e que podiam ser utilizados para aquecer as casas da vila no Inverno.
A fim de utilizar a energia desperdiçada, Keller fez uma parceria com uma empresa local de energia solar, a Solarcomplex, que construiu 2,5 quilómetros de cilindros subterrâneos que transportam agora esta energia aos habitantes de 400 casas para aquecimento. Estes consumidores pagam 4,9 cêntimos por KW, um valor muito mais baixo em comparação com o preço do óleo.

São inúmeras as pequenas vilas candidatas a este sistema, embora tenham inimigos pela frente. Os poderosos gigantes de energia como a E.on, a RWE ou a Vattenfall já começaram a pensar em soluções para este novo tipo de concorrência.

DN Online

Anne Geddes

Biofuel vai pressionar preços agrícolas, adverte FAO-OCDE


A procura crescente dos biocombustíveis está a gerar alterações decisivas nos mercados agrícolas que podem conduzir a uma pressão nos preços de muitos produtos agrícolas e dos bens alimentares no longo prazo, adverte um relatório divulgado pela FAO (ONU) e pela OCDE.

O documento assinado pelas duas organizações aponta para a duplicação da produção de milho para etanol nos EUA, entre 2006 e 2016, enquanto a utilização de oleaginosas na União Europeia para obtenção de biocombustíveis deverá de 10 para 20 milhões de toneladas nesse período.

Quanto ao Brasil, considerado líder mundial na indústria do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar, o relatório antecipa um crescimento em mais do dobro no volume de etanol produzido: das actuais 21.000 milhões de toneladas, para 44 mil milhões em 2016.

Os autores do estudo apontam para aumentos de preço entre 20 e 50% em alguns produtos agrícolas nos mercados internacionais ao longo dos próximos 10 anos.

O efeito induzido da elevada procura de produtos agrícolas para este novo sector da energia aponta para uma pressão nos preços das sementes, nos custos das rações para animais e, no final da cadeia, nos preços da alimentação, cenário que levanta preocupação particular não só em relação aos países que são importadores líquidos de bens alimentares, como também em relação à chamada miséria urbana.

Academia de ideias




















Eventualmente, a matéria-prima mais difícil de moldar no capítulo da inovação, será a ideia.

Eventualmente, um desafio interessante seria conseguir disponibilizar uma bolsa de ideias cujos créditos não seriam ignorados por aqueles que tivessem a capacidade de as por em prática.

Eventualmente, a idiotice poderia inclusivamente (por inclusão) chegar ao ponto de criarmos uma Academia de Idéias numa base transgeracional. "Velhos" com "novos", à procura de soluções num constante brainstorming. Aliar experiência da idade com sede de aprender e fazer, poderia resultar numa combinação de sucesso.

Partindo do pressuposto que chegando a uma certa idade ainda queremos ter um papel activo na sociedade, ainda temos capacidade para gerar inovação, ainda temos energia para produzir ideias [séniores activos]...
Por outro lado, acreditando na humildade da juventude e na grande vontade de transformar o mundo (nem que seja o que nos rodeia) em abraçar o conhecimento das outras gerações e catapultá-lo com a irreverência que lhes é própria...

Há espaço para uma plataforma desta natureza à escala local ou regional? Um encontro de gerações que nos projecte para novos desafios?

Faz sentido? É possível? Já existe?
PENSAR FAZ BEM!

I'm not dead!


Estive na passada semana em três cidades espanholas: Málaga, Sevilha e Mérida

O resultado excedeu as expectativas. Os problemas de ordenamento tornam-se mais evidentes quando analisamos cidades que acabámos de conhecer.

Por outro lado, e para quem não se lembra, PORTUGAL NÃO TEM NENHUMA CIDADE COM A DIMENSÃO DE MÁLAGA: Desconhece por completo a realidade de uma cidade com 700.000 habitantes.

Posso revelar, antes de aprofundar o tema e publicar as respectivas fotografias, que concluo hoje que as cidades superiores a 100.000 habitantes na península ibérica começam a perder dimensão humana.

Volto em breve ao tema.

Sexta é um excelente dia para o pecado e arrependimento!

Hummm ... Sexta-feira, 19h e a rubrica "Não saia do seu lugar (6ª Feira)" ainda não foi publicada?

Vou-me adiantar ao Frederico, espero que gostem da música e que o Frederico não se chatei =)

Não tem video clip, mas a verdadeira música para captar atenção, dispensa os videos e esta música é para ouvir com os olhos fechados ... experimentem!

Para todos os pecadores!

Ota

O coordenador do estudo sobre o ordenamento do futuro aeroporto da OTA, Augusto Mateus, afirmou que Alcochete seria uma solução mais flexível para a construção do futuro aeroporto.
Numa entrevista publicada no “Semanário Económico”, o antigo ministro socialista da Economia disse que a carreira de tiro de Alcochete "pode vir a ser estudada", justificando que "tem dimensão mais do que suficiente para se fazer algo mais flexível (comparando com a Ota)" e "onde eventualmente poderá ser possível oferecer, antes de 2017, uma primeira alternativa".

Augusto Mateus, que está a coordenar um estudo sobre o ordenamento das actividades na envolvente do novo aeroporto de Lisboa, considerou "redutora" a decisão do Governo de só ter estudado a localização da futura infra-estrutura na Ota e em Rio Frio.

"Outras potenciais localizações, algumas de utilização militar, não foram estudadas e podem sê-lo facilmente. Podemos vir a descobrir que temos uma localização melhor que a Ota, que pode custar menos dinheiro, que permite fazer uma coisa mais flexível, faseada, com mais oportunidades de expansão em caso de sucesso total", salientou.

Augusto Mateus sublinhou que um estudo sobre novas localizações “não demoraria um ano”, ao contrário do que o Governo tem referido.

O antigo ministro esclareceu que a localização na Ota "tem um conjunto de limitações dimensionais" apesar de ser "possível fazer na Ota um bom aeroporto, mas com muitas limitações, repetiu.

"Não há milagres. A orografia e o desordenamento não ajudam, é o eixo mais congestionado, próximo das empresas e das pessoas", acrescentou.

Ainda sobre a continuidade na elaboração de estudos sobre possíveis localizações do aeroporto, Augusto Mateus disse que a nível político as pessoas estão "muito mais abertas do que demonstram publicamente no funcionamento das instituições".

Sobre o trabalho que está a fazer, o coordenador disse que "gostaria de estar a fazer um trabalho com dois ou três locais alternativos, para poder apresentar os aspectos mais positivos e negativos do ponto de vista do desenvolvimento económico e social e das opções de ordenamento do território".

in Rádio Renascença
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