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Produção de biocombustíveis vai triplicar em Portugal

Em Portugal, existem actualmente duas unidades com dimensão relevante, a Iberol, em Alhandra, e a Torrejana, em Torres Novas, a produzir com uma capacidade da ordem das 200 mil toneladas, que é toda comprada pela maior petrolífera nacional, a Galp. Uma produção que hoje garante o abastecimento de 3% do consumo nacional de combustíveis.

Mas com os vários projectos já anunciados - Martifer, Enersis, Galp, entre outros -, a produção nacional deverá aumentar para as 650 a 700 mil toneladas. Um valor suficiente para satisfazer a ambiciosa meta nacional de 10% para incorporação bio até 2010 e provavelmente até para exportar.

Para José Horta, secretário-geral da Associação das Empresas Petrolíferas Portuguesas (APETRO), o grande dilema que tem de ser resolvido a nível mundial é encontrar um equilíbrio entre a crescente procura da nova indústria - que promete reduzir a dependência do petróleo e as emissões de CO2 -e as necessidades alimentares mundiais, em particular do Terceiro Mundo. E uma das respostas passa por recorrer a culturas que não tenham uma utilização alimentar.

Um exemplo é um arbusto que está a ser desenvolvido em países como o Egipto, Índia, Colômbia e Madagáscar. Segundo João Cardoso, presidente da Torrejana, as sementes do jatropha curcas permitem maior aproveitamento de óleo (40%) com menos área produzida, sendo que este produto não serve para a alimentação.

in DN

Querer e Acreditar!



"Querer e Acreditar" significa arriscar, assumir...
O naufrágio é sempre possivel, mesmo para quem não faz nem uma coisa nem outra.

É o meu momento de reflexão para uma sexta feira quente a cheirar a férias.

Sonhar acordado


O afastamento da realidade dificulta muitas vezes o desenvolvimento da inovação
Decorreu na semana passada, no âmbito da presidência portuguesa, a PorTI2007, uma mostra de Tecnologias de Informação que contou com a presença de um número significativo de empresas e universidades.

O programa destacou a apresentação da robótica portuguesa, com demonstrações de aplicações diversas incluindo o jogo de futebol, actividade de grande impacto no panorama científico nacional. Não há hoje universidade que se preze que não tenha um robô, de preferência que saiba jogar futebol.

Multiplicam-se entretanto as iniciativas e os aderentes ao Second Life onde, num mundo virtual, se pode aceder a diferentes tipos de actividades que proporcionam lazer e divertimento.

É impressionante a nossa capacidade de adesão e de envolvimento de recursos em temas que estão na moda, independentemente da sua eventual utilidade, o que demonstra uma apetência nata para a aventura e para a descoberta.

Contudo, para se conseguir competir no mercado global, é preciso não só ter a capacidade de criar produtos e serviços inovadores mas também de assegurar a sua evolução e manutenção. Quanto maior é o sucesso de um determinado produto ou serviço, maiores são os requisitos e o esforço para garantir a sua correcta operação e manutenção.

Se é relativamente fácil mobilizar recursos para a descoberta, para trabalhar naquilo que é novo ou que está na moda, torna-se muito mais difícil atraí-los para tarefas de consolidação e suporte a produtos já existentes. Dado que a grande maioria das inovações são do tipo incremental, as oportunidades para que elas ocorram surgem normalmente das tentativas de resolução de problemas concretos. Assim, o afastamento da realidade dificulta muitas vezes o desenvolvimento da inovação.

Não basta sonhar. É preciso conseguir sonhar acordado, transformando os sonhos em realidade.

in Expresso, Paulo Nordeste, Presidente Executivo da PT Inovação

Lisboa em Julho

Ideias criativas para cidades mais felizes

Projectos serão divulgados no sítio do Expresso

O concurso ‘Vamos Fazer Cidade’ confirmou que o simples é bom. Iniciativa do Expresso e da Trienal de Arquitectura, sugeriu a intervenção em cinco locais de outras tantas urbes lusas. Sempre visando a participação de leitores, com interpretação das suas ideias por arquitectos jovens.

Os resultados, publicados na Única ao longo das cinco semanas de Junho e apresentados ao vivo pelos leitores e arquitectos premiados na sessão da Cordoaria de 5 de Julho passado, demonstram a capacidade de participação cívica do público urbano quando devidamente motivado.

Provou-se a força da ideia de re-habitar (mais que reabilitar) a cidade e, sobretudo, o espaço público, que, mesmo quando maltratado, constitui a área de uso democrático por excelência. Confrontaram-se intervenções em cidades grandes e pequenas (Lisboa e Aveiro) ou no núcleo histórico e na periferia (Guimarães e Évora).


Foram contrapostas de modo criativo as visões dos leitores e dos arquitectos, todos cidadãos, mas com universos e especializações distintas; apenas em Lisboa e Porto os leitores não eram, também, arquitectos. Aqui brotou mais forte o confronto de ideias e visões de cidade.

As propostas situaram-se no quadro do possível (por exemplo, não pretendendo erradicar o automóvel), evitando com bom senso intervenções pesadas, sem nunca deixar de mostrar imaginação e inovação. Assim os municípios locais possam interessar-se por desenvolver alguns dos temas nos locais sugeridos.

- Em Aveiro, a escolha para a ‘avenida da estação’ (Lourenço Peixinho) foi parti-la em dois espaços funcionalmente opostos: uma longa faixa mais humanizada e pedonal (a sul), com espaços de fruição, enquanto a norte se juntavam as faixas rodoviárias, secundarizadas como deve ser.

- Em Lisboa, a intervenção para a Av. da Liberdade pareceu similar à de Aveiro, com maior escala e arrojo dos elementos propostos. O sentido mais criativo transparece na plasticidade curva e na tridimensionalização dos espaços de estar, de auditórios a «skateparks». Alguma dúvida fica quanto ao peso das superfícies elevadas de transposição das vias transversais.

- Em Évora e no Porto (ao longo do antigo ramal de Mora/ciclovia e da Av. dos Aliados, respectivamente), a opção pendeu para uma intervenção de grande leveza, sem propostas de construção, tudo muito paisagístico, com lagos, hortas urbanas e suaves sombreamentos por árvores, aproveitando com inteligência os lugares desprezados ou disponíveis.

- Finalmente, a proposta para Guimarães foi a mais ‘à arquitecto’, com uma detalhada articulação sistémica de sectores urbanos (Leste-Oeste, Norte-Sul), em volta do Centro Cultural Vila Flor, procurando congregar e revitalizar antigas fábricas, campos abandonados, perdidos teatros Art Déco...


in Expresso, José Manuel Fernandes e Rui Cardoso

15 cidades excedem limite de poluição


O Expresso fez um «ranking» das cidades mais poluídas. Lisboa lidera, seguida de Guimarães, Paredes e Espinho

Um mero assador de castanhas localizado junto a uma estação de medição da qualidade do ar fez disparar os níveis de concentração de partículas nocivas para a saúde. Isto aconteceu em Novembro, em Entrecampos.

Por aqui se vê a que ponto é complexa a medida da poluição atmosférica. Mas não é nenhum acaso que faz da Avenida da Liberdade a mais poluída do país. Ali, o tráfego intenso e a morfologia (avenida estreita, ladeada por prédios altos) concentram os poluentes emitidos pelos carros.

Dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) - que ajudou o Expresso a elaborar este «ranking» - indicam que a capital, em 2005, teve 183 dias durante os quais se verificou excesso de concentração de partículas. A norma apenas admite um máximo de 35 dias nestas condições. Madrid teve menos um dia de excesso de partículas. Contudo, estes dados referem-se a 2006.


Mas se Lisboa lidera pelas piores razões, o Norte de Portugal reúne o maior número de cidades que ultrapassam os limites legais de concentração de partículas. Guimarães, Paredes e Espinho ocupam os lugares cimeiros do «ranking», logo a seguir à capital. Esta classificação apenas reflecte os locais - em 44 cidades - onde estão instalados postos de medição. Para se ter uma ideia global é preciso ponderar as diversas medições.

Além dos carros e fábricas, a poluição atmosférica é acentuada por fenómenos como as elevadas temperaturas, ou os incêndios no Verão, ou até por episódios de transporte de partículas a partir do Norte de África.

“As excedências (dias em que os limites máximos são ultrapassados) ameaçam a saúde pública, por estarem associadas ao transporte de metais pesados tóxicos que provocam problemas respiratórios”, refere Dília Jardim, chefe da Divisão de Ar e Ruído da APA. A Comissão Europeia tem vindo a apertar os limites admissíveis destes poluentes, considerados responsáveis pela redução de nove meses na esperança média de vida dos europeus. Um estudo da Universidade Nova indica que 35% do atendimento pediátrico no Hospital D. Estefânia, em 2004, se deveu a doenças respiratórias.

A UE impôs em 2001 uma norma que obrigava as regiões mais poluídas a ter Planos e Programas de Qualidade do Ar. A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo concluiu os seus em 2005, mas a sua homóloga do Norte ainda não o fez.

Só há dois meses o Governo aprovou legislação que responsabiliza as Câmaras Municipais pela aplicação no terreno de medidas correctoras da poluição do ar exterior. “A Câmara de Lisboa não ligou nenhuma a estes planos”, critica o presidente da referida comissão, Fonseca Ferreira, lembrando ser ao município que compete decidir e aplicar as medidas.

Marina Ferreira, presidente da Comissão Administrativa da autarquia, contrapõe: “Tomámos medidas fortíssimas para condicionar o tráfego, designadamente aumentando as tarifas de estacionamento, aprovando o plano de pormenor que prevê a pedonização dos eixos laterais da Avenida da Liberdade, ou construindo o Túnel do Marquês, que reduz o congestionamento”.

Em tom de remate, Francisco Ferreira, da Quercus, lembra que “noutras cidades europeias o estacionamento é caro, não há alternativas, e o dinheiro serve para financiar os transportes públicos, enquanto em Lisboa 70% dos carros que entram não pagam nada e o dinheiro do estacionamento vai para a EMEL ou para os donos dos parques”.


in Expresso, Carla Tomás

Seal

John Wilson, Inside Out, Executive Coatching


"Quando o chefe não delega, o resto da equipa acomoda-se e chega a acreditar que não lhe pagam para ter ideias ou para pensar. É perigoso."

Biogás

Na vila de Mauenheim, no Sul da Alemanha, o agricultor Ralf Keller tinha um problema com o excesso de desperdícios, pois todos os dias fermenta 10 toneladas de cereais, uma tonelada de milho e quatro toneladas de estrume, o que gera uma energia de dois milhões de kilowatt (KW) por hora. Esta é a quantidade de energia libertada pela sua planta de biogás, ou seja, o equivalente a 180 mil litros de óleo/ano e que podiam ser utilizados para aquecer as casas da vila no Inverno.
A fim de utilizar a energia desperdiçada, Keller fez uma parceria com uma empresa local de energia solar, a Solarcomplex, que construiu 2,5 quilómetros de cilindros subterrâneos que transportam agora esta energia aos habitantes de 400 casas para aquecimento. Estes consumidores pagam 4,9 cêntimos por KW, um valor muito mais baixo em comparação com o preço do óleo.

São inúmeras as pequenas vilas candidatas a este sistema, embora tenham inimigos pela frente. Os poderosos gigantes de energia como a E.on, a RWE ou a Vattenfall já começaram a pensar em soluções para este novo tipo de concorrência.

DN Online

Anne Geddes

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