Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

Regresso ao Campo







Como é a vida dos neo-rurais portugueses? Porque se decide ir viver para o campo?... Um documentário de Paulo Silva Costa, na RTP1

João Carvalho viveu onze anos em Londres. Teve êxito, mas fartou-se do frenesim citadino e dos horários das 9 às 5.

Optou por uma existência mais simples. Veio viver com a mulher e o filho recém-nascido para uma casa abandonada que descobriu através da internet e que comprou na Benfeita, em Arganil

Está a reconstruir a casa pelas suas próprias mãos. Só usa ferramentas manuais, e o mínimo de cimento ou de combustíveis fósseis.

O casal é vegetariano. Por isso, quando chega a hora de almoço, a mulher, Claire, tem apenas de descer às hortas abandonadas mais próximas para colher a próxima refeição. Também já fizeram vinho e cinquenta litros de azeite.

João desistiu propositadamente de uma vida com torradeiras e aquecimento eléctrico. Podia tê-la sem dificuldade, mas quer "viver com menos", como diz.



Claire e João são um exemplo de um grupo de novos rurais com crescente implantação nalguns partes esquecidas de Portugal, como é o caso da serra da Lousã ou do barrocal algarvio.

Os primeiros destes neo-rurais eram estrangeiros. Vinham de uma Europa Central então ameaçada por Chernobyl, à procura do últimos redutos naturais do Continente. Este movimento da populacão iniciou-se de resto já há décadas na Europa, mas só há pouco tempo ganhou alguma relevância social em Portugal.

Por cá, desde os anos quarenta do século passado que as migrações eram em direcção às cidades. Foi este êxodo rural que transformou Portugal num pais macrocéfalo, com um interior cada vez mais desertificado e a população concentrada no Litoral e sobretudo na área da Grande Lisboa.

"As pessoas abandonaram as áreas rurais e foram para as cidades à procura de trabalhos menos duros fisicamente, com remunerações mais elevadas ou pelo menos mais regulares, e à procura de melhores oportunidades para os filhos" - explica a geógrafa Teresa Alves, professora do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.

Ir para a cidade era então visto como uma ascensão social, qualquer que fôsse a vida das pessoas lá.

Mas o mundo rural mudou muito nos últimos trinta anos. Os tractores substituiram o trabalho braçal, e os subsídios comunitários tornaram mais fácil viver no campo. Hoje em todo o lado há supermercados, a toda a parte se chega num instante graças às auto-estradas, e a internet tornou possível viver no campo mas trabalhar em funções que outrora só na cidade se podiam exercer.

Valorizaram-se também socialmente modos de vida desprezados num passado recente. E iniciou-se outra migração interna, a mudança para o campo dos ex-citadinos...





Agora, os geógrafos até já distinguem diferentes grupos destes "neo- rurais": há os que partem por motivação ecológica, os que na reforma regressam à terra natal, aqueles que se dedicam ao teletrabalho, e até os desempregados por causa da crise...

São algumas dessas pessoas que fizeram a opção de ir viver para o campo que o documentário vai encontrar.

Contata-se que os novos rurais portugueses são muitas vezes os netos ou os filhos dos que partiram para as cidades no século passado. Querem mudar de vida, tal como os seus pais e avós, mas têm outros valores.

"Valorizam o seu próprio tempo e modos de vida mais solidários" - conclui Teresa Alves - "e vão á procura de actividades em equilíbrio com a natureza. Também são pessoas que têm uma cultura de território, e que buscam um lugar específico onde possam ser felizes".

Um documentário de Paulo Silva Costa, com imagem de Rui Lima Matos, genérico de Pedro Cerqueira, edição de João Gama, sonorização de Luís Mateus e produção de João Barrigana.

52 min, © RTP 2010

Quanto vale a Internet na economia portuguesa?

Um estudo realizado para aferir o peso da Internet na economia britânica, divulgado ontem, integra alguns dados também em relação a Portugal, que permitem perceber o posicionamento do país num ranking de 28 Estados, membros da OCDE.

Numa tabela global que resume o nível de impacto da Internet na economia dos países (e-Intensity Índex) Portugal surge na 23ª posição. Neste ranking, onde entram em linha de conta o peso do comércio electrónico e dos diversos serviços online geradores de valor, foram avaliados três indicadores principais: Capacidade; despesa e compromisso, associado à Internet.

Portugal surge nos três indicadores na segunda metade da tabela, sendo 20º na tabela que mede a capacidade (Enablement), onde se procura dar resposta à questão: Quão bem construída está a infra-estrutura de Internet e quão disponível é o seu acesso?

No que se refere à despesa - onde se responde à pergunta: quanto gastam os consumidores e empresas no e-commerce e publicidade online? - Portugal é o 24º da tabela e no Compromisso (Engagement) apresenta-se na 22ª posição. Para apurar este indicador os autores do estudo procuraram responder à questão: com que empenho está o governo, cidadãos e empresas a abraçar a Internet?

O objectivo central do estudo era medir o impacto da Internet na economia do Reino Unido. As conclusões da pesquisa, conduzida pelo Boston Consulting Group a pedido da Google UK, revelam que a Internet deu em 2009 um contributo de 100 mil milhões de libras para economia britânica o que representa 7,2 por cento do PIB. O impacto atribuído à Internet para a economia do país fica assim acima do assegurado por sectores tradicionais como a construção, os transportes ou as utilities.

in Tek.Sapo.pt

TED Kiran Bir Sethi: Como ensinar às crianças o poder de cada uma delas

Mais do que ensinar conhecimentos teóricos de matemática, inglês e ciências, a verdadeira educação deve ser capaz de transformar alunos, professores, escolas, cidades e até países inteiros. Esse é o objetivo da fundadora e diretora da Riverside School, Kiran Bir Sethi: “infectar” a todos com o vírus do “eu posso”.
Em sua palestra no TED ela conta que foi infectada quando tinha 17 anos e sentiu a confiança depositada nela por seus professores de faculdade. “E eu fiquei impressionada com aquela sensação tão maravilhosa, e quão contagioso esse sentimento era. Eu também percebi que eu deveria ter sido infectada quando tinha sete anos.”
Quando começou com a escola Riverside, há 10 anos, Kiran descobriu que se o aprendizado estiver incorporado no contexto do mundo real, as crianças passarão por uma jornada de conscientização capaz de fazer com que elas vejam as mudanças e sejam mudadas por elas. Com isso, elas estarão capacitadas para conduzirem as próximas transformações.
Com isso em mente, ela começou uma série de trabalhos com as crianças, primeiro da escola, depois da cidade, depois de toda a nação, para reduzir as distâncias entre a teoria e o mundo real e espalhar o vírus do “eu posso”. O resultado pode ser visto não apenas no comportamento das crianças, como também nas notas – que estavam acima das melhores escolas da Índia.
Após citar os exemplos de ações que comprovaram sua teoria, Kiran lembra aos ouvintes do poder inspirador das mudanças e cita o exemplo de Gandhi, que mesmo sozinho conseguiu infectar uma nação inteira com o vírus do “nós podemos”.
Confira a palestra na íntegra (para ver com legenda em português, selecione a opção ao lado do play):


in EcoDesenvolvimento

Mudar de vida. Trocar o trabalho na cidade pela vida rural

"Começamos a fazer um furo para procurar petróleo, chegamos a dois quilómetros de profundidade e nada, escavamos mais, passamos os quatro, cinco quilómetros e nada. Outra pessoa chega, abre um furo uns metros ao lado e encontra-o quase à superfície." A imagem ilustra a reposta de Nuno Ribeiro, 44 anos, quando lhe perguntam "Como é que ninguém pensou isso antes?"

Designer de comunicação, depois de 17 anos ligado a um projecto que ajudou a fundar - a ETIC (Escola Técnica de Imagem e Comunicação), em Lisboa - decidiu arriscar e fundou o GIZ, um centro de formação com sede na aldeia de Pedralva, concelho de Vila do Bispo. Cortou com a vida na cidade, onde sempre tinha vivido, e trocou-a por outra bastante mais tranquila, com a mulher e o filho de dez anos. "Foi consensual, estávamos fartos da selva urbana." Já lá vão quatro anos.

O seu projecto oferece uma série de cursos que podem ir da fotografia à escrita criativa. Demasiado à frente para uma área mais ou menos recôndita no sudoeste do país? Talvez não.

Os interessados dividem-se entre os hóspedes da aldeia turística de Pedralva e a população circundante, que não tinha acesso a este tipo de serviços. "Lembro- -me da reacção de miúdos que pegaram pela primeira vez em câmaras", conta, "é reconfortante". Após este primeiro passo na região algarvia, Nuno está também à frente do novo pólo da ETIC, em Portimão. A quem tenha um projecto inovador, aconselha: "Não há que ter medo. A maioria dos obstáculos que as pessoas põem ao viver fora da cidade são fantasmas para se desculpabilizar a si próprias."

apontar Se pensa em investir numa carreira em áreas rurais, há sectores em que a aposta é quase certamente ganha. O turismo rural é uma delas e, a avaliar pelo crescimento, tem sido motivo de migração de muitos portugueses. Palmira Amorim de Sousa e Manuel da Nave Soares são disso exemplo. "Levanto-me e ajudo no pequeno-almoço: preparo doces caseiros, compro o pão, etc. Depois começo a gestão dos quartos, lavandaria, manutenção da piscina, do jardim... Nada é monótono, há sempre imensa coisa para fazer." O dia-a-dia de Palmira ainda se divide entre estas tarefas e o cargo de professora de Educação Visual numa escola em Lisboa. Mas isso acabará quando conseguir a reforma.

Palmira e Manuel conheceram a Quinta dos 4 Lagares por um anúncio no jornal. O sonho de abrir e gerir pessoalmente uma unidade de turismo rural realizou-se dez anos depois. O tempo de espera foi preenchido com projectos arquitectónicos e obras de recuperação. "É um processo demorado - pelos casos que conhecemos, oito ou nove anos - e que implica um grande investimento", explica Palmira. Se valeu a pena? "Sim, sobretudo pela qualidade de vida." Quando chegaram não conheciam ninguém. "Hoje, os vizinhos dão-me feijão, tomate, batatas", conta. "Poder chegar à janela e ver ovelhas a pastar é uma vida completamente diferente."

Já há 25 anos, António e Ana Maria Pinto Ribeiro embarcaram no mesmo sentido. Uma hospedeira da TAP e um engenheiro mecânico deixaram a cidade do Porto, instalando-se definitivamente numa antiga propriedade da família, a Casa de Santo António de Britiande, no concelho de Lamego. O objectivo era dar os primeiros passos no sector do turismo. Hoje, para além do turismo de habitação, têm propriedades agrícolas e produzem vinho e azeite.

Desde 1985, muita coisa mudou. "No início estávamos muito limitados a nível de vias de comunicação. Ir até Vila Real, Viseu ou Porto [as cidades mais próximas] era difícil. Não havia cinema. O teatro era pouco. A assistência médica nunca foi problema, mas também não era a melhor." Para quem estava habituado à vida na cidade, faltava, por exemplo, oferta de bons restaurantes. "Hoje já há um pouco de tudo, com grande qualidade", e os acessos a cidades maiores estão facilitados.

"Há uma geração mais nova, entre os 30 e os 40 anos, que se está a instalar na região. A maior parte na área da agricultura", garante António, justificando o movimento com a UTAD [Universidade de Trás--os-Montes e Alto Douro] mas também com as empresas que vão surgindo e que têm necessidade de técnicos qualificados.

extremo Tomás Pracana tem 25 anos e vive desde Abril em Vila de Rei. "Vim com uns amigos que têm aqui família, encontrei uma casa com renda barata e fiquei." Neste momento, está a construir a sua própria casa num terreno e prepara-se para viver numa caravana enquanto não a termina. Viver numa pequena vila no centro interior de Portugal é o culminar de um percurso que passou por cenários tão distintos como Dinamarca, Luxemburgo, França e Alemanha. "O ideal seria viver puramente da agricultura", conta, para explicar o propósito da sua mudança. "Mas quem não ganha dinheiro não é bem visto, nem mesmo aqui", e por isso continua a trabalhar na área da animação com a ajuda da ligação à internet.

Tirou o curso de Multimédia em Lisboa e portanto sabe como funciona a vida na cidade. "É um ciclo. A própria maneira como a cidade está construída gera problemas", o que o leva a nem pensar em voltar. A auto-sustentabilidade acaba por ser mais fácil assim, defende: há uma série de gastos que se eliminam automaticamente. "Se planto para consumo próprio, a qualidade do que como é maior, e estou menos vezes doente, logo não vou tanto ao médico." O seu caso é o exemplo mais radical de que independentemente da razão - ecológica ou económica, criativa ou vulgar -, a fuga da cidade é, acima de tudo, uma mudança de atitude. "O melhor de tudo é ligar o rádio de manhã, ouvir os problemas no trânsito e respirar fundo", brinca Nuno Ribeiro.


in ionline

The shrinking city: Detroit considers concentrating growth, letting vacant areas go rural

Resources may be focused along a light-rail line and on downtown, Midtown, and the better-positioned neighborhoods.

Mayor Dave Bing launched a community outreach process in September that will probably result in a plan for returning parts of Detroit to almost rural conditions.
By some estimates, 40 square miles of the 139-square-mile Motor City currently lie vacant. Roughly 33,000 houses reportedly stand empty, and 91,000 residential lots are unoccupied. Once the nation’s fifth-largest city, home to 1,849,568 people at its peak in 1950, Detroit is now down, by one count, to fewer than 800,000 inhabitants.
With Michigan’s auto industry stripped of its former muscle, many believe Detroit must concentrate its resources and population in fewer, well-chosen places — and encourage some of the semi-abandoned areas to revert to farm fields or nature. The test of how far Detroit goes in that direction will be a new city vision — a strategy for “right-sizing” Detroit — scheduled to be released in December 2011.
In recent months, debate among those with extensive knowledge of Detroit’s situation has favored strengthening the urban qualities of downtown, Midtown — where institutions like the Detroit Institute of Art and Wayne State University are clustered — and other districts that have mostly remained stable.
Midtown, north of downtown, has experienced an influx of young people, artists, and others in recent years as old buildings have been converted to lofts, and other housing has been built from scratch. In all, 3,500 dwellings have been created in Midtown in the past decade, says Mark Nickita, principal of Archive Design Studio, a Detroit architecture and urban design firm. Restaurants, cafes, and music venues have flourished in part because Wayne State, with more than 30,000 students, functions as a permanent anchor, making Midtown one of the most stimulating sections of the city.
“Midtown is going to be a dense area, especially once we get light rail down Woodward Avenue,” says Samuel Butler, who co-chaired the Futures Task Force of Community Development Advocates of Detroit — a group that in late 2008 began devising ideas to “reinvent” the city.
Leaders in government and the private sector succeeded this year in winning a $25 million federal TIGER grant to build an initial 3.4-mile segment of the Woodward Light Rail Line. That sum, when combined with approximately $125 million already raised from philanthropic sources, should make it possible to begin construction within the next two to three years on the segment from the Detroit River through downtown and Midtown to West Grand Boulevard.
If additional funds are secured, a second phase, extending the line to Eight Mile Road (for a total length of 9.3 miles) could be operating by 2016. The full line is estimated to cost $450 to $500 million, much of which would have to come from the Federal Transit Administration.
Andre Brumfield, director of urban design and planning at the Chicago office of the design firm AECOM, led a team looking at how to transform the Northend neighborhood, a distressed area that would be served by the light-rail line. “The new neighborhood plan calls for high-density, mixed-use development oriented around [Northend’s] three transit stations,” Brumfield explained in Model D, a Detroit online periodical.
Northend’s housing would include townhouses and three-story walk-ups, which could have retail on the ground floor. “The area will also include new community parks, space for high-tech or light industrial businesses, and some land for urban agriculture,” said Brumfield. “It’s a big transformation for an area that was historically dominated by the single-family home.”
Nickita sees Eastern Market, a produce market whose historic sheds have been restored, as another focal point of Detroit’s future urban life, benefiting from the surge of interest in “Detroit-grown” agricultural products. Hundreds of community gardens have been established in the city in the past few years.
Dying neighborhoods, tomorrow’s farms?
There has been talk about offering incentives to entice the remaining residents of largely abandoned areas to move into denser neighborhoods, where they would enjoy access to a greater range of nearby services and might feel safer because of more neighbors and more eyes on the street.
It has been suggested that hold-outs might be forcibly relocated — an idea repeated many times by the news media. However, forcing people to leave their homes — except in the case of dangerous code violations — seems unlikely. Memories of the urban renewal’s dislocations remain too painful, especially in a city where at least 76 percent of the population is African-American.
Certainly some deteriorated neighborhoods will lose their last vestiges of urbanism. Mayor Bing has pledged to demolish 3,000 empty residential buildings by the end of this year and to raze a total of 10,000 over four years — a big jump from recent years.
Some of the cleared land could be turned into individual or community gardens, parks, recreation areas, or, in more extreme cases, assembled into tracts large enough for commercial farming.
Businessman John Hantz, who built up a financial holding company called Hantz Group, in nearby Southfield, has in the past two years established a company called Hantz Farms LLC with the intention of creating in Detroit “the largest urban farm in the world.”
Hantz says he will spend up to $30 million on his farming venture. He dismissed some competing ideas for the use of empty land, telling an interviewer, “If you turn it over to parks and recreation, you add costs to an overburdened city government that can’t afford to teach its children, police its streets, or maintain the infrastructure it already has.”
In late September, Michael Score, president of Hantz Farms, told an architects’ gathering that the company is working at assembling 120 acres — the size of tract the company believes is needed to make a farm profitable. Acquiring clear title to such a large contiguous expanse of urban land has proven to be a challenge, but Score said the farm can work around hold-out properties, just as farms in rural areas work around scattered buildings in the landscape.
The company is considering a variety of things to plant, including Christmas trees and an apple orchard. Score has said the company would deploy the latest in farm technology, such as compost-heated greenhouses and hydroponic and aeroponic growing systems.
It’s possible that farms and gardens will be merely a holding stage, until more lucrative or job-generating use of vacant land turns up — factories, for example.
“I don’t think urban agriculture is the silver bullet,” says Butler, who is now working with a committee that’s fleshing out Community Development Advocates’ vision of the future. Even if the persistent problem of pollution of the land is overcome — many urban gardens have to use raised beds filled with new soil — “urban agriculture isn’t going to produce the jobs,” Butler says. “I’m not convinced it’s going to give Detroit an economic advantage. We need to compete with other post-industrial cities around the nation, like Cleveland.”
Urban and community gardening seems mostly to excite educated white people, Butler observes, while African-Americans, many of whose grandparents were sharecroppers, are often not eager to get into farming.
Shrinking a city’s costs
A leading reason why cities talk about “shrinking” is that they can no longer afford all the things they’ve customarily paid for. If large areas become uninhabited or very lightly populated, a number of expenses can be reduced.
“A road that gets very little traffic doesn’t need the same kind of paving,” says Margaret Dewar, a University of Michigan planning professor. “It may not need curbs.”
Where residents are sparse, garbage collection could be done in one run — down just one side of the street, saving a trip, Dewar says. “Maybe you have to wheel your garbage to the end of your street,” where, she hypothesizes, the block’s garbage could be collected from a single location. If an area were largely emptied of residents, it might be possible to cut off water and sewer service — and have any stragglers convert to wells and septic tanks.
“It’s possible to scale down police, fire, garbage hauls,” says Hunter Morrison, longtime planning director for Cleveland before he accepted a position as Youngstown State University’s liaison to the City of Youngstown on development issues. Other operations are more difficult to reduce effectively. Open land requires basic maintenance “unless you plant wildflowers,” Morrison says.
“Some systems are not paid for by the city at all,” he points out. “The gas lines are operated by the gas company, so you’re not saving the city money” by having them removed.
With one-third of Detroit’s population living in poverty, quite a few residents don’t have cars. Partly because of that, Nickita’s firm produced a plan for a “nonmotorized transportation network” that bicyclists and others can use to get from place to place, separate from the streets.
A 1.35-mile segment of that network, the Dequindre Cut Greenway, opened in May 2009, featuring a 20-foot-wide paved pathway with separate lanes for cyclists and pedestrians. It runs below grade on the former right-of-way of the Grand Trunk Railroad. Splashed on some of the remaining structures along its route is graffiti, regarded by some as urban art. “All the overpasses are sort of ruined,” Nickita acknowledges. A shrinking city has its own aesthetic.

in New Urban Network

Dinamizar, aproximar e projectar o território com o digital

Check out this SlideShare Presentation:

Vidas Contadas - Douro Vinhateiro



O mundo rural tem evidentemente muitas facetas.
A reportagem "VIDAS CONTADAS" do passado dia 18 de Outubro evoca um "país profundo", ainda muito presente...

Vidas Contadas - Informação - Semanal RTP 1 - Multimédia RTP

Business by the Sea

Mark Zuckerberg. O senhor Facebook nasceu para ser líder


O criador do site mais visitado nos Estados Unidos assumiu desde o início o controlo da empresa. O segredo do seu sucesso resume-se a uma palavra: liderança

Em Julho de 2006, um miúdo de 22 anos encontrou-se com o veterano Terry Semel, CEO da mítica Yahoo!, para discutir a venda da sua pequena start-up. Semel ofereceu-lhe mil milhões de dólares (750 milhões de euros) pela rede social só para estudantes que tinha criado dois anos antes. Primeiro o miúdo de 22 anos disse que sim, mas o acordo era apenas verbal. Quando Semel baixou a oferta para 600 milhões e depois voltou a subi-la, o miúdo pensou duas vezes e voltou atrás. Afinal não. Não queria vender a sua pequena start-up por uns impressionantes mil milhões de dólares. Esse miúdo era Mark Zuckerberg e essa rede era o Facebook.

Ninguém queria acreditar no que ele tinha feito; as críticas choveram de todos os lados. Chamaram-lhe de tudo - de presunçoso para baixo. Era de loucos que alguém com 22 anos batesse a porta na cara a um magnata que lhe oferecia mil milhões de dólares. Mas Zuckerberg tinha uma visão muito concreta do que queria para o Facebook e nenhum outro saberia executá-la como ele.

Na altura, o Facebook estava limitado à comunidade estudantil e tinha apenas sete milhões de utilizadores. Hoje, quatro anos depois, ultrapassa os 500 milhões de utilizadores e já é o site mais visitado nos EUA - passou o Google em Agosto. Neste momento, os investidores avaliam o Facebook em nada menos do que 33,7 mil milhões de dólares (25,2 mil milhões de euros). Quem é que é presunçoso agora?

Perceber como Zuckerberg fez isto é fascinante. É certo que a rede social foi recebendo generosas injecções de capital nos anos seguintes, incluindo a entrada de 240 milhões de dólares da Microsoft, que comprou 1% da empresa em 2007. Mas tudo se resume a uma palavra: liderança. Zuckerberg, que fundou o Facebook quando tinha 20 anos, é um líder nato.

Ao contrário do que fizeram os criadores da Google, que entregaram a direcção executiva da empresa a uma pessoa de fora, Zuckerberg assumiu desde o início o controlo da empresa, seguindo um modelo "à la" Bill Gates na Microsoft. Tudo o que acontece de novo no Facebook vem da sua cabeça ou passa pelo seu crivo. Ao longo dos últimos anos, tem cometido vários erros que lhe podiam ter custado caro - mas veio sempre assumir a responsabilidade e controlar os danos. Pessoalmente. Como qualquer líder faria.

A sua característica mais valiosa? Saber rodear-se dos melhores entre os melhores de Silicon Valley. É impossível contar pelos dedos das mãos a quantidade de executivos que foi buscar à Google, a rainha dos motores de busca, onde toda a gente quer trabalhar - ou queria. Para começar, conseguiu convencer Shely Sandberg a deixar a Google e a tornar-se número dois do Facebook - feito que realizou durante uma festa de Natal e, mais tarde, nas pausas para café no Fórum Económico Mundial em Davos. Um CEO de 23 anos a convencer uma veterana de 38 a colaborar com ele só pode ter sido delicioso.

De lá para cá, foi uma sangria total. As contratações cirúrgicas seleccionaram os melhores de empresas como a Yahoo!, Genentech, Mozilla, Bebo, Microsoft, além do regulador de telecomunicações FTC e de um antigo conselheiro da Casa Branca. Até o melhor cozinheiro da Google, Josef Desimone, Zuckerberg foi buscar.

in ionline

Proprietários ficam mais tempo no desemprego

Um artigo encontrado no site do jornal francês Le Figaro dá conta de um estudo realizado por dois economistas do "Centre d'analyse stratégique (CAS)" em que é estabelecida uma co-relação entre taxa de desemprego e taxa de propriedade (imobiliário). Segundo aquele estudo, os países que evidenciam altas taxas de "proprietários residentes" são simultaneamente os países com taxas de desemprego mais elevadas. A explicação encontrada é relativamente simples, a posse de um apartamento ou de uma casa transforma-se numa âncora pesada que dificulta a procura de um novo posto de trabalho.
See Older Posts...