Novos Povoadores®

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A aventura

Sinto a necessidade de formular um desejo limitado ao meu país, não facilmente definível, e que certamente ultrapassará o período de um ano. Desejo que ‘a aventura’ passe a ser o estado de espírito dominante dos portugueses.

Portugal enfrenta hoje uma competição internacional inescapável. A visão só pode ser uma: vencê-la. As nossas empresas têm que dominar globalmente nos mercados em que actuam. Temos que criar e vender produtos a essa escala.

Esta visão é ainda um sonho. Temos que o realizar para que não se transforme numa alucinação.

Algumas empresas estão preparadas para estes desafios. Mas a maioria dos portugueses não foram educados para eles. As nossas universidades criam empregados e não empreendedores. O conforto é mais desejado do que a aventura.

O grande desafio para o próximo ano é iniciar a reforma das universidades. As universidades têm que mudar os sistemas de governação e de gestão. Mas estes sistemas devem ser desenhados com um objectivo simples: recrutar os melhores professores e deixá-los à vontade.

Os melhores professores são os que ensinam e investigam na fronteira. São eles que atraem os melhores estudantes e os formam para a liderança científica e empresarial.

Os melhores professores são também aqueles que mais desejam e que melhor sabem utilizar a liberdade. Os sistemas de gestão devem ser desenhados para que a liberdade seja o valor primordial da Universidade.

Neste momento, as nossas melhores universidades têm corpos docentes envelhecidos. Entretanto, o país financiou a formação de milhares de jovens cientistas nas melhores universidades do mundo. Portugal começa também a ser atractivo para jovens investigadores de outros países.

Para contratar estes jovens talentos vão ser necessários recursos financeiros que as universidades só vão poder obter através de receitas próprias. Neste domínio, vão ter que profissionalizar a angariação de fundos.

A mudança na Universidade simbolizará o rejuvenescimento da sociedade portuguesa. Confio nas novas gerações de universitários para a criação de um ambiente de aventura intelectual que transforme Portugal.

Este processo não pode ser mais adiado. Tem que ser iniciado em 2007.

in Expresso, António Câmara

Êxodo Urbano já chegou à cidade do Porto

Francisco Assis reclamou, na última Assembleia Municipal do Porto, medidas de combate à “desertificação da cidade”.

A cidade do Porto, tal como Lisboa, sofre de ausência de qualidade de vida, provocando uma “debandada” na sua população. A este “Êxodo Urbano”, designação técnica para este movimento que se iniciou nos finais da década passada, não será estranho o arrefecimento económico em Portugal. Isto é, os sacrifícios sociais e económicos impostos pelas grandes cidades deixaram de ser economicamente compensados com boas retribuições salariais.

Julgo, por isso, tratar-se de demagogia politica pedir tais medidas ao executivo municipal, uma vez que não estarão nas suas capacidades a implementação de algumas medidas fundamentais que se indicam a título de exemplo:
- Regulamentar o custo dos diversos serviços de primeira necessidade prestados pelo sector privado, nomeadamente creches e ATLs, cujos índices atingem os 500% quando comparados com os praticados nas cidades do “interior”;
- Incapacidade de ajustar os custos habitacionais aos praticados num raio de 40 kms
- Reduzir a entrada a 100.000 viaturas diárias na respectiva cidade, por forma a reequilibrar a sua qualidade ambiental;
- Replantação de 100.000 árvores no respectivo município, por falta de espaço físico para o realizar
- Etc.

Não é por isso expectável que as áreas metropolitanas voltem a atingir valores populacionais tão elevados como na passada década de 90, numa era em que as autoestradas da informação permitem a deslocalização de grande parte do sector terciário e da totalidade do sector quaternário. Isto é, o conceito geográfico de proximidade entre o sector produtivo e os seus consumidores deixou de fazer sentido para a maioria da trabalhadores dos últimos sectores de actividade.

As grandes cidades são hoje pólos inquestionáveis de história e cultura, para além de detentoras de boas acessibilidades, devendo por isso explorar de forma qualitativa e quantitativa as suas potencialidades turísticas, quer na área da cultura e património quer no turismo de negócios.

Placing Innovation: A Geographical Information Systems (GIS) Approach to Identifying Emergent Technological Activity

Political leaders and economic planners from Albuquerque to Zurich widely recognize that the future economic well-being of their respective regions depends to a significant extent upon the innovative capacity of the people and institutions they attract and retain. Effective policy formulation and program design require at minimum (1) accurate, current and comprehensible information regarding the characteristics of regional innovation systems over time, and (2) indicators that assist in understanding the potential complementarities of public policy and private incentives resulting in desired social outcomes. This project seeks to advance research along both of these dimensions. Specifically, the paper proposes a method for identifying regions with emergent technological capabilities. The method builds upon work by CHI Research that uses patent data to identify nascent technological domains. We present maps of regional innovative capacity constructed from a method that is (1) applied consistently across different spatial scales of analysis, and (2) based on an underlying model of the process of technology development. We identify economic, cultural, and policy determinants of regional innovative capacity and technology entrepreneurship.

by Philip E Auerswald, School of Public Policy, George Mason University, VA, USA

Pobreza em português

I Want to break free!



"A vida é o que fazemos dela!"

Bom fim de semana.

:-)

Provedor do Interior

Nos gabinetes alcatifados se enunciam retóricas condoídas sobre as áreas deprimidas, magníficos manifestos, e, todavia, mais força tem, na adversidade, a simples esteva com a sua alva fragilidade rompendo o chão pedregoso, a falha de xisto.

Audio do programa Sinais da TSF.

in TSF, Sinais de Fernando Alves

Comissão propõe Provedor do Interior

A Comissão Nacional de Combate à Desertificação propôs terça-feira ao Governo criar a figura do Provedor do Interior que, tal como o da Justiça, tenha capacidade legal para interpelar instituições e fazer sugestões.

Segundo o presidente daquela comissão, Victor Louro, «a ideia é que este órgão possa sugerir critérios próprios para as regiões desertificadas, para que estas não sejam desagregadas neste jogo de subsídios.

A comissão anunciou hoje o balanço do ano internacional dos desertos e desertificação, no qual foram organizadas várias acções de sensibilização em universidades, junto de populações e escolas, envolvendo também membros do Governo e especialistas em desertificação.

«Oitenta e seis entidades realizaram iniciativas próprias, entre as quais 12 do ensino superior, cinco do ensino básico e secundário, sete associações de desenvolvimento local e de ambiente, 21 de administração central e local e 20 de outras de outras organizações», adiantou o presidente da comissão.

Victor Louro disse que mais de sete mil pessoas participaram nessas realizações, sem contar com os «milhares de pessoas» que visitaram feiras e exposições organizadas sobre o tema da desertificação.

Os últimos dados divulgados indicam que o fenómeno da desertificação atinge cerca de um terço do território nacional.

in TSF

Inovação e conhecimento com olhar na modernidade

O executivo da Câmara Municipal de Vila Verde apresentou as opções para 2007/2010, das quais se destaca uma forte aposta nas áreas da Inovação e Conhecimento. O presidente da autarquia fala ainda do reforço das tradições e economia locais. (+)

Lutar contra a pobreza é lutar contra terrorismo, diz Yunus

É uma fórmula para pôr fim ao terrorismo. Muhammad Yunus recebeu, este domingo, em Oslo, o Nobel da paz. O "banqueiro dos Pobres" defendeu, na cerimónia, que a pobreza é a verdadeira ameaça à paz.

O economista do Bangladesh, de 66 anos, partilha o prémio com o banco Grameen que fundou há 33 anos para ajudar os mais necessitados a ter acesso a crédito bancário.

Ao receber o Nobel sublinhou a ideia de que as frustrações, a hostilidade e a raiva que nasce na pobreza não trazem paz em nenhuma sociedade.

«A pobreza é uma ameaça à paz», disse Muhammad Yunus, depois de receber o prestigioso galardão, na Câmara de Oslo.

«As frustrações, a hostilidade e a raiva geradas pela pobreza abjecta não podem garantir a paz, em nenhuma sociedade», afirmou.

Na cerimónia, o Banco Grameen estava representado por Mosammat Taslima Begum, aldeã que escapou à miséria graças a um empréstimo de cerca de vinte dólares.

«Com este prémio, o Comité Nobel norueguês deseja este ano chamar a atenção para o diálogo com o mundo muçulmano, sobre a situação das mulheres (principais beneficiárias do micro-crédito) e para a luta contra a pobreza», afirmou o seu presidente, Ole Danbolt Mjoes.

Na cerimónia esteve presente a família real norueguesa e as actrizes norte-americanas Sharon Stone e Anjelica Huston, que apresentarão segunda-feira o tradicional concerto Nobel.

«Devemo-nos debruçar sobre as causas do terrorismo para lhe podermos pôr um fim definitivo. Penso que consagrar recursos a uma melhoria de vida dos pobres é a melhores estratégia, melhor do que a compra de armas», defendeu, sendo aplaudido pela assistência.

in TSF

Obrigado!

Ao fim de 4 meses de blogue atingimos as 2000 visitas!
Apesar de existirem posts em datas anteriores, inicialmente publicados no Beira Medieval sob o título "Inovação & Inclusão:(...)", só em Agosto foi criado este blogue e colocado o respectivo contador.

O visitante 2000 é oriundo das terras de Santarém e é cliente da Cabovisão!

A todos o meu muito obrigado!
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