Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

Estamos preparados para responder ao "Bleisure"? *


A RTP3 emitiu na passada terça feira o documentário "The Future of Travel"/O Futuro das Viagens, onde convidava o espectador a reflectir sobre o futuro do turismo e a sustentabilidade dos meios para as realizar.

O maior ativo do Turismo sempre foi o desejo dos consumidores em visitar realidades distintas. Hoje, este ativo é ainda mais valioso.

É difícil prever com precisão o perfil exato do futuro turista, mas é esperado que existam mudanças devido ao impacto da pandemia na sociedade.
O condicionamento à mobilidade durante um periodo prolongado de tempo criou nos consumidores o desejo por mais e melhores viagens. Se uma viagem é realizada em periodo de férias, com uma ida e regresso num curto periodo de tempo, a pegada ecológica é necessariamente elevada.

O equilibrio entre a vida familiar e o trabalho está na agenda há várias décadas. A novidade é a popularização das viagens que conciliam férias com trabalho, no estrangeirismo "bleisure" - aliança entre negócios e lazer - para maximizar o tempo e o investimento dessas viagens.
Com a adopção generalizada do trabalho remoto, as pessoas passaram a ter mais flexibilidade para conciliar o trabalho com o lazer durante essas viagens.

Os viajantes que usam tecnologias para trabalhar e viver de forma remota têm necessidades e preferências diferentes dos viajantes tradicionais. É por isso importante preparar os territórios para esta nova realidade:

a) Hotspots WiFi gratuitos e estabilidade de sinal;

b) Transformação das bibliotecas municipais em espaços colaborativos: estes viajantes gostam de estar em contato com outras pessoas que compartilham suas necessidades e interesses.

c) Qualidade na informação ao turista: tratando-se de pessoas que não conhecem a região, informação útil sobre eventos na REGIÃO e recursos para saúde, alimentação e lazer são altamente valorizados.

A importância do turismo para os territórios rurais é inegável.
Preparar o território para esta realidade é meio caminho andado para o seu desenvolvimento.


* texto escrito com recurso ao ChatGPT

Tendências que vão transformar a forma como as empresas atuam

O mundo do trabalho já sofreu alterações profundas nos últimos 20 anos, graças às tecnologias e à evolução das práticas de gestão. E, de acordo com a consultoria Gartner, mudanças ainda maioires estão por vir nos próximos dez anos, quando questões como a falta de rotina e a hiperconectividade afetarão diretamente o mercado e as empresas.

Para a Gartner, um dos principais pontos de mudança será o fato de que as organizações terão menos rotinas. Até 2015, a consultoria projeta que 40% ou mais das corporações trabalharão dessa forma, contra menos de 25% neste ano. Além disso, as pessoas dependerão cada vez mais do trabalho em equipe, o que exigirá tecnologias que garantam a comunicação e a interação entre as pessoas.

Para ajudar as companhias a prever cenários futuros e se preparar para novos ambientes de trabalho, a Gartner listou as dez grandes mudanças para os próximos anos, que impactarão diretamente na TI.

1 – Valorização do trabalho que depende da interação humana
O principal valor das pessoas estará na capacidade de realizar processos que fujam da rotina. As contribuições humanas que resultem em descobertas e inovações estão incluídas nessa categoria. O foco do uso da tecnologia, nesse caso, deve ser muito bem direcionado para estimular uma integração e interação entre os profissionais para estimular ideias e discussões.

2 – Grupos de trabalho
A Gartner prevê também uma disseminação dos trabalhos em grupo para atacar, de forma rápida, problemas específicos e difícil solução. Segundo a consultoria, esse formato de trabalho será muito mais valorizado e premiado que as ações individuais. Além disso, tende a mudar o atual forma do trabalho em equipe, já que dependerá de pessoas de diversas áreas da organização.

3 – Relacionamento em cadeia
Com a adesão aos modelos de trabalho em grupo, os profissionais têm de lidar melhor com as relações em cadeia. Assim, as pessoas precisam explorar o networking (rede de contatos) para buscar os indivíduos mais adequados para resolver problemas e buscar alternativas. Essa postura é crucial para o sucesso das iniciativas em grupo e para o consequente resultado para os negócios.

4 – Equipes externas
A organização não tem controle sobre alguns grupos informais externos de pessoas que podem ter impacto direto no sucesso ou no fracasso da empresa. Esses grupos estão ligados por interesses comuns, incidentes específicos, entre outras razões. Os executivos mais habilidosos sabem conviver com um ecossistema de negócios fora do controle da companhia, com seu poder de influência. Esse poder depende do entendimento sobre o potencial coletivo e da identificação das pessoas-chave nos grupos informais, já que é fundamental reunir inteligência de marketing por meio desses grupos. Igualmente importante é descobrir como usar os grupos para definir segmentos de mercado, produtos e diversas estratégias de negócios.

5 – Processos informais
As empresas precisam detectar todo tipo de processo que foge da rotina, mas que contribui para a tomada de decisões. Segundo a Gartner, essas ações informais tendem a ganhar cada vez mais força no longo prazo. E a única forma das organizações se prepararem para isso é criar rascunhos com os principais modelos de processos.

6 – Trabalho espontâneo
Outro conceito incluído na descrição do novo ambiente das empresas é o trabalho espontâneo, o qual não depende de processos ou de funções específicas. A consultoria prevê que boa parte dos projetos tende a nascer a partir desse tipo de iniciativa não programada.

7 – Simulação e experimentação
A imersão em ambientes simulados, similares aos que puderam ser visto no filme Minority Report, substituirá a extensa análise de células em planilhas. O ambiente simulado será construído a partir de tecnologias que consigam identificar como reunir elementos baseados na forma como as pessoas interagem com o conteúdo. As pessoas, por sua vez, têm a possibilidade de manipular uma série de parâmetros para reformular o mundo virtual.

8 – Sensibilidade a novos padrões

O mundo dos negócios está ficando mais volátil e já não admite uma postura linear, na qual as experiências passadas baseiam modelos futuros. A tendência é de um mercado cada vez menos previsível, razão pela qual algumas organizações já criam grupos especificamente para detectar padrões emergentes, avaliar essas tendências e desenvolver cenários sobre a influência das grandes mudanças e como explorá-las.

9 – Hiperconectividade
O caráter hiperconectado já está presente na maioria das organizações, que abrangem redes em cima de redes, sobre as quais é difícil manter controle. Com esse cenário, haverá cada vez mais misturas entre relações formais e informais nas relações corporativas, impactando an forma como as pessoas trabalham e na função do departamento de TI, que deve estar preparado para apoiar e aumentar as conexões.

10 – Caem barreiras entre vida profissional e pessoal
O local de trabalho é cada vez mais virtual e os encontros de negócios acontecem entre pessoas que mal se conhecem. Mas o funcionário ainda terá seu local físico de trabalho, mesmo que seja em casa. Com isso, a tendência de muitos é que as linhas que separam vida pessoal, profissional, social e familiar desapareçam. Cada indivíduo precisa gerenciar a complexidade criada por demandas que se sobrepõem. Quem não souber administrar essa situação pode ter o desempenho comprometido, pois acabará se deparando com o excesso de informação.


Por Redação da Computerworld

O fim anunciado dos escritórios




Se o vídeo matou a estrela da rádio, a Web 2.0 poderá vir a matar os escritórios convencionais: de acordo com um estudo no qual participou a Microsoft, a recessão, os dispositivos móveis e a geração que está a crescer com as redes sociais irá revolucionar o mundo do trabalho - haverá cada vez mais pessoas a trabalharem a partir de casa ou remotamente, poupando às empresas os custos de manutenção de um lugar fixo de trabalho. Com o fim anunciado dos telefones de secretária, poderão as próprias secretárias desaparecer?


De acordo com a Computer Weekly, o estudo - produzido por académicos, think tanks do sector público britânico e o Institute of Directors (uma organização britânica que luta pelos interesses dos directores de empresas) - poderá vir a ter um impacto profundo na organização das empresas. Cada vez mais o objectivo será o de dar liberdade de movimentos aos directores das empresas e aos seus funcionários, especialmente daqueles que trabalham no sector das novas tecnologias.

As empresas usarão a tecnologia para se descartarem dos seus escritórios fixos e possibilitarem ao seu pessoal o acesso a escritórios em edifícios partilhados (com outras empresas), ou permitindo-lhes trabalhar de onde quiserem, prevê o relatório.

“As poupanças no curto prazo centrar-se-ão no espaço de escritório. Na melhor das hipóteses, apenas 55 por cento do espaço é ocupado em determinado momento, deixando 45 por cento do espaço por usar. Isso é o equivalente a 45 por cento do valor total que custa manter um escritório”, indicou Dave Coplin, que trabalha para a Microsoft Reino Unido.

Este estudo alerta ainda para os benefícios para a empresa resultantes do uso de redes sociais pelos seus trabalhadores, em vez de as tornarem inacessíveis. “Há aqui uma mensagem para as organizações que bloqueiam ferramentas como o Twitter. Não podem continuar a fazer isso, porque estão a restringir a actividade das pessoas. Confiem na segurança das vossas redes e afrouxem um pouco o vosso controlo”, disse Coplin.

O estudo prevê igualmente que se podem tornar comuns situações de trabalho em que há pessoas de várias empresas diferentes a trabalharem debaixo do mesmo tecto. Ao mesmo tempo que partilham o espaço, os trabalhadores podem igualmente partilhar ideias com pessoas de outros ramos de actividade, com benefícios para todos, prediz o estudo. “Isso já está a acontecer em cidades como Londres, Birmingham e Manchester. Há escritórios que não são detidos por nenhuma organização em particular. Há café, luzes e tomadas ligadas à electricidade”, indicou o mesmo responsável da Microsoft.

“Já temos vindo a falar da morte do telefone de secretária. Agora estamos a falar da morte da própria secretária. Não se trata apenas de trabalhar a partir de casa. Há muitas razões para se trabalhar a partir de um número variado de localizações”, frisou Coplin.


in Publico, por Susana Almeida Ribeiro

Alguém sabe a morada do Plano Tecnológico?

Sempre que faço esta pergunta tenho o endereço web como resposta: http://www.planotecnologico.pt
Mas se em vez disso perguntar pelo Ministério da Educação, ninguém deixará de responder “5 de Outubro”!

E a diferença é simples: O Ministério da Educação é anterior à geração WEB. Já existia antes disso.
O Plano Tecnológico já nasceu no “nosso tempo”. Tal como o Nespresso ou como a marca de impressoras Brother cuja sede ninguém imaginará a não ser o seu DNS.

Usei esta forma simples para demonstrar a enorme revolução que estamos a assistir de forma consensual.

E esta revolução marca toda a diferença no contexto territorial.
Hoje as organizações têm um endereço web e os seus colaboradores vivem onde mais lhes interessar.

São centenas de estórias que já escutei de instaladores residenciais de internet que andaram no sul e no norte do nosso país a instalar a internet em casas de grandes “carolas”, isto é, investigadores e empresários que operam virtualmente em Londres, Dubai ou Frankfurt conciliando essa actividade com a residência num país acolhedor e solarengo como é Portugal.
Aqui vivem, aqui educam os seus filhos, aqui pagam impostos, aqui consomem, aqui adquirem as suas casas.
Mas se recebermos destes um cartão de visita, teremos uma morada postal e um telefone do mercado onde operam. E um endereço web que é o “head-office” empresarial!

E porque motivo escolheram estes pioneiros da Economia DNS o nosso país para viver?
Seremos a primeira Aldeia Global? Serão a nossa história, a nossa cultura e a nossa tolerância, os condimentos territoriais de um mundo que caminha para a rede?

in Criar2009

"Somos muito maiores que a nossa dimensão!"


A frase que emprestou o título a este post é da autoria de Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros e referia-se à capacidade de intervenção de Portugal no panorama internacional.

Defendia o governante que a nossa cultura e história funcionam como catalizadores nos quadros negociais das diferentes organizações em que participamos.

A reflexão que se segue é sobre os novos factores de competitividade económica. Sabemos que não são exactamente os mesmos que no passado: O poder militar, industrial e financeiro continuam centrais, mas já não absolutistas.

Hoje, o povo português é admirado pela sua simpatia, tolerância religiosa e por um território seguro e com excelentes condições climatéricas.

Na prática, temos todas as condições para ser o El Dorado da mão de obra qualificada que estão suportadas nas tecnologias digitais.

E esse é um motivo de enorme esperança!

As empresas caminham para sedes virtuais - nespresso.com e brother.com são dois exemplos que me ocorreram instantaneamente - e os sistemas de teleconferencia estão totalmente vulgarizados.

O que nos falta?!

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Aldeias Globais




No mundo de hoje todas as empresas já foram afectadas, directamente ou indirectamente, pela globalização. A cada dia que passa, a “aldeia global” torna-se mais pequena. Essa realidade é desagradável para quem deseja estar isolado, mas nas aldeias, quer se queira ou não, ninguém vive sozinho. Todos influenciam todos.

Para os solitários estar numa aldeia é demasiada exposição, mas para as empresas viver nesse ambiente amplifica de uma forma extraordinária as oportunidades de negócio. Utilizando as ferramentas que as novas tecnologias de informação e comunicação oferecem, o mercado potencial aumenta e as distâncias tornam-se quase irrelevantes.

Portugal em muitas actividades sempre teve um problema de escala. Na aldeia global, o mercado não tem limites. Existem produtos e serviços, e existem clientes nos quatro cantos do mundo, individuais ou empresas, à procura de satisfazer as suas necessidades.

Por outro lado, a dimensão de uma empresa também deixou de ser uma condicionante e procurar parcerias tornou-se uma constante da vida.

São cada vez mais os exemplos que mostram que o mundo está a mudar e que os pequenos também podem ser grandes, com perseverança, criatividade e assegurando uma qualidade de serviço elevada.

Sítios de leilões na Internet mostram que existem nichos de mercado que podem ser preenchidos com produtos específicos e que asseguram a médio prazo rendimentos que permitem gerir um negócio a partir de casa, por exemplo. O produto pode vir do estrangeiro, o marketing é feito a partir de Portugal e a encomenda é enviada para qualquer canto do mundo.

Como em qualquer negócio, um estudo de mercado recomenda-se, mas o investimento para entrar em “jogo” é quase nulo. Todos os “jogadores” e informações estão na internet. Actualmente, uma simples e pequena loja de aldeia pode tornar-se global vendendo através da Internet, inovando nos produtos que oferece aos clientes. Há muita gente na Internet a ganhar a vida a vender sabonetes, bonecas de pano, sacos de lona reciclados ou roupa para criança. A receita é “simples”: Produtos específicos, orientados para nichos de mercado, vendidos à escala global, usando as plataformas de transporte e pagamento existentes no mercado e aceites por todos. É óbvio que a internet não cria excentricos todos os dias. Fazer negócios pela internet exige trabalho, pesquisa e paciência, tal como qualquer forma de negócio. No entanto, abre portas e tem potencialidades que vão muito para além do comércio tradicional. No saber aproveitar, pode estar um verdadeiro ganho.

in arrudatech

Estrangeiros que escolhem Portugal para viver!


Norman Brenninkmeijer gosta de visitar a loja da C&A no CascaiShopping. Quem lá trabalha já se habituou às suas incursões periódicas, mas poucos imaginam que aquele que conhecem como "o gerente" é, afinal, o poderoso multimilionário holandês que detém e gere os activos globais do grupo C&A.

A fortuna da família Brenninkmeijer é a maior da Holanda e equivale a cerca de oito vezes a riqueza de Belmiro de Azevedo.

Ascende a qualquer coisa como 15 mil milhões de euros, tendo agigantado 20,2% em 2005, segundo a revista Quote. Muito reservado e avesso a entrevistas, Norman Brenninkmeijer escolheu Portugal para viver e Alcabideche para morar. Daí a sua proximidade à loja de Cascais, um dos 25 estabelecimentos que o grupo explora no país.

O gestor pertence à quinta geração da família holandesa que fundou o terceiro maior grupo de retalho europeu, no longínquo ano de 1861. Como muitos estrangeiros que residem em Portugal, Brenninkmeijer mantém-se em contacto com a comunidade local dos seus conterrâneos, que se apaixonaram pelo país onde vivem e elogiam o clima, a tradição, a segurança e a simpatia dos portugueses. "O maior desafio que enfrentam, para além da aprendizagem da língua, é terem de conviver com as grandes burocracias e alguma falta de disciplina em termos de horários e compromissos", alerta Eduarda Luna Pais, managing partner da consultora Egon Zehnder.

"Mas a evidência de que essas dificuldades acabam por ser vencidas é que muitos gestores decidem permanecer em Portugal. Nalguns casos, quando se reformam, continuam a exercer funções não executivas no país." Guilhermina Vaz Monteiro, managing partner da consultora Horton International, diz que o que leva estes responsáveis de topo a ficar em Portugal é, do lado profissional, a qualidade dos recursos humanos e a sua capacidade de improvisação estratégica e organizacional e, do lado pessoal, a boa gastronomia e o casamento que, por vezes, acontece com cidadãos locais. "O mar, o peixe ao sal, o arroz de marisco, as pataniscas e o cheiro do café expresso são tão poderosos quanto o sol, que aqui alimenta a alma", ironiza.

Charme natural
Lars Bo Hansen, 44 anos, nasceu na Dinamarca, é casado com uma norueguesa, vive na zona do Farol da Guia, em Cascais, e tem dois filhos portugueses. Dirige as operações das Pousadas de Portugal, do grupo Pestana, mas confessa ter aceite o cargo "sem grande conhecimento prévio do negócio, antes da privatização". Teve apenas dez dias para visitar 40 pousadas e ficou impressionado.

Sentiu mesmo que havia injustiça na avaliação do produto turístico. "Cada pousada era como a mais bonita boneca da loja, mas tinha um risco na cara. Esse detalhe feio era a rentabilidade." O gestor estudou na África do Sul, onde chegou com 7 anos, acompanhado pelo pai que era electricista na indústria de construção naval. Formou-se numa escola de hotelaria e quando deixou o país, aos 22 anos já tinha experiência de direcção de compras no Royal Hotel, de cinco estrelas, em Durban. Regressou à Dinamarca, onde encontrou muito desemprego, e aceitou trabalhar como porteiro da noite no Plaza Hotel da cadeia Sheraton, em Copenhaga.
"Agarrei-me à primeira oportunidade na hotelaria europeia. Mas a gestão percebeu que eu tinha outras competências e ofereceu-me a posição de gerente financeiro no departamento de alimentos e bebidas do Sheraton, de Oslo, na Noruega". A experiência durou dois anos, até 1986.

Os profissionais de hotelaria têm agentes que os promovem e identificam oportunidades de carreira. O agente britânico de Lars Bo Hansen sugeriu-lhe a Madeira porque Joe Berardo e Horácio Roque tinham acabado de comprar o grupo Savoy e queriam reformular os produtos turísticos.
"Foi o meu primeiro contacto com a língua portuguesa. Fiquei dois anos e desenvolvi a área de alimentos e bebidas, mas queria outras experiências. De Portugal conhecia apenas Lisboa, Setúbal e Algarve." Partiu então para projectos de turismo de outros grupos nas Caraíbas, na China e, de novo, na África do Sul depois do apartheid.

Mas acabou por regressar ao Savoy como director-geral, para liderar a expansão da oferta resort, experiência que durou cinco anos, até surgir o convite do grupo Pestana.
Hoje sente-se privilegiado em dirigir as Pousadas de Portugal, que o aproximam da história, da cultura e da gastronomia, temperadas pelo clima, segurança e campos de golfe que não se cansa de elogiar, a par de tradições como "a valorização do campo e o almoço familiar ao domingo, que ainda não se perdeu, ao contrário do que acontece na Escandinávia".

Estas vertentes do país têm charme natural e são únicas no mundo. "As good as it gets", afirma Lars Bo Hansen, num raro desvio ao seu português com ligeiro sotaque madeirense. Visita a Dinamarca uma vez por ano e continua em contacto com o seu agente britânico. Mas sublinha que é em Portugal que vive melhor, ao fim de tantos destinos turísticos percorridos profissionalmente.

Deixar obra feita
Para os gestores estrangeiros a possibilidade de liderarem projectos em subsidiárias de países pequenos é frequentemente estimulante porque as suas decisões podem deixar um cunho pessoal. Gerd Boehmer, 60 anos, administrador-delegado da Victoria Seguros, conduziu a construção da nova sede do grupo na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e liderou o processo de transformação das agências gerais em sociedades anónimas. Diz que se orgulha dessa obra, que não poderia ter dirigido num mercado maior. Este gestor nasceu na Alemanha Ocidental, estudou Matemática Aplicada e programou software na NASA, nos Estados Unidos, e fez ainda carreira académica na Venezuela, durante dois anos.

Chegou a Portugal em 1982. Na altura era muito raro encontrar fora da Alemanha gestores oriundos da casa-mãe Victoria. Gerd Boehmer era a excepção, que se justificava pela precaução exigida num pequeno mercado em crise económica. Submeteu--se à prova de um país que não conhecia.

"Encontrei um sistema económico que se comparava ao da Alemanha do Leste, mas aqui as pessoas podiam exprimir livremente a sua opinião e entrar e sair do país sem grande dificuldade. Lembro-me de como era chocante comprar coisas bonitas e de qualidade noutros países, com etiqueta portuguesa, mas que não estavam disponíveis no mercado interno." Boehmer radicou-se em Portugal acompanhado pela sua mulher, de nacionalidade alemã, que seguiu a carreira de enfermagem, e de quem teve dois filhos que falam português. "Criei laços de amizade, dentro e fora da empresa, e nos torneios de golfe. E isto conta, na decisão de ficar." Contudo, o gestor queixa-se da excessiva intervenção do Estado na economia e diz que gostaria de ver mais justiça fiscal. "Nos seguros o Estado é árbitro através da entidade de supervisão, mas é também uma empresa estatal que domina o mercado e assume o papel de maior jogador." O nosso país deu a oportunidade a Urs Mahler, 61 anos, de desenvolver um projecto próprio na área farmacêutica, a Kiron, após ter liderado a sucursal nacional da Ciba-Geigy, actual Novartis. Este gestor nasceu em Zurique, mas tem nacionalidade portuguesa "por razões emocionais".

Trabalhou na Suíça, Venezuela e Espanha antes de se ter instalado em Portugal, em 1979, para conduzir o processo de aquisição do laboratório Normal. Aceitou o convite da casa-mãe para ficar radicado no país porque, nessa altura, já conhecia Cascais.
Comprou aí um apartamento que partilhou com a sua esposa portuguesa nos últimos 27 anos. Ainda se lembra do dia em que estreou o espaço. "A mudança estava concluída, mas tive de levar o meu televisor a uma loja de reparações. Disse ao técnico que havia qualquer coisa de errado porque a imagem estava a preto e branco, e só recebia dois canais. Naquela época a televisão portuguesa ainda era assim", recorda, com a imagem nítida na memória de um país onde encontrou muito por fazer.

Carreiras em países pequenos
Nos anos 80 as multinacionais promoviam a carreira em países pequenos, e atribuíam depois responsabilidades em mercados maiores se a operação corresse bem. Urs Mahler não quis sair de Portugal porque sempre gostou da sua equipa local, tendo levado colegas da Novartis para o novo projecto, a Kiron, que abraçou em 1997. Esta farmacêutica factura hoje cerca de 8 milhões de euros em formação, coaching, promoção e distribuição de produtos de diversos laboratórios.

As ligações que o gestor estabeleceu com amigos portugueses levaram-no a fundar um clube de todo-o-terreno que realiza seis encontros por ano "para descobrir a paisagem portuguesa". Também fez um curso de pilotagem de aviões e, até conquistar o brevet, desenvolveu a prática da língua portuguesa.

A aproximação dos gestores estrangeiros a Portugal nem sempre foi planeada. Para Denis Coubronne, 43 anos, general manager da PrimeDrinks, empresa distribuidora de marcas como Herdade do Esporão, Caves Aliança, Quinta da Aveleda, Grant's, Absolut Vodka e Pisang Ambon, o primeiro contacto com Lisboa nasceu de uma decisão burocrática no seu país de origem, a França. Quando tinha 22 anos escolheu prestar serviço civil numa embaixada, em alternativa ao serviço militar. Calhou-lhe Portugal. Trocou a bonita região vinícola e de castelos do Loire pelo alojamento durante um mês no hotel de charme York House, em Lisboa, em 1986. "O país estava a abrir-se à CEE e a despertar para o grande consumo. Não havia hipermercados, nem auto-estrada a ligar Lisboa e Porto. Marcou-me o cheiro do café na rua.

veitei para sair à noite no Bairro Alto e também descobri o Alentejo." Foi uma atracção fatal, a que se juntou o namoro com uma portuguesa, sua actual mulher.
Sabia que queria ficar no país e encontrou na Danone uma oportunidade de carreira.

Acompanhou a força de vendas do grupo francês, então designado por BSN, que estava a lançar a cerveja Kronenbourg através do importador Caves Aliança. Na gestão pôs a descoberto o contraste entre o rigor, transparência e união social da Europa Central, e a emoção, criatividade e individualismo do Sul.
Em 1993 aceitou o convite da Caves Aliança para ser brand manager de marcas importadas, e casou no ano seguinte. Em 2001 assumiu a direcção-geral e a designação da empresa acabou por mudar para PrimeDrinks, após a entrada no capital da Herdade do Esporão.

Morou num prédio pombalino da Praça de São Paulo, "uma zona que não é decente" segundo os seus colaboradores. Gosta de teatro e de arte, mas lamenta que a capital esteja a perder qualidade de vida e tenha dado lugar à construção em excesso, em vez da reabilitação de edifícios. "Portugal teve um desenvolvimento pouco estruturado.

As grandes cidades precipitaram-se no consumo e arriscam-se a perder a alma.
Não podemos perder o que é mais bonito, o que vai atrair turismo", lamenta. "Lisboa esvaziou-se. Morreu o comércio de rua. As pessoas estão apressadas, não se encontram, vivem em condomínios fechados. À noite não há luz nas janelas."

Rendeu-se ao condomínio
Este desencanto com a capital levou à sua mudança de residência para o Monte do Estoril, em Julho de 2006. "Estava farto de não ver melhorias, em mais de dez anos. A falta de qualidade em prédios antigos, no centro de Lisboa, é tão evidente que não tive outra opção. Agora estou num condomínio fechado, imitei os portugueses."

Graham Dewar, 64 anos, também não conduziu o seu destino na aproximação a Portugal. Foi a multinacional Johnson & Johnson que escolheu por si, após dez anos na filial da sua terra natal, a África do Sul, e a força de duas licenciaturas em Engenharia Química e em Gestão. Em 1981 iniciou uma carreira internacional para dirigir a sucursal em Lisboa. "Senti que Portugal entrava na modernidade. Acreditei que essa transição teria um desfecho positivo.

O país era uma jóia, com gente boa. E o clima para desenvolver negócios estava a melhorar." Viveu sete anos no país e mudou para a sede da multinacional em Nova Jérsia, Estados Unidos, mas queria voltar a Lisboa. "Tinha casado com uma mulher portuguesa. Ficara com grande atracção por Portugal. Sentia saudades de praticar vela no Estoril e na praia Del'Rey".

A Celulose do Caima, actual Altri, e, em 2002, a Central de Cervejas, deram-lhe posições de CEO e a possibilidade de radicar-se. Hoje, como gestor da sua consultora Task Management, aponta as dificuldades "do sistema legal, que necessita de modernizações". Mas, ainda assim, garante que vale a pena viver e fazer negócios em Portugal.

http://www.exame.pt/carreiras/html/daquinaosaio.html

“Coworking” reúne profissionais de diferentes áreas no mesmo espaço



Alguns são estilistas, outros programadores e outros escritores, mas todos estão unidos por um mesmo motivo: cansados do isolamento e de trabalhar na solidão de suas casas, decidiram compartilhar um escritório.

Trata-se do coworking, uma tendência cada vez mais popular nos Estados Unidos e que consiste em compartilhar o espaço de trabalho com outros profissionais, mesmo que não pertençam à mesma empresa nem realizem tarefas parecidas.

Os locais de coworking estão ganhando adeptos à medida que cresce no país o número de autônomos e de pessoas que trabalham em casa.

Segundo as últimas informações fornecidas pelo escritório federal de estatística, entre 2000 e 2005 foram registradas mais 4 milhões de empresas compostas por apenas uma pessoa.

Paralelamente, o aumento do preço da gasolina está encorajando muitos trabalhadores dos Estados Unidos --onde é habitual viver a muitos quilômetros do escritório-- a negociarem com suas empresas para poder trabalhar parcialmente em casa.

Calcula-se que cerca de 26 milhões de americanos trabalham em seus domicílios pelo menos um dia por semana, o que equivale a 18% da população empregada no país.

Entretanto, ter o escritório a poucos metros do sofá também cansa. A falta de companheiros e de uma clara divisão entre o espaço de trabalho e lazer pode ser psicologicamente dura para muitas pessoas.

Uma solução simples e econômica é o "coworking". Os locais que oferecem esse serviço estão se multiplicando nas grandes cidades americanas.

Com tarifas que ficam em cerca dos US$ 250 por mês, estes lugares oferecem mesa, conexão de internet, café de graça e, o mais importante, a possibilidade de se relacionar com outros profissionais na mesma situação.

Tendência forte

Por um pouco mais de dinheiro as pessoas podem usar outros serviços como salas de reuniões e até uma mesa cativa ou o acesso ao local a qualquer hora do dia.

Na Sandbox Suites, um dos muitos locais de San Francisco dedicados ao coworking, as tarifas variam de US$ 20 por dia para os visitantes esporádicos a até US$ 545 por mês para aqueles que querem dispor de uma escrivaninha própria permanente.

"Desde que comecei a trabalhar aqui, há cinco meses, o número de visitantes não parou de crescer e não parece que a tendência vá mudar", diz Dominick Del Bosque, um dos responsáveis pela Sandbox Suites e produtor de cinema independente.

Muitos dos clientes assíduos da Sandbox Suites costumavam trabalhar antes em cafés, mas, segundo Del Bosque, passaram para o coworking após a primeira visita ao local.

"Para começar, nós oferecemos conexão à internet e todos os serviços de um escritório, mas, sobretudo, aqui as pessoas encontram proximidade com outros. Em um Starbucks o profissional ficará cercado de pessoas que não têm interesse algum no que você está fazendo", declarou.

Um dos freqüentadores da Sandbox Suites é David Pascual, espanhol estabelecido em San Francisco que trabalha para o site YourStreet.com.

"Em nossa empresa, estamos espalhados pelo mundo. Aqui, somos apenas dois", diz ele. "Para uma pequena companhia com interesse em fazer contatos, é positivo ter um espaço no qual pode colaborar com mais pessoas e, além disso, é mais barato que alugar um escritório."

Como David Pascual, muitos visitantes habituais da Sandbox Suites têm ocupações ligadas à internet, para as quais o lugar físico de trabalho é secundário.

"Até certo ponto, eu poderia trabalhar até de Barcelona", reconhece Pascual, "mas estar aqui me oferece a possibilidade de ter um ambiente no qual seja possível me conectar a outros e fazer crescer um pouco o negócio".

FONTE: Folha Online

in Vida Curiosa

Como é que vive um engenheiro do ambiente?

Lâmpadas, só das fluorescentes, e um ecoponto na marquise. São os primeiros sinais de que nos encontrámos em terreno protegido. A casa de Pedro Santos, director-delegado da agência “EDV Energia” e presidente da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA), podia ser a de qualquer um. O engenheiro vive desde Setembro do ano passado num apartamento pequeno de um prédio antigo. “É emprestada”, diz, até concluir a casa que está a construir no bairro do Espadanal. Essa sim, “a verdadeira casa ecológica”. Mas voltemos ao apartamento pequeno.

“Hoje ter comportamentos ambientais significa poupar muito dinheiro”, afirma o engenheiro. As facturas de electricidade demonstram-no. Por cada dois meses, a família Santos, composta por dois adultos e duas crianças, gasta apenas 44 euros. A fórmula está em pequenos pormenores.

Na cozinha, os electrodomésticos são todos de classe A, ou seja, mais eficientes em termos energéticos. “São mais caros mas a diferença não é assim tão grande quanto isso”, justifica. A louça só se lava na máquina e a roupa só quando o tambor está a abarrotar. Ambos os equipamentos só funcionam à noite, durante um período de horas em que a electricidade é mais barata. É o chamado tarifário bihorário.

Passemos ao escritório. Os cartuchos da impressora são recarregáveis, assim como as pilhas. Os primeiros servem perfeitamente para uso corrente e custam menos de metade do preço dos originais. Quanto às pilhas, Pedro Santos já não se lembra da última vez que teve que comprar um pack. “É um investimento que claramente compensa”, assegura, com o carregador na mão.

O papel, como não poderia deixar de ser, também é reciclado. “E hoje até já não se distingue do papel normal, porque também é branco”. “É mais caro”, reconhece o engenheiro, “mas não muito e, de futuro, cada vez menos. A produção não o justifica e a tendência é que estes produtos sejam mais baratos, com o surgimento de taxas diferenciadoras positivas”.

O único equipamento electrónico em modo stand by na casa é a caixa da televisão por cabo. “Porque é um aparelho mais frágil, temos evitado o ligar e desligar”, justifica Pedro Santos. Todos os outros estão desligados.

Um dia por semana a trabalhar a partir de casa

Para o engenheiro, o aquecimento e as deslocações para o trabalho são actualmente os únicos impedimentos a um comportamento totalmente sustentável.

Em relação ao primeiro, a intervenção para uma melhor distribuição do calor deveria ser feita na própria construção da casa. Para quem tiver uma lareira, Pedro Santos recomenda a instalação de um recuperador de calor. “Com menos lenha aquecemos muito mais a casa e é um investimento que voltou a ter benefícios fiscais”, explica.

As deslocações para o local de trabalho, em Oliveira de Azeméis, são mais difíceis de fazer sem prejudicar o ambiente. Por isso, a mobilidade e os transportes são das temáticas que mais têm ocupado os técnicos da agência de energia. “Se na Linha do Vale do Vouga houvesse mais frequência de comboios, - já nem falo na qualidade - as pessoas utilizavam-na”, assegura Pedro Santos.

Ainda assim, a EDV Energia encontrou uma forma de dar o exemplo, ao ceder aos seus funcionários um dia por semana para trabalhar a partir de casa. “Poupa-se no combustível, protege-se o ambiente e promove-se o teletrabalho”, afirma o director. “Como a nossa gestão é por objectivos, o importante é que o trabalho apareça feito e bem feito”, justifica.

Casa “verdadeiramente ecológica”

Na sua nova casa, no Bairro do Espadanal, Pedro Santos pretende aplicar tudo aquilo que apregoa.

A residência aproveitará ao máximo a luz natural, assumindo um posição favorável ao sol, e será sustentada pelos melhores materiais do ponto de vista ambiental. A arquitecta escolhida pela família Santos, especializada em arquitectura bioclimática, assegurará esses dois pontos.

Para além disso, serão instalados equipamentos que reencaminham as águas pluviais para usos posteriores, nomeadamente no autoclismo e no sistema de rega. Uma caldeira de biomassa alimentará o sistema de aquecimento central e um painel solar térmico aquecerá a água.

A família está a ponderar ainda a aquisição de um painel solar fotovoltaico, que não só abasteceria a casa de energia, mas poderia também ser rentabilizado, através da venda à rede. “É algo que ainda não decidimos, porque é um equipamento que custa entre 20 e 25 mil euros”.

Será também no Espadanal, que Pedro Santos pretende recorrer à compostagem doméstica para se livrar dos restos de comida. Com um custo que não ultrapassa os 30 euros, o compustor faz a reciclagem dos dejectos, convertendo-os em adube natural que pode ser utilizado no jardim. “Os nossos avós já o faziam, mas para um buraco no jardim”, recorda.

in Jornal Labor, Anabela S. Carvalho

Lisboa adere programa internacional redução emissões carbono

Lisboa vai aderir à segunda fase de um programa de redução das emissões de carbono, a par de Birmingham, Hamburgo e Madrid, disse à Lusa fonte do gabinete do presidente da autarquia, António Costa.

O autarca desloca-se na quarta-feira a São Francisco, uma das cidades pioneiras do programa CUD, de redução das emissões de carbono, juntamente com Seul e Amesterdão.

O programa resulta de uma parceria entre a Clinton Global Initiative, da Fundação Bill Clinton, a empresa de consultoria Cisco e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

As áreas-chave para a redução das emissões de carbono são a gestão de tráfego, teletrabalho, edifícios inteligentes, planeamento urbano, energias renováveis e promoção de tecnologias «verdes».

A Cisco, empresa onde está o antigo conselheiro da Presidência da República Diogo Vasconcelos, já criou um grupo de trabalho para a cidade de Lisboa.

Em São Francisco, o programa teve repercussão em diversas áreas, desde os transportes à criação para cada cidadão da sua «pegada» ambiental, ou seja, as consequências para o ambiente dos seus gestos quotidianos.

Em Seul, o projecto centrou-se essencialmente na componente do teletrabalho e na melhoria do sistema de transportes.

ACL.

in Diário Digital

Bridging the Broadband Gap



Realizou-se no passado dia 14 e 15 de Maio em Bruxelas a conferência "Bridging the Broadband Gap", cujo objectivo foi o de sensibilizar os governos regionais para a importância da cobertura de banda larga nas regiões rurais.

Entre as conclusões configura a importância dessa cobertura na "Diversificação das actvidades económicas [no meio rural] para a criação de emprego e para uma melhor utilização das tecnologias de informação, nomeadamente para a dinamização de teletrabalho e para o suporte à criação e manutenção de actividades económicas em zonas rurais"

Trabalho em casa traz qualidade de vida e maior produtividade

Os chamados home offices chegam a 3,5 milhões; funcionários têm conforto e garantem economia para empresas

Já são 3,5 milhões os brasileiros teletrabalhadores, ou seja, aqueles que trabalham em casa. A maioria deles é de funcionários de empresas que optaram por fechar escritórios para reduzir custos desnecessários. O número é da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades).

Também conhecido como home office, o trabalho em casa é uma tendência, segundo especialistas e empresas.

Segundo Álvaro Mello, diretor executivo da Sobratt, nos EUA esse número é muito superior e cresce 30% ao ano.


texto integral em Bom Dia Preto

Teletrabalho na Renault francesa



A alta direção da Renault e os sindicatos franceses assinaram um acordo no dia 22 através do qual os empregados poderão trabalhar de dois a quatro dias por semana em casa.

Como diz a montadora, novas tecnologias facilitam a geração de novas maneiras de trabalho que tornam a empresa mais competitiva, e vêm de acordo com as aspirações de funcionários que aspiram por um melhor equilíbrio entre a casa e o trabalho. Reduzindo o transporte, o acordo também contribui à ação Renault de desenvolvimento sustentável.

O acordo aplica-se ao pessoal administrativo, técnicos, engenheiros e gerentes na empresa, e é voluntário. Para trabalhar de casa de dois a quatro dias por semana, o funcionário tem de receber aprovação de seu supervisor e passar pelo menos um dia por semana em seu local de trabalho normal. O acordo pode ser invalidado a qualquer momento, sujeito a um período de aviso prévio de um mês. Os telefuncionários mantêm seus direitos individuais e coletivos dentro da montadora. A Renault cobre o custo do equipamento de trabalho na casa – incluindo um computador laptop, uma conexão Internet de alta velocidade e uma cadeira ergonômica.

O acordo foi acelerado por mudanças tecnológicas recentes que facilitam novas maneiras de trabalhar e oferecem aos funcionários interessados a oportunidade de um melhor equilíbrio entre a carreira e a família. Novas ferramentas de telecomunicação possibilitam que o funcionário trabalhe tão eficientemente em casa como no escritório.


por José Luis Vieira

Jack Nilles comenta msg sobre telecentros!


Jack Nilles, pai do conceito Teletrabalho, comenta ideia dos Telecentros na Beira Interior.

I have long felt that home-based telework in Europe and Asia would be more difficult than in the US because of the disparity in home sizes (250 sq.m in the US vs 100 sq.m in Europe and less in most of Asia). So I was always surprised when I visited Europe to see so many home-based teleworkers. I think that you are still right; there needs to be more effort on developing neighborhood and regional telework centers. One of the chapters in my book Managing Telework concentrates on the issues of marketing telework centers.

Best regards,

Jack Nilles

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Jack M. Nilles
JALA International, Inc.
jnilles@jala.com
www.jala.com
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Inovação e Inclusão: O Reverso da Medalha


Tal como na Europa, boa parte da população activa pratica teletrabalho. O modelo mais usado nos EUA é o regime misto, isto é, trabalham 3 a 4 dias em escritórios e os restantes dias da semana em casa.
Esta situação ocorre porque há necessidade de controlo de custos nas empresas, a subida dos custos de combustíveis torna esta opção mais aliciante para empregados e empregadores.

No entanto nem tudo são rosas. Recentemente um funcionário do Departamento de Defesa dos EUA levou para casa um portátil da organização que continha o registo militar de 25.000.000 ex combatentes americanos, para efectuar uma análise estatística.
Sucede que a sua casa foi assaltada e o referido portátil roubado!

Este caso é uma excelente lição sobre métodos em teletrabalho.
Sempre que o objecto é informação confidencial, situação corrente nas empresas, o teletrabalho deverá funcionar sempre sobre um servidor central e não com os dados gravados no próprio portátil, pois o risco de roubo irá minar a confiança do empregador nesta modalidade de trabalho.

Entretanto o portátil já foi devolvido ao FBI!

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